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COOPERAÇÃO: PLANEANDO A CARREIRA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O PROFISSIONAL DO FUTURO

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Por:   •  26/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.725 Palavras (11 Páginas)  •  363 Visualizações

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EMPREGABILIDADE: O PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O PROFISSIONAL DO FUTURO.1

Resumo

As mutações do mercado enfatizam a necessidade dos administradores repensarem o papel que lhes cabe na sociedade de consumo e uma das ferramentas que podem ser utilizadas para que ele se mantenha empregado empregável é o planejamento de carreira. Com organizações cada vez mais enxutas, tecnologias cada vez mais sofisticadas, o profissional vai perdendo seu lugar. É preciso então que ele adote a postura de não parar de aprender a fim de que possa assumir as mais variadas funções geradas pelas novas tecnologias. A idéia de “estabilidade no mercado, uma boa remuneração, um futuro profissional relativamente bem traçado e previsível, uma formação adequada” (CHANLAT, 1996: 14), não mais se aplica à realidade corporativa atual devido a mudanças sociais, políticas e econômicas. O presente trabalho visa analisar a necessidade de planejamento de carreira do Administrador como dinâmica da empregabilidade no mundo corporativo, observando questões ligadas à aquisição e manutenção do emprego, assim como as competências que o mercado de trabalho valoriza.

Palavras- chaves: empregabilidade; planejamento de carreira; mercado de trabalho.

• Considerações iniciais

Empregabilidade é um termo recente bastante discutível no cenário corporativo atual de reestruturação do emprego em nível mundial, onde se percebe uma diminuição dos cargos, inversamente proporcional ao número de pessoas desocupadas. Este aspecto representa a probabilidade das pessoas terem que apresentar atributos que os empregadores impõem como necessários para o desempenho da organização (MOROSINI, 2001). Empregabilidade pode ser interpretada como o conjunto de ações e comportamento das pessoas, a fim de desenvolver habilidades que promovam sua colocação no mercado de trabalho. Este termo ainda pode ser entendido como “habilidade de obter ou manter um emprego ou trabalho” (MINARELLI 1995, p. 37), referindo-se à condição do empregado se manter no mercado. O termo teve seu advento na década de 90, movido pela globalização, com a abertura do mercado brasileiro às importações e à revolução tecnológica. Principalmente esses fatores impulsionaram a busca por um maior desenvolvimento da mão-de-obra, trazendo empregabilidade como um novo conceito para o perfil do trabalhador, que deve apresentar capacidades diversas, indo muito além do exigido em sua área de atuação, tornando-se polivalente em conhecimento e habilidades. É o “conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e relações que tornam o profissional necessário não apenas para uma, mas para toda e qualquer organização [...] Agora, mais importante que apenas obter um emprego, é tornar-se empregável, manter-se competitivo em um mercado em constante mutação. Preparar-se, inclusive, para várias carreiras e diferentes trabalhos – às vezes simultâneos” (MEHEDFF, 1997: 40). Empregabilidade pode ser entendida, então, como a condição de ser empregável, é a capacidade do profissional se manter ou encontrar um novo emprego.

Uma das bases da empregabilidade, um componente essencial está na educação profissional de forma continuada, e, no caso deste estudo, no planejamento de carreira. No mercado competitivo, é fundamental manter-se atento às novas metodologias que contribuam com a potencialização das habilidades dos colaboradores. Investir nisso ajuda a confeccionar um quadro de pessoas engajadas e comprometidas com os objetivos da empresa, como um dos projetos essenciais e que oferece diversos caminhos para o desenvolvimento. Planejamento de carreira existe para dar sustentação à empregabilidade.

Fonte: Adaptado de (MOROSINI, 2001).

• Empregabilidade X Planejamento de Carreira

Empregabilidade é tida como o conjunto de ações que contribuem para o desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimentos que vão proporcionar ao profissional uma colocação no mercado de trabalho. Embora sem uma definição precisa nos dicionários, o que caracteriza o termo como um jargão, é bastante utilizado por empregadores e empregados. Teve seu surgimento por volta da década de 90, com o aquecimento da economia mundial, com o advento da globalização e o desenvolvimento cada vez mais intenso das tecnologias utilizadas pelas empresas. Tudo isso fez com que os profissionais tivessem que buscar atingir níveis maiores de desenvolvimento pessoal para manter-se inseridos no mercado de trabalho.

Minarelli (1995) descreve empregabilidade como a condição de ser empregável, utilizando de maneira efetiva seus conhecimentos, habilidades e atitudes estimuladas pela educação continuada e treinamentos. Neto (1998) ressalta a importância dos profissionais estarem em constante aperfeiçoamento, sendo a busca por novos conhecimentos fator fundamental ao desenvolvimento. Marshal Goldberg, apud Case (1997, p. XVI) diz que empregabilidade “é a capacidade de desenvolver habilidades para atual e para as futuras carreiras do profissional.” Case, Case e Franciatto (1997, p.4) enfatizam que “se ele estiver atualizado, flexível, reciclado e motivado, encontrará trabalho sempre, mesmo num mundo em profundas transformações”. Para Bates e Bloch (1997, p. 49) é preciso “...assumir o controle da sua própria carreira, desenvolvê-la, e gerenciá-la a fim de melhorar sua ‘empregabilidade’ (capacidade de conseguir emprego) e obter satisfação e prazer com o trabalho”.

O mercado exige profissionais preparados capazes de compreender as mutações e exigências próprias do setor, como pode ser observado nos trabalhos de Antunes (1997), Bresciani (1997), Campos (1997), Carleal (1997), Castro (1997), Eatwell (1996), Gorz (1995), Maia (1997), Oliveira (1998). Hoje os profissionais da administração encontram-se num paradoxo referente a tal situação, quando vêem a busca cada vez maior para reduzir o número de empregos nas empresas, onde os próprios empregadores dividem-se nas opiniões entre a abertura para mais cargos e investimentos no preparo dos funcionários. Observamos a necessidade de profissionais que entendam a dinâmica do mercado, que procurem as respostas adequadas para tal realidade de forma estratégica e possível de ser posta em prática. Para isso é preciso que cada profissional faça investimento constante na educação profissional, repense a carreira, como fundamental para obter sucesso no cenário corporativo atual e futuro. O ensino universitário deveria apresentar matérias específicas aliadas ao ensino de habilidades que pudessem ser aplicadas

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