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Economia, Economia Social E Cooperativismo

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Por:   •  19/6/2013  •  2.590 Palavras (11 Páginas)  •  541 Visualizações

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COOPLISBOA,

UNIÃO DE

Cooperativas de Consumo, uCRL

Índice

 Introdução----------------------------------------------------------------------4

 COOPLISBOA – História e Origens---------------------------------------5

 Teorias Explicativas da Governação---------------------------------------6

 Princípios Básicos do Cooperativismo-------------------------------------9

 COOPLISBOA – Estatutos-------------------------------------------------12

 Análise e Discussão----------------------------------------------------------15

 Conclusão---------------------------------------------------------------------16

 Bibliografia-------------------------------------------------------------------17

Introdução

O seguinte trabalho encontra-se organizado de forma a clarificar as teorias mais relevantes e os princípios básicos do cooperativismo, e desta forma a enquadrá-los com os estatutos da cooperativa COOPLISBOA.

O que é o Cooperativismo?

Cooperativismo define-se como sendo o sistema económico que faz das cooperativas a base de todas as actividades de produção e de distribuição do capital, tendo como objectivos propagar os ideais onde se encontra fundamentado, de forma a atingir o seu desenvolvimento económico e social. Uma cooperativa é um grupo de pessoas com um objectivo em comum, tentando atingir os objectivos propostos na sua constituição organizacional.

O movimento cooperativo moderno surgiu, em conjugação com o capitalismo, no início do século XIX, de forma a atenuar os efeitos mais penalizantes para os trabalhadores. Portanto, integrou-se com naturalidade no meio associativo, no qual o movimento operário organizou-se ao lado dos sindicatos e dos partidos políticos operários.

Foi em Rochedale, Inglaterra, numa fábrica de têxteis que tudo começou, com a união dos operários dessa fábrica que se uniram perante a crise gerada pela revolução industrial.

COOPLISBOA – UNIÃO DE COOPERATIVAS DE CONSUMO, UCRL

História e Origens

A COOPLISBOA, a maior empresa do ramo do consumo, é uma união de cooperativas que associa também outras entidades sem fins lucrativos e que tem como objectivo providenciar o seu aprovisionamento, bem como assegurar a coordenação económica das suas actividades. Foi fundada em 1984, em Setúbal, onde se assume como a maior cooperativa do distrito. Faz parte do GRUPO COOP, participando activamente nos projectos por ele desenvolvidos. Ocupa o 17º lugar no ranking cooperativo.

Em conjunto com a Fenacoop dinamiza políticas de promoção dos ideais cooperativos de defesa do consumidor, do ambiente e da intercooperação.

De entre as variadas iniciativas levadas a cabo ao longo de 2007, refiram-se as seguintes: assunção dos custos de reciclagem dos resíduos gerados pelos produtos COOP; recolha de resíduos sólidos nas Lojas COOP; 19º Convívio Coop; o Magusto Coop; festas natalícias; apoio a actividades desportivas dos trabalhadores e participação em meias maratonas.

Ainda no âmbito das políticas referidas, a COOPLISBOA está envolvida nos órgãos de informação do ramo, participando no Informarcoop (folha informativa direccionada para dirigentes e trabalhadores) meio que assume também um papel formativo ao nível técnico e de sensibilização para “Os Princípios e Valores Cooperativos e a necessidade de intercooperar” e para “A missão das cooperativas enquanto Associações de Consumidores”; participa igualmente na ECOOP, revista das cooperativas de consumidores e principal meio de comunicação exterior, dirigida a cooperadores e consumidores, chamando à capa temas de interesse actual como a “Alimentação saudável – consumo de álcool pelos jovens”; “Segurança de crianças na internet”; “Biocombustíveis – Energia nuclear”; “Cooperativas mais antigas e memórias”; e, “História recente das Cooperativas”, entre outros.

Teorias Explicativas da Governação

Existem três teorias organizacionais sobre a governação, são elas, as teorias gestionária, de agência e dos interessados.

A Teoria Gestionária

A teoria gestionária baseia-se na teoria da «Revolução da Gestão» de Burnham (1941).

O managerialism que apresenta uma nova classe social dos gestores, surge através da sequência da evolução organizacional que levou à separação entre a propriedade e o controlo e com a proliferação de interessados e emergência de gestores profissionais que controlam a empresa. Esta teoria, afirma que tendo os gestores o conhecimento e poder para dirigir a indústria poderiam converter-se uma nova classe dominante com capacidade para sujeitar a sociedade em todo o mundo e estabelecer as escolhas básicas tanto no interior como no exterior das organizações.

A Teoria da Agência

A teoria da agência caracteriza-se pela delegação de poderes de competências, por parte dos accionistas, em gestores nomeados para assegurarem a governação operacional das empresas.

Os gestores funcionam como representantes dos accionistas, tendo o poder decisivo e executivo. Para assegurar que os gestores assumam na íntegra a governação das empresas, os accionistas vêem-se obrigados a criar mecanismos de controlo e a presentear os gestores com incentivos financeiros. Neste sistema de governação existe uma clara separação entre a posse da propriedade e a sua gestão.

Os accionistas são os principais responsáveis pelas empresas, sendo que os gestores são quem asseguram a sua governação. Esta dupla vertente

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