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A Importancia Da Familia No Cuidado Ao Portador Mental

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Por:   •  1/8/2013  •  2.973 Palavras (12 Páginas)  •  626 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS - UNITINS

CURSO: Serviço Social - 2008/2

DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso II

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL.

NINIL.

Integrantes:

Celia Maria Araujo Oliveira Silva

SOLANE MENDES FERREIRA

KLEBER HONORATO DIAS

Ronae Minelle Milhomem Silva

Professores Avaliadores:

Albetânia Pessoa de Sousa

Nota: 9,30

Cidade: Tocantinópolis

Data: 07/2009

RESUMO

Este artigo tem como objetivo apresentar um estudo sobre a importância da família no cuidado ao portador de transtorno mental. Realizou-se uma revisão bibliográfica apresentando os pontos mais relevantes acerca dessa temática em que os autores ROSA (2008), SOUSA (2000) e MELMAN (2001) defendem idéias equivalentes sobre a Reforma Psiquiátrica e o cuidado da família. Também MENEZES (1981) aborda as formas de tratamento direcionados aos portadores de transtornos mentais. Fez-se um breve histórico acerca da família na assistência psiquiátrica, enfatizando a Reforma Psiquiátrica enquanto movimento que transformou o modelo hospitalocêntrico (tratamentos em hospitais), até a inserção da família no processo de tratamento.

Palavras Chave: Família, Transtorno mental e Reforma Psiquiátrica.

INTRODUÇÃO

De acordo com os estudos de ROSA (2008) percebe-se que durante muito tempo, os hospitais psiquiátricos foram o centro da assistência ao portador de transtorno mental, que tinham como princípio terapêutico o isolamento social e familiar dessas pessoas. Até então a família não acompanhava e muito menos se interessava pelo tratamento dispensado ao seu membro, ela via na instituição psiquiátrica a solução para sua questão, além disso, no cenário da saúde mental os familiares eram considerados propiciadores do adoecimento de seu familiar.

Frente a essa problemática surgem no Brasil críticas ao modelo excludente até então vigente destacando-se o Movimento de Reforma Psiquiátrica. Em meio a esse novo paradigma a família é chamada a desempenhar seu papel de cuidadora. Nesse sentido, este estudo surge da necessidade e interesse de um conhecimento mais detalhado sobre a temática que envolve a família no cuidado ao portador de distúrbio mental, uma vez que, considera-se relevante à participação dos familiares na reabilitação do doente mental não apenas como informante, mas também como principal aliada na reinserção social e familiar de seu ente adoecido, assim promovendo o bem-estar e melhoria na qualidade de vida de todo o grupo familiar.

Ao deslocar o conhecimento adquirido para o foco de familiares de pessoas com sofrimento psíquico, e entendendo a família como cuidadora nas situações de saúde e doença de seu membro, esse estudo teve por objetivo trazer uma reflexão acerca da família na área da saúde mental, procurando despertar um interesse maior e conscientizar os envolvidos nos aspectos referentes ao cuidado do portador de transtorno, enfocando a família como principal protagonista nesse processo.

Para atingir os objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa bibliográfica na qual procurou-se evidenciar um apanhado das principais bibliografias sobre o tema envolvido com a finalidade de fornecer dados atuais e relevantes. Para isso, a busca foi realizada em livros e literatura impressa, foram consultados autores com produções científicas na área em questão, tendo em vista uma busca seletiva a fim de alcançar o enfoque pretendido.

Dessa forma, o presente trabalho iniciará com um resgate histórico acerca de como os familiares estiveram excluídos na assistência ao portador de transtorno mental, bem como abordará questões relevantes sobre a inclusão dessa entidade familiar no processo de cuidado ao doente mental.

Portanto, espera-se que a partir deste momento seja construída uma nova história sobre tratamento psiquiátrico voltando-se para a família do portador de sofrimento mental procurando não somente envolvê-la nesse processo, mas também nortear a atenção dispensada a este núcleo familiar, visto que o membro com distúrbio mental manifesta o problema nesse ambiente e nada mais justo que essa se responsabilizar junto aos profissionais de saúde mental pelos cuidados.

DESENVOLVIMENTO

Para compreender o papel da família do portador de sofrimento psíquico é preciso retornar ao passado e perceber que nem sempre a relação dos familiares com a assistência psiquiátrica foi harmônica, pois a psiquiatria considerava a família “nociva ao tratamento”, ou seja, causadora da doença mental.

Foi a partir do psiquiatra Philippe Pinel, considerado o primeiro reformador da assistência psiquiátrica, que a loucura passou a ser objeto de intervenção

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