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Empregabilidade

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Por:   •  8/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.936 Palavras (20 Páginas)  •  245 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

A empregabilidade significa o conjunto de competências e habilidades necessário para uma

pessoa manter-se colocada em uma empresa. Significa a capacidade de conquistare de manter

um emprego de maneira sempre firme e valiosa. E como a natureza do emprego está mudando

rapidamente, essa capacidade deve necessariamente incluir flexibilidade e inovação da pessoa

para acompanhar essa mudança irresistível. O emprego está se tornando temporário, parcial,

fugidio e passageiro. Mais do que isso: multifuncional, flexível e mutável.

Além disso, a tecnologia vai queimando velhas ocupações e criando novos empregos. O

importante agora não é mais somente conseguir um emprego, mas assegurar a empregabilidade:

tornar-se e manter-se empregável ao longo do tempo apesar das mudanças na natureza do

emprego. Conseguir manter-se surfando na crista das ondas que aparecem e se alternam

continuamente neste tempestuoso mar de mudanças. Estamos vivendo na era da

empregabilidade.

Na verdade, o emprego está se tornando um artigo escasso nos tempos de hoje. A carteira

assinada é um documento que está rareando na praça. As empresas estão fazendo um intenso

regime de recursos e suas estruturas organizacionais estão emagrecendo dia a dia, reduzindo

níveis e cortando pessoas. Nessas condições, os gerentes que restam não têm condiçõesde dar

atenção à carreira de sua equipe. A carreira tornou-se um bem muito precioso para ser relegado a

terceiros. A direção da carreira foi devolvida a cada executivo ou funcionário. Quem tem de cuidar

da carreira é cada um.

As empresas também abandonaram a postura paternalista de garantia de emprego eterno que

predominou durante décadas a fio. Antes, a carreira exigia dedicação, lealdade e garra para

galgar os patamares da hierarquia da empresa. Em troca, a empresa oferecia um emprego

vitalício até a aposentadoria e cuidava da carreira do empregado como se ele fosse seu

dependente. Com a nova visão do mercado e do trabalho, houve uma profunda mudança no

contrato de trabalho e, em conseqüência, a quebra do vínculo trabalhista, desestabilizando a

relação entre empresa e empregado. Agora, a peteca está nas mãos de cada funcionário.

Depende de cada um a administração de sua carreira e das condições pessoais de sobrevivência

e crescimento nessa luta incessante. É o autogerenciamento de carreira. Com a necessidade de

funcionar com estruturas enxutas e simples, mas com o mesmo nível de qualidade e de

produtividade, o emprego tende a reduzir-se cada vez mais e as pessoas que nele permanecerem

terão suas funções e atividades modificadas para acompanhar a evolução do mercado. A

competitividade está exigindo de cada pessoa um incessante investimento em sua carreira e em

sua preparação e qualificação profissional.

As Bases da Empregabilidade

Conquistar e manter o território profissional requer muito jogo de cintura.

As bases da empregabilidade repousam sobre competências que as empresas requerem de seus

executivos em diferentes graus, como:

1. Agregar valor e contribuir para a empresa:

O primeiro dos malabarismos: é não mais perguntar o que a empresa pode fazer por você, mas

sim o que você pode fazer por ela e que seja relevante para o seu negócio e para o seu sucesso.

A sua contribuição pessoal à empresa deve ser valiosa e relevante. E diretamente relacionada

com o sucesso empresarial. O seu desempenho profissional será medido por isso. É dando que

se recebe, mas é, sobretudo dando aquilo que é relevante e básico para a empresa. É essa sua

contribuição pessoal que irá determinar o seu sucesso na empresa. É preciso agregar valor ao

negócio e ao cliente. As pessoas que não o souberem fazer ou não o conseguirem certamente

ficarão de lado na corrida para o sucesso.

2. Ser responsável:

O segundo dos malabarismos: é ser responsável, assumir compromissos com a empresa e

responder por eles, mesmo não tendo suficientes recursos pessoais para poder chegarlá. O bom

funcionário não é mais aquele que cumpre ordens e faz a sua rotina quotidiana exatamente da

maneira como aprendeu na época em que ingressou na empresa. Hoje, o bom funcionário não é

o que localiza e aponta o problema, mas aquele que traz a solução. Não é mais o que executa

perfeitamente a rotina burocrática, mas o que satisfaz a necessidade do cliente.

3. Ser leal:

O terceiro malabarismo é ser leal à empresa. Isto significa não somente vestir a camisa da

empresa, mas aportar valor ao negócio,

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