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Educacação Corporativa

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Por:   •  17/3/2015  •  2.146 Palavras (9 Páginas)  •  98 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O mercado está cada vez mais competitivo, as organizações devem se conscientizar da necessidade de investir na qualificação de seus colaboradores e parceiros, como um elemento-chave na criação de diferencial competitivo. A Educação Corporativa é um sistema que realmente dará sustentação para uma atuação estratégica e bem-sucedida das empresas.

O processo educacional dentro de uma organização deve ser exercido pelos líderes e gestores que assumem o papel de educadores, essa postura é necessária para obtenção de resultados positivos para a empresa que obtém mais lucros e o funcionário que vai agregar conhecimento para o seu crescimento profissional.

As empresas foram percebendo ao longo dos anos com as mudanças do cenário mundial a necessidade de corrigir as deficiências de sua equipe de colaboradores e passaram a adotar estratégias em busca de diferencial competitivo.

A educação corporativa é utilizada como uma ferramenta de aprimoramento e desenvolvimento de competências na implantação de estratégias para o aprimoramento profissional e pessoal do indivíduo nas organizações, este conteúdo visa debate sobre as necessidades, vantagens e dificuldades encontradas pelas empresas ao aplicar este processo.

2. DESENVOLVIMENTO

Nas décadas de 50 a 70, empresas americanas mudaram o foco do treinamento de seus funcionários, passando da mera atualização de qualificações e experiências profissionais para um ensino que objetivava melhoria nos seus processos de trabalho. Os programas de treinamento incluíam um currículo de opções para que os gerentes escolhessem os cursos que julgassem ser os mais adequados. Enfocava-se, em geral, a qualificação técnica para promoção na empresa. Partia-se do pressuposto de que ao qualificar melhor seus funcionários a empresa obteria deles maior produtividade e maior grau de comprometimento. Como evolução desse pensamento, as próprias empresas perceberam que os gerentes poderiam dividir com os empregados a responsabilidade pelo aumento de sua produtividade.

Surge uma nova concepção de capacitação organizacional. Os esforços de treinamento passaram para ações de Educação Corporativa; da realização de eventos únicos em uma sala de aula, cujo objetivo é desenvolver qualificações isoladas, passaram à criação de uma cultura de aprendizagem continuada, na qual os funcionários aprendem uns com os outros e compartilham inovações e melhores práticas com o intuito de solucionar problemas reais.

Em 1995 já havia registros da busca pelo aprendizado informal. Pretendia-se não mais a conclusão de um curso formal, mas sim o desenvolvimento da capacidade de aprender e de dar continuidade a esse processo. Os departamentos de treinamento, que antes respondiam a demandas de cursos específicos e apresentavam pouca interação em relação aos resultados, reestruturaram seus ambientes de aprendizagem para que se tornassem proativos, centralizados, determinados e realmente estratégicos. Nesse novo ambiente, a responsabilidade pelo processo de aprendizagem foi transferida do departamento de treinamento para os gerentes. Como consequência dessa evolução houve uma maior preocupação das empresas em se adequar ao ambiente competitivo decorrente do atual processo de globalização. Hoje os clientes e fornecedores podem estar na mesma rua ou do outro lado do mundo, falando em outro idioma. Informações preciosas são criadas a todo instante e a novidade de agora, daqui a pouco poderá tornar-se obsoleta. A educação continuada tornou-se essencial para a manutenção da empregabilidade e as organizações estão despertando para essa necessidade.

Atualmente as organizações caracterizam-se por possuir menos fronteiras e pela comunicação mais rápida com seus funcionários, clientes e fornecedores de produtos e serviços. As corporações estão optando por uma organização plana, enxuta e flexível, caracterizada por um processo decisório descentralizado que valoriza a rapidez das ações e a eficiência, o trabalho em equipe, os mercados globais e o foco nas necessidades dos clientes. As pessoas precisam estar dispostas a desenvolver e aumentar seu nível de conhecimento porque percebem as potenciais ameaças do ambiente sobre a estagnação intelectual, abalando, principalmente, a segurança profissional. Quanto maior o leque de conhecimentos maiores as chances de alocação e realocação no mercado de trabalho. O conceito de emprego deu, então, lugar ao conceito de empregabilidade, ou seja, a capacidade de o indivíduo manter-se atualizado e apto a desenvolver suas atividades profissionais em um mercado de trabalho instável, de expandir o seu diferencial competitivo e despertar o interesse das organizações concorrentes.

As empresas deste século vivem numa economia em que o valor agregado é cada vez mais criado pelo capital humano. Ocorre neste momento uma fusão entre trabalho e aprendizagem com ênfase no desenvolvimento da capacidade de aprender do indivíduo. Nesse ambiente global, em constante transformação, é necessário desenvolver um modo de pensar compartilhado por todos os funcionários para garantir o sucesso de longo prazo da organização. Exige-se deles o domínio de papéis e qualificações totalmente novos, baseados em agilidade, flexibilidade e competitividade, ao mesmo tempo em que se requer a eliminação de desperdícios e excessos. Observa-se também a valorização do relacionamento empresa/cliente com ênfase na comunicação e na negociação. A empresa atual reconhece que é preciso desenvolver um relacionamento com o cliente, ouvi-lo atentamente e ser criativa na solução de problemas, para produzir soluções diferenciadas capazes de alavancar o seu negócio. Assim, na atualidade, as transações realizadas exigem do trabalhador um conjunto de qualificações, conhecimentos e competências muito mais amplos do que no passado. Consequentemente, as técnicas de aprendizagem adquirem maior importância, pois as chances de uma organização implementar mudanças com sucesso dependem da capacidade dos funcionários de aprender.

A educação não termina quando o aluno se forma na escola tradicional. MEISTER (1999, p.11) afirma que “nosso conhecimento e nossas qualificações só são adequados durante um período que pode ir de 12 a 18 meses, depois do qual precisamos reabastecê-los para competir na economia global do conhecimento”. Portanto, é necessário que os trabalhadores construam sua base de conhecimento ao longo da vida, já que trabalho e aprendizagem se sobrepõem em todos os tipos de atividades.

2.1 Informações

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