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ESPORTE NA MÍDIA OU ESPORTE DA MÍDIA: A INFLUENCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO FUTEBOL

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Por:   •  25/8/2014  •  2.064 Palavras (9 Páginas)  •  4.156 Visualizações

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Os meios de comunicação tiveram uma evolução grandiosa na medida em que os anos se passaram as primeiras formas que o homem encontrou de mostrar sua historia para o mundo, foi através das artes rupestres, que são as gravuras encontradas nas paredes de grutas e cavernas. Com o tempo, o ser humano passou por inúmeros meios nos quais serviam para que os mesmos se comunicassem entre os quais podemos citar: os papiros, correios, os telégrafos, o telefone. Porém, foi no ano de 713 tenha sido publicado um manuscrito em Pequim (primeiro jornal impresso) que dava os primeiros passos numa indústria de tanto sucesso nos anos vindouros, o termo só se tornou comum no séc. XVII. A partir daí o mundo começou a se interagir como um todo, pois as notícias eram divulgadas para todos sem exclusão.

Assim no final do séc. XIX e início de séc. XX, com a criação do rádio seguido da televisão, os meios de comunicação, com destaque, para a televisão, começaram a ter um papel fundamento para o prolongamento do capitalismo através, de suas publicidades, das propagandas e dos programas que atraiam o público consumidor, já que a recepção ou o consumo dos produtos oferecidos pela mídia tornam-se uma das práticas mais realizadas no cotidiano.

Segundo Gastaldo (2011, p. 41), o esporte e a mídia têm uma relação que vai além de uma mesma periodização histórica, pois, quando os dois atingem os meios de comunicação em massa, no século XX, o es¬porte passa a se tornar um dos principais assuntos a serem desenvolvidos nos meios de comunicação.

No Brasil, mesmo com as di¬ficuldades de ordem técnica para transmitir estes tipos de acontecimentos, o futebol já tinha o seu espaço nos meios de comunicação, sendo um dos principais programas do rádio, um bom apelo para se conquistar a audiência a partir do momento em que Getúlio Vargas autoriza a veicu¬lação de publicidade (1932). Neste mesmo período se dá o início da pro¬fissionalização do esporte no Brasil, que tem como marco o ano de 1933.

Em meio aos movimentos iniciais na década de 1970 de alteração na ordem econômica mundial, com os Estados Unidos mudando o padrão monetário, houve a busca pela mercantilização do esporte. Graças ao brasileiro João Havelange, que assumiu o comando da FIFA em 1974, há uma série de parcerias para que o futebol pudesse romper mais barreiras geográficas e gerar mais lucro.

A criação de valor no esporte através do marketing começou, no caso brasileiro, a partir da década de 1980, num processo que se alastrou para as placas na beira do campo, para ser a marca oficial de produtos, cam¬peonatos e uniformes de clubes. Porém, o principal ponto de mudança e espetacularização se deu através de uma terceira fase de utilização dos jogadores de futebol como estrelas publicitárias de produtos.

O primeiro nome a ser lembrado é o do jogador brasileiro Ronaldo, que em 1996 assinou o primeiro contrato de patrocínio exclusivo e vitalício com uma marca de material esportivo, mesmo ainda sendo um jovem de 20 anos. Foi o passo inicial para o surgimento de ícones de alcance globa¬lizado, envoltos num mercado mundial com interesses bilionários.

A partir disto, a mídia começou a cobrar mais dos jogadores que eram taxados como estrelas publicitárias, estes tinham que render na vendas de produtos assim como dentro de campo. Partindo deste pressuposto, este trabalho tenta responder a seguinte questão: Qual a influencia que os meios de comunicação possuem no rendimento de um atleta dentro de campo? O futebol pode ser considerado um meio de comunicação?

2. HIPÓTESES

Acredita-se que os meios de comunicação conseguem mexer com os psicológicos dos jogadores, influenciando assim no rendimento dos mesmos, principalmente em jogadores de times da série A.

Para aperfeiçoar a pesquisa, serão realizadas várias etapas para que se chegue a uma resposta sobre o assunto. Dentro das etapas existentes, estão às maneiras, como são vistos os meios de comunicação e o futebol, como são tratados dentro do campo e fora do mesmo e o que pode ser mudado.

O primeiro passo trata-se de realizar um levantamento do maior numero de dados possíveis sobre o assunto abordado, e para isso precisa-se de muita leitura, Após isto, precisa-se fazer o agendamento e acompanhamento de entrevistas individuais com os jogadores de ambos os times.

3. OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

O objetivo desta pesquisa será mostrar se há ou não interferência da mídia no rendimento dos jogadores dentro de campo.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Identificar quais vertentes são capazes de mexer com o rendimento do atleta dentro de campo.

Mostrar que o futebol também é considerado um meio de comunicação

4. JUSTIFICATIVA

O projeto mostrará que se os meios de comunicação conseguem ou não influenciar o rendimento dos atletas dentro do campo e ao mesmo tempo abordará a vertente do futebol como parte da mídia.

Desta forma Lash e Lury (2007: 43-44) argumentam que a partida de futebol tornou-se só por si um meio de comunicação, ou seja, “um espaço tridimensional de quase-comunicação em massa”. Os autores acreditam que o conteúdo acaba por ser a combinação da partida, em si, com a recepção de uma audiência que consideram tão interativa que acaba por fazer parte do espetáculo. Isto implica que o desporto tenha ganhado uma autonomia em relação aos meios através dos quais é transmitido, não só porque, na sua gênese, foi pensado para ser visto no local, mas também porque acabou por ocupar um grande espaço na programação dos media, ganhando uma primazia sobre estes, sem nunca perder a sua autonomia.

Porém, a relação dos meios de comunicação de massa com o esporte contemporâneo é cada vez maior e interdependente. O esporte necessita da mídia para a divulgação das modalidades esportivas para induzir à prática, visando o aspecto financeiro ou o “aparecimento” de seus atletas, tornando-os modelos, exemplos de superação que devem ser seguidos. Os veículos por sua vez dependem do esporte para obter audiência, para difundir um espetáculo que gera lucro, que cumpre funções políticas e econômicas cada vez mais importantes e aliena o público, transformando-os em espectadores de um esporte-espetáculo.

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