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Diversida Na Escola

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Por:   •  9/5/2013  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  432 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Considerando que a escola é formada por diversos grupos étnicos, ambos com seus costumes, tradições, crenças. O presente trabalho tem como objetivo buscar refletir com os espaços escolares estão tratando a diversidade, analisando por meio de uma entrevista quais são as dificuldade encontradas pelo pedagogo, pelo professor e pelo aluno ao tratar deste assunto e quais são suas proposta para vencer este desafio.

DIVERSIDADE NO ESPAÇO ESCOLAR

Para Vygotsky não há desenvolvimento sem aprendizagem ou seja o individuo só é capaz de se desenvolver se primeiro aprender e essa aprendizagem é adquirida através das experiências vividas em um determinado meio social e umas das principais formas de aprendizagem que adquirimos no meio social é a linguagem. A linguagem é a forma de se comunicar de um povo, através dela adquirimos e transmitimos conhecimento. Cada povo ou grupo social possui linguagem própria de se comunicar e essa comunicação é dada através da língua. A língua possui diversas formas e variantes, é uma entidade viva, dinâmica e é o código utilizado pelo ser humano para se comunicar com seus semelhantes, trocar informações, difundir idéias e conceitos, por meio dela é difundida a cultura, produto da ação humana. As idéias, crenças, normas, valores, tudo isso é cultura. A cultura é o que determina o que somos, através dela adquirimos novos conhecimentos e produzimos outros. A cultura é o que diferencia um determinado povo ou grupo social de outro, sua forma de falar, agir, vestir, sua comida.

Sabemos que a história da educação brasileira, é marcada por uma política de exclusão, onde a educação só era garantida para poucos, somente os ricos tinham este direito. Mulheres, pobres, negros, índios eram excluídos destes direito. A conquista de uma educação para todos foi marcada pela luta de vários movimentos sociais, e após anos de luta, desde da colonização, apenas em 1988, ultima constituição brasileira, onde a educação brasileira começa a ter um rumo verdadeiro. Várias são as leis que garantem a todos uma educação de qualidade e durante a década de 1990 foram organizadas diversas conferências internacionais, que visavam dar novos rumos para a educação brasileira, entre elas a Declaração Mundial de Educação para Todos, de 1990.

O documento estabelece objetivos que tem com horizonte uma educação destinada a todos os cidadãos, independente de raça, gênero, idade, das habilidades físicas, cognitivas de cada pessoa. Assim, todos devem ter acesso à escolaridade, aos bens culturais construídos socialmente, ao processo de produção e de difusão do conhecimento, utilizando-o para o exercício de sua cidadania.(CARVALHO,2005)

A LDB 9394/96, também garante uma educação de qualidade para todos:

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte

e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Dentre tantas características particulares é na escola que se dá a união de todas as raças, povos, grupos sociais. Diante de tanta diversidade como lidar com as particularidades trazidas por cada aluno? Pois, como é sabido ninguém é igual a ninguém, todos carregam uma bagagem diferente, uma determinada pessoa aprende de um jeito outra de outro, uns são mais lentos, outros mais rápidos, uns são ricos outros pobres, um é negro outro é branco, um fala de um jeito outro de outro.

Sendo assim é importante que a escola, através de uma gestão democrática crie uma proposta pedagógica curricular que leve em consideração desejo da comunidade escolar, do aluno e do professor, para que assim venha a atender a todas as culturas. No texto do documento sobre pluralidade cultural doas Parâmetros Curriculares Nacionais(PCN 1997, p. 15) diz: “saber discutir pluralidade a partir das diferenças dos próprios alunos é um modo de conduzir o tema de forma próxima a realidade brasileira”. Partindo dessa proposta cabe ao pedagogo garantir que todas as propostas contidas no PPP e na Proposta Curricular, idealizadas de forma coletiva sejam cumpridas e o mesmo passa a ser o mediador do professor ao analisar a sua prática. O pedagogo tem a missão de fazer despertar no professor a análise de sua prática, se sua metodologia de ensino está sendo seguida de forma correta, se está atendendo as necessidades específicas de cada aluno.

Segundo o pedagogo entrevistado, as dificuldades em lidar com a diversidade são vencidas através de um trabalho em conjunto e sistematizado entre professor, pedagogo e aluno. A adequação do currículo é fundamental para que o trabalho se desenvolva.

Outro ponto relevante é a participação da família nas atividades, pois acredita-se que desta forma a turma e o professor possam conhecer e contribuir para avanços mais significativos do aluno e o próprio se sentir mais amparado e seguro dentro do ambiente escolar e o mais próximo possível do familiar. A questão afetiva é mais do que evidente que favorece para um melhor desempenho e superação das dificuldades. Ainda neste contexto ressalta que

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