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TEORIAS DE PIAGET E VYGOTSKY E O PROCESSO DE ENINO-APRENDIZAGEM

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Por:   •  4/11/2013  •  3.460 Palavras (14 Páginas)  •  1.057 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Entende-se, nos dias de hoje, por construtivismo, uma visão epistemológica de acordo com a qual o aprendiz, receptor, é sujeito do conhecimento, e o mestre, professor, apenas faz a mediação. Piaget é essencialmente epistemológico e seu enfoque é construtivista; para ele, o desenvolvimento independe da aprendizagem, ocorre de dentro para fora do sujeito e o professor deve ser apenas um facilitador. Desse ponto de vista, a publicidade pode ter o papel de facilitador na compreensão do universo, pois se utiliza da fantasia. Em relação aos conceitos de Vygotsky, as funções psicológicas superiores dependem da aprendizagem, são as que envolvem, por exemplo, consciência, intenção e planejamento. O homem nasce equipado com características próprias, mas é o animal menos dotado para sobreviver, necessita dos cuidados de alguém experiente.

Piaget preconiza, entre outros métodos, a proposições de situações-problema, a fim de forçar um desenvolvimento do arcabouço neurobiológico do aprendiz. Para o psicólogo russo Vygotsky, o melhor aprendizado é aquele que se adianta ao processo, tendo como objeto justamente a zona de desenvolvimento proximal. No primeiro titulo será comentado resumidamente sobre a história do construtivismo, que autores fazem parte dessa visão. Já no segundo título a concepção teórica de Piaget onde ele explica o desenvolvimento da aprendizagem do indivíduo, consiste em um processo de equilibração progressiva de suas dimensões sociais, de equilíbrio pessoal e cognitivo. A criança gradativamente vai elaborando novos conhecimentos, pautados na experiência e na interação com o meio físico social.

Observa-se, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem. No terceiro título a concepção teórica de Vygotsky explica aprendizagem da criança se dá desde o seu nascimento e se efetiva mais rapidamente com a aquisição da linguagem. A cada aprendizagem efetivada, chama-se Zona de desenvolvimento real o primeiro nível, enquanto o segundo nível, Vygotsky chamou de Zona de desenvolvimento potencial e a distância deste, dois desenvolvimentos chama-se zona de desenvolvimento proximal. Sempre comentando suas diferenças, enfim a conclusão deste conteúdo.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

• A HISTÓRIA DO CONTRUTIVISMO

A concepção Construtivista é um conjunto articulado de princípios em que se faz possível diagnosticar, julgar e tomar decisões fundamentais sobre o ensino. É um referencial excludente, mas aberto, na medida, em que ainda deve aprofundar muito em seus próprios postulados e na medida em que precisa enriquecer-se, em geral e para cada situação educativa concreta, partindo daquilo que se possui e ir progredindo à medida que as condições o permitam. “A aprendizagem significativa é o mecanismo humano, por genéricas ou categoriais. É preciso distinguir entre aprender o que significa a palavra conceito, ou seja, aprender qual conceito está representado por uma dada palavra e aprender o significado do conceito.” AUSUBEL (2003, p. 58)

Através dos estudos de Jean Piaget o construtivismo, consolidou-se sobre questões cognitivas e das relações pautadas na troca de experiências e no interagir com o meio. Outros teóricos, como, Vygotsky, Freinet, Wallon forneceram a sustentação científica necessária à sua viabilização. O Construtivismo defende a construção progressiva de estruturas cognitivas que acontece no interior de cada indivíduo, sendo este conhecimento fruto da interação entre o sujeito e o meio, resultado da ação que o sujeito realiza sobre o objeto que deseja conhecer. Os teóricos construtivistas não têm, em princípio, como preocupação científica o estudo do ensino e sim aprendizagem. De modo mais preciso, não estão voltados à questão do como ensinar, mas ao como o indivíduo aprende. O como ensinar é tarefa a que devem se dedicar os especialistas em educação, aproveitando os avanços teóricos conquistados por esses pesquisadores.

" Os teóricos do construtivismo constatam que o aluno é sujeito de sua própria aprendizagem, o que equivale a dizer que ele atua de modo inteligente em busca da compreensão do mundo que o rodeia, automaticamente estão dando uma grande "dica" aos educadores, e lançando também um grande desafio. É como se dissessem: "sejam o centro do processo de ensino; criem, junto com os alunos, os seus próprios caminhos; descubram alternativas pedagógicas em sala de aula"(Rosa, 1997, p.41).

Nesse sentido, Rosa nos mostra com clareza o papel do professor mediador, que a cada momento, em cada experiência, toma decisões pedagógicas conscientes: nunca está limitado a corrigir, pois além de informar, ele pode problematizar questionar, ajudar a construir, descobrindo alternativas pedagógicas em sala de aula baseado em sua experiência. Não existem fórmulas nem receitas na ação do professor, apenas, o dia-a-dia e o trabalho mostrará o caminho certo, onde o indivíduo é o centro do seu próprio percurso em direção ao conhecimento.

Ao abordar a Teoria Construtivista, como referencial útil para a análise, reflexão e atuação no desenvolvimento da aprendizagem não estão propondo um referencial igualmente útil para todos os âmbitos em que o professor deve mover-se, nem estamos apontando uma fórmula suficiente para obter um ensino de qualidade. Nesse processo, o indivíduo é o motor ativo e coordenador do seu próprio desenvolvimento. Quando se fala em construtivismo dentro da educação, muitas pessoas pensam que é uma teoria educacional, no entanto, nada mais é que uma teoria sobre o conhecimento, este assunto é bem visto por uns, mal vistos por outros, e ainda existem aqueles que não sabem o que isto significa. Fazendo uma análise sobre os anos que se passa dentro das escolas, talvez não se tenha boa recordação do passado, tanto quanto aos conteúdos estudados, quanto a nossa formação como indivíduos realizados intelectualmente.

Construtivismo significa isto: a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento. ( Fernando Becker 1992.p.7) Uma nova abordagem de ensino-aprendizagem começa a despontar nesse cenário: o Construtivismo. De caráter antiassociacionista, surge no período

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