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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

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Por:   •  30/10/2014  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  428 Visualizações

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Introdução

O mercado brasileiro varejista de supermercados no Rio Grande do Sul não é diferente do que ocorre no restante do Brasil, tem sido alvo de grandes investimentos de redes estrangeiras que vêm em busca de novos mercados consumidores, uma vez que seus mercados de origem apresentam sintomas de saturação.

De acordo com o AGAS O trabalho de Aguiar e Concha-Amim após o Plano Real houve maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras no Brasil. A modernização dos sistemas e aparelhos operacionais brasileiros acelerou-se com abertura econômica em 1994 e avança mais rapidamente, quanto mais ameaçadas as redes sentirem-se com a entrada de novas empresas estrangeiras no País.

Os grupos estrangeiros estão cada vez mais interessados em investir no Brasil, a exemplo, dos grupos Sonae, Carrefour, Wal Mart e Royal Ahold. O Brasil oferece atrativos para estas grandes redes comerciais, uma vez que há grande mercado consumidor, baixo poder de competitividade instalado e pouca restrição da legislação quanto à entrada de novas empresas no mercado.

Após 1995, ocorreu a modernização do setor supermercadista, através do uso de novas tecnologias, reestruturação das relações com fornecedores, migração do poder de mercado da indústria para o varejo e processos de fusão e aquisição.

Com intuito de enfrentar estes novos desafios à que estão sendo expostas, as empresas brasileiras procuram fazer investimentos no sentido de aumentar seu poder competitivo, através de melhorias nas lojas, vendas das lojas menos rentáveis e criando organizações com central de compras e distribuição nas redes varejistas de médio e pequeno porte. Assim, num cenário muito competitivo, a empresa que não se ajustar a este ambiente ou não desenvolver meios e processos para aumentar a eficiência de comercialização, tende a perder seu espaço econômico ou até mesmo desaparecer do mercado. Segundo especialistas, uma forma de contornar este problema, é definição do nicho de mercado e foco de atuação, por parte da empresa. Também sugerem ao pequeno empresário criar um conjunto de elementos que proporcione aos funcionários motivação e o ânimo para permanecerem na empresa, e que explorem mais o conceito de vizinhança, de supermercado tradicional. Segundo a Superhiper (Maio-2006), uma das estratégias das grandes redes de supermercado é explorar o conceito de vizinhança, através da abertura de pequenos estabelecimentos com no máximo duas check-outs. Ainda, conforme a Revista Superhiper, os índices de crescimento das três primeiras colocadas no ranking de 2005, foram menores que as empresas de menor porte.

Quanto as empresas nacionais que não conseguem se ajustar à nova realidade podem optar pela associação ao capital estrangeiro como uma estratégia de permanecer no mercado. No setor supermercadista de um modo particular em Porto Alegre, observa-se uma expansão das grandes redes estrangeiras e brasileiras através da aquisição de pequenas e médias empresas do setor.

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Um mercado é constituído de compradores e vendedores. A palavra mercado pode tanto se referir a uma economia como um todo – o mercado brasileiro ou mercado do Rio Grande de Sul, por exemplo – ou a um produto ou um setor específico qualquer – o mercado de trabalho, o mercado agrícola, o mercado de automóveis, de calçados ou de livros. Neste texto trata-se do setor supermercadista do Rio Grande do Sul que o setor de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. Costuma-se dizer que no mundo capitalista os problemas econômicos são regidos pelo mercado financeiro isto é a saúde financeira das empresas as grandes engolem as pequenas, ou as pequenas que não querem fechar tem que se adequar e investir em profissionalização. Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. O diferente desses modelos está condicionado ao objetivo ao qual a firma se propõe: aumentar os lucros, participação no mercado, margem de rentabilidade sobre o custo. Agora quanto aos objetivos, as empresas dão de cara com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar margem sobre os custos diretos. Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da empresa vai ser sempre maximizar o lucro total. Se a empresa aumenta a produção e a receita adicional for maior que o custo adicional, o lucro aumentara e neste caso, não encontra seu ponto ideal de equilíbrio. Se a receita adicional for menor que o custo adicional, o lucro estará caindo e o prejuízo aumentando. A receita marginal deve ser igualada ao custo marginal. E neste setor os seguimentos de mercados são extremamente importantes. Assim vamos explicá-los:

Monopólio

Uma estrutura de mercado monopolista apresenta três características principais: uma única empresa produtora do bem ou serviço, não há produtos substitutos próximos, existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. As dificuldades de acesso de novas empresas neste seguimento podem ocorrer de três formas: Monopólio puro e natural, proteção de patentes e controle sobre o fornecimento de matérias chave adição no mercado. Uma hipótese implícita no comportamento do monopólio e que não se acredita que os lucros elevados que se obtém a curto prazo não atraíram novos concorrentes. E que mesmo a longo prazo o mercado continuara monopolista. A firma monopolista não tem curva de oferta, pois não tem uma curva que mostre uma relação estável entre determinados preços para apenas uma quantidade de vendas isto é a oferta é um único ponto sobre a demanda. A existência de entraves à entrada de novas empresas permitira a persistência de lucros altos também a longo prazo.

Concorrência Imperfeita

E uma estrutura de mercado com as seguintes características: muitas empresas do setor, produzindo um dado bem ou serviço, cada empresa produz um produto diferenciado mas com substitutos próximos, elas tem poder sobre os preços dado que os produtos são diferenciados e o consumidor tem opções de acordo com a sua preferência. As diferenças dos produtos são físicas, embalagens, promoção de vendas, manutenção e atendimento pós-vendas, etc.. Como não existem barreiras para entrada de novos concorrentes a longo prazo a tendência de apenas lucros normais e como em concorrência perfeitas, ou seja, o lucro extra-ordinário a curto prazo atraem nos empresas do setor

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