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Dificiencia Mental

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Por:   •  16/5/2014  •  1.898 Palavras (8 Páginas)  •  338 Visualizações

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Deficiência Mental e Baixa Visão

O que precisamos saber sobre a deficiência visual...

• Como a criança com baixa visão ou cegueira se desenvolve e aprende?

• O que é comum e o que é diferente nos processos de desenvolvimento e aprendizagem que crianças com e sem deficiência visual atravessam?

• Essas questões são cruciais para definir o tipo de intervenção pedagógica indicada para esses alunos!

Cegueira: definição

“Para fins educacionais e de reabilitação, é considerada cegueira (amaurose) a ausência total de visão, incluindo a perda da capacidade de indicar projeção de luz” (ORRICO; CANEJO; FOGLI, 2007, p.120).

Baixa visão:definição

“Se caracteriza por uma perda severa da visão, não corrigível através de tratamento clínico, cirúrgico, nem com o uso de óculos convencionais. A sua ocorrência afeta o desenvolvimento eficiente do funcionamento visual para execução de tarefas da vida cotidiana a profissional. Ou seja, mesmo com o uso de óculos ou recursos óticos, enxergam muito pouco. (ORRICO; CANEJO; FOGLI, 2007, p.120).

Estatísticas

A Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que, anualmente, cerca de 500.000 crianças ficam cegas no mundo. Destas, 70% a 80% morrem durante os primeiros anos de vida, em consequência de doenças associadas ao seu comprometimento visual (BRITO; VEITZMAN, 2000).

Etiologia

Segundo Brito e Veitzman (2000), o fator econômico está fortemente relacionado à etiologia (origem) da perda visual.

Nos países em desenvolvimento, em especial os africanos e asiáticos, os agentes infecciosos são os principais causadores de doenças oculares.

As moléstias hereditárias apresentam-se com frequência maior nos países desenvolvidos, onde os agentes infecciosos influem pouco na perda visual.

Patologias mais comuns

Teste do olhinho: O que é?

É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não tem nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão (SBP).

Por quê e quando fazer?

A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar.

Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão (SBP).

Tipos de recursos

Recursos não ópticos:

São recursos que não utilizam lentes, incluindo todos os materiais que podem auxiliar as pessoas com visão subnormal a utilizarem da melhor forma a sua visão. Por exemplo, livros falados ou com letras grandes, revistas e jornais impressos com tipos maiores, baralhos com figuras e números grandes e cores fortes.

Recursos

Recursos materiais utilizados pelos cegos

Orientação e mobilidade

A Orientação e a Mobilidade estão presentes na vida de todos nós.

A Orientação é a capacidade de perceber o ambiente, saber onde estamos.

A Mobilidade é a capacidade de

nos movimentar.

A visão, normalmente, é o sentido que mais diretamente colabora para a nossa orientação e mobilidade.

Sugestões para a convivência com pessoas cegas ou com deficiência visual

Num local estreito, como uma porta ou corredor por onde só passe uma pessoa por vez, coloque o seu braço para trás ou ofereça o ombro, para que a pessoa cega continue a seguir você;

• Algumas pessoas, sem perceber, aumentam o tom de voz para falar com pessoas cegas. Use tom normal de voz.

Sugestões para a convivência com pessoas cegas ou com deficiência visual

Não modifique a posição dos móveis sem avisar a pessoa cega e cuide para que os objetos não fiquem no seu caminho.

Avise se houver objetos cortantes ou cinzeiros perto dela.

Conserve as portas fechadas ou encostadas à parede.

Para indicar uma cadeira, coloque a mão da pessoa cega sobre o encosto e informe se a cadeira tem braço ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha;

Seja preciso ao indicar direções. Informe as distâncias em metros ou passos.

Se houver alunos com deficiência visual na sua sala

Caso 1: Vítor

Vítor, por exemplo, aos 10 anos de idade, nunca tinha frequentado a escola. Morador de uma cidade do interior de um estado do Nordeste, era portador de uma doença ocular grave e apresentava baixa visão. A sua matrícula não foi aceita pela escola do bairro em que morava. Uma tia trouxe Vítor para morar com ela no estado de São Paulo e procurou atendimento oftalmológico e escolar. Vítor era uma criança inteligente e capaz de interagir com crianças e adultos, mas não dominava os conceitos que normalmente uma criança dessa idade adquire no decorrer do processo de escolarização nem havia desenvolvido a coordenação motora fina, por não ter realizado atividades que requeressem essa habilidade. À primeira vista, Vítor mostrava-se como uma criança muito tímida, com poucos recursos de sociabilidade, movimentos descoordenados, desconhecimento de letras, números e outros conceitos. Uma avaliação apressada que não levasse em consideração a sua história de vida poderia

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