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Por:   •  18/9/2014  •  Seminário  •  555 Palavras (3 Páginas)  •  154 Visualizações

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prática tem demonstrado que a maior fonte de aprendizagem para a formação de gestores não é encontrada nas universidades.

As corporações e a vivência com o mundo real são as maiores e as mais qualificadas fontes para internalização de saberes consistentes, práticos, objetivos e de aguda sensibilidade para vivenciar e participar ativamente das transformações que ocorrem hoje na velocidade do pensamento.

Infelizmente, cabeças coroadas de doutores e pós-doutores ainda se apegam ao cartório de títulos e convenções, e a comportamentos entrópicos saudosistas, que só contribuem para alargar ainda mais à distância que separa a universidade das empresas, dos governos e da sociedade.

Enquanto o consagrado professor Celso Furtado afirma que “formas convencionais de ensino são apenas uma das formas de difusão do conhecimento”, conceitos e pré-conceitos são expelidos do corpo do sistema de ensino brasileiro, em particular do superior, como se este sofresse de “aneloma”, espécie de carcinoma resultante da combinação entre o anel e o diploma.

A excessiva valorização de símbolos, como os mencionados, criados nas entranhas dos regimes imperiais experimentados pelos brasileiros pode ser apontada como grande responsável pela miopia de percepção.

Muitas cabeças de doutores e pós-doutores chegam a valorar mais a simbologia cartorial que ostentam do que a relação entre o aprendizado das pessoas que lhe são confiadas e a realidade do ambiente em que estas aplicarão seus conhecimentos.

As formas de assimilação do conhecimento e sua aplicabilidade por aqueles que detêm o poder nas organizações é o objetivo desta reflexão.

Importa destacar alguns aspectos da gestão como prática. E não disciplina, como querem os anelados e titulados do ensino denominado de superior (superior a que?).

Talvez não agrade aos titulados saber que a bíblia da gestão como prática, mais adotada pelas corporações de todo o mundo, foi construída por alguém que não é MBA e não é convencionalmente doutorado em gestão. Tem formação básica de jornalista, escritor e é detentor de experiências vivenciadas em corporações nas décadas de 40 e 50.

O mais influente e mais consultado escritor de gestão dos últimos 60 anos sempre defendeu que “administração é uma prática como a medicina e a lei”. Refiro-me ao iluminado pensador contemporâneo sobre gestão e planejamento, Peter Drucker.

Este texto, em grande medida, tem como principal inspiração a fundamental importância de que os Projetos de um governo sejam implantados com a maior eficiência e eficácia possíveis, porque indispensáveis ao seu sucesso. Como prevê o precioso dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Quantos gestores a conhece? Quantos sabem disso? Quantos candidatos tem conhecimento de teor tão expressivo da LRF?

Por fim, e não menos importante, Gestão, qualquer que seja pública ou privada, não põe foco no esforço, e sim no resultado. Este, o compromisso do Gestor, atendendo legítima e apropriadamente o dispositivo específico da Lei que determina as condições e qualidades de qualquer candidato para se assumir qualquer mandato.

Fica, assim,

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