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Doença Celiaca

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Por:   •  27/9/2013  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  310 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A doença celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.

2. DOENÇA CELÍACA

A Doença Celíaca (DC) é uma enfermidade do Intestino Delgado, hoje considerada comum. É disparada e mantida pelo Glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada, e ocorre em indivíduos geneticamente predispostos.

No intestino existem as vilosidades, que são dobras microscópicas da mucosa e que servem para promover uma maior superfície de absorção dos alimentos. São também a sede de células com funções especializadas na digestão.

O contato do glúten com a mucosa determina inflamação e um encurtamento/ achatamento das dobras intestinais, com conseqüente diminuição da digestão e da absorção, podendo produzir sintomas e resultando no quadro clínico. Os pacientes apresentam vários graus de inflamação intestinal e atrofia das vilosidades.

Considerando a Europa e os EUA, a doença pelo glúten pode ocorrer em uma de cada 100 a 200 pessoas. No Brasil, acreditamos haver uma prevalência semelhante a das regiões referidas.

Parentes de primeiro grau podem apresentar a mesma DC, ainda que com sintomas pouco chamativos. Vale identificá-los para prevenirem as fases de mais sintomas ou mesmo as complicações no longo prazo.

A diarreia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.

2.1 Como se desenvolve

As evidências clínicas e os índices laboratoriais variam de manifestação alguma (DC Silenciosa) até importante resposta imunológica e de desnutrição calórico-proteica.

Pacientes com poucos sintomas (DC Oligossintomática) podem apresentar anemia e osteoporose, por exemplo, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida.

A DC Atípica é caracterizada por sintomas extra-intestinais como artrite, infertilidade, alterações hepáticas, neurológicas e psiquiátricas de variados graus.

A doença pode aparecer ou se manifestar em qualquer idade. Na criança, pode aparecer logo após iniciar o uso de cereais com glúten em sua alimentação, levando até as deficiências no seu desenvolvimento.

A diarreia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.

2.2 O que se sente

Diarreia é a evidência mais chamativa, ainda que não necessariamente a primeira.

São queixas ou constatações:

• fezes fétidas, claras, volumosas, sobrenadantes, com ou sem gotas de gordura;

• distensão abdominal por gases, cólicas, náuseas e vômitos;

• dificuldade de adquirir peso e facilidade para perdê-lo;

• baixa estatura;

• fraqueza geral;

• modificação do humor, dificuldade para um sono reparador;

• alterações na pele;

• fraqueza das unhas, queda de pêlos;

• anemia por deficiente absorção do ferro e da Vitamina B 12;

• alterações do ciclo menstrual;

• diminuição da fertilidade;

• inchaço dos membros inferiores;

• osteoporose.

É interessante a observação de que sintomas da infância podem desaparecer na adolescência, para reaparecer na maturidade ou mesmo na velhice.

3. DIAGNÓSTICO

Quando a história clínica é rica, a hipótese de Doença Celíaca surge naturalmente. Em certos ambientes, é válido testar o diagnóstico usando uma dieta isenta de glúten, por 2 a 3 meses: se o paciente melhorar com a suspensão e piorar com a reintrodução do glúten na alimentação, pode-se considerar uma confirmação diagnóstica.

Uma escalada de exames de sangue, fezes e de imagem, incluindo biópsia endoscópica duodenal por endoscopia, poderá ser necessária rumo ao diagnóstico: a observação de achatamento das vilosidades e o aumento da presença de Linfócitos Intra-Epiteliais na mucosa propõe fortemente o diagnóstico de Doença Celíaca.

A franca positividade dos Anticorpos Anti-Transglutaminase Tecidual (Anti - tTG) no sangue, tem importante valor diagnóstico.

A predisposição genética pode ser testada pela verificação dos alelos DQ2 e DQ8 em exame de sangue. Sua presença não faz o diagnóstico de DC, enquanto que a sua ausência, praticamente, exclui a possibilidade do paciente ter Doença Celíaca.

O diagnóstico diferencial deve

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