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Era Industrial X Era Do Conhecimento

Artigo: Era Industrial X Era Do Conhecimento. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2014  •  1.491 Palavras (6 Páginas)  •  3.615 Visualizações

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ERA INDUSTRIAL

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ERA DO CONHECIMENTO

Na Era da Informação o recurso mais importante deixou de ser o Capital Financeiro para ser o Capital Intelectual, baseado no conhecimento.

Ou seja, o recurso mais importante na atualidade não é mais o dinheiro, mas o conhecimento.

O capital financeiro guarda sua importância relativa, mas ele depende totalmente do conhecimento sobre como aplicá-lo e rentabilizá-lo adequadamente.

O conhecimento ficou na dianteira de todos os demais recursos organizacionais, pois todos eles passaram a depender do conhecimento.

Conhecimento é a informação estruturada que tem valor para uma organização.

O conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas e tecnologias e a novas formas de interação humana.

E onde está o conhecimento? Na cabeça das pessoas.

São as pessoas que aprendem, desenvolvem e aplicam o conhecimento na utilização adequada dos demais recursos organizacionais.

Os recursos são estáticos, inertes e dependentes da inteligência humana que utiliza o conhecimento.

Já o conhecimento é criado e modificado pelas pessoas e é obtido por meio da interação social, estudo, trabalho e lazer.

Dessa forma, as organizações bem sucedidas são aquelas que sabem conquistar e motivar as pessoas para que elas aprendam e apliquem seus conhecimentos na solução dos problemas e na busca da inovação, rumo à excelência.

A organização baseada no conhecimento depende, portanto, da gestão do conhecimento. E o que é gestão do

conhecimento?

Um processo integrado destinado a criar, organizar, disseminar e intensificar o conhecimento para melhorar o desempenho global da organização.

Para tanto, não é qualquer conhecimento que interessa, mas se trata de decidir qual é o conhecimento crítico que importa realmente à organização.

O conhecimento é um recurso diferente. Ele não ocupa espaço físico. É um ativo intangível.

Então, o capital intelectual é constituído por três aspectos intangíveis:

1.Nosso Cientes

Baseado no valor proporcionado pelo crescimento, força e lealdade dos clientes. Refere-se `a estrutura externa, isto é, ao relacionamento com os clientes e seu retorno no retorno e imagem da Instituição;

2.Nossa Organização

Baseado no valor derivado de nossos sistemas, processos, criação de novos produtos e estilo administrativo;

3. Nossas Pessoas

Baseado no valor da organização proporcionado pelo crescimento e desenvolvimento das competências da pessoas e como essas competências são aplicadas às necessidades dos clientes.

As organizações bem-sucedidas utilizam indicadores, como eficiência, renovação, crescimento e estabilidade, para gerir e monitora seus ativos intangíveis.

Os estudos realizados sobre a taxa de mortalidade das empresas apontam que a expectativa média de vida de uma empresa multinacional – integrante da lista da Fortune ou equivalente – é de quarenta a cinqüenta anos. Esse número é baseado na maioria das pesquisas sobre nascimentos e mortes corporativas. Os dados pesquisados mostram que

um terço das 500 maiores empresas constantes da lista de 1970 da revista Fortune, por exemplo, haviam desaparecido em 1983, por diversos motivos, tais como: aquisições, fusões ou simplesmente por terem se desintegrado.

Por outro lado, os seres humanos aprenderam a sobreviver por 75 anos ou mais, em média, mas são poucas as empresas que atingiram essa idade e estão prosperando. Dentre elas podem ser citadas como exemplo: A Stora, é uma grande fabricante de papel, celulose e produtos químicos, que é uma empresa de capital aberto desde os seus primórdios, há mais de setecentos anos, como mina de cobre, na região central da Suécia. O grupo Sumitomo é um outro exemplo, que tem suas origens em uma fundição de cobre fundada em 1590.

Infelizmente esses exemplos não são numerosos, pois até mesmo empresas grandes, sólidas, consideradas como pilares da sociedade em que vivemos, parecem manter-se de pé por não mais que uma média de quarenta anos. Em alguns países, 40 por cento de todas as empresas recém-criadas duram menos de dez anos. Um estudo recente, desenvolvido por Ellen de Rooiji, da Stratix Group, de Amsterdã, indica que a expectativa de vida de todas as empresas, independentemente do porte, medida no Japão e em grande parte da Europa, é de apenas 12,5 anos.

Fica então a pergunta: Por que tantas empresas morrem prematuramente? Há muitas especulações sobre as razões para este fato, que se constitui em uma área que necessita de muito mais pesquisas. No entanto, têm sido

coletados fatos e dados que demonstram o fracasso das empresas como resultante do pensamento e da linguagem predominante na gerência baseados estreitamente no pensamento e na linguagem predominante na economia. Ou seja, as empresas morrem porque seus gerentes se concentram na atividade econômica de produzir bens e serviços e se esquecem de que a verdadeira natureza de suas organizações é aquela de uma comunidade de seres humanos.

Na Europa atual, havia um número considerável de empresas com duzentos aos de vida ou mais. Na verdade, havia tantas dessas empresas no Reino Unido que elas mantinham sua própria associação comercial, o Tercentenarians Club, que só aceita empresas-membros com mais de trezentos anos de idade. Todavia, a maioria delas era constituída de familiares, o que não satisfaz os requisitos de porte para serem objeto de um estudo mais aprofundado sobre sua longevidade, além do que muitas ainda permanecem sobre o controle da dinastia da família fundadora.

Nesse sentido, foi desenvolvido um estudo por técnicos de planejamento da Shell e professores de faculdades de Administração para examinar a questão da longevidade corporativa. Foram, assim, identificadas 40 sociedades anônimas que atendiam aos pré-requisitos para a pesquisa, das quais 27 foram escolhidas para serem objeto de um estudo mais detalhado, tomando por base históricos de casos publicados e relatórios acadêmicos, com o objetivo de descobrir se essas empresas tinham algo em comum

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