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Escola Marxista

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Por:   •  2/7/2014  •  536 Palavras (3 Páginas)  •  284 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No século XIX, Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado ao defender que esta forma de organização econômica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelo trabalho.

2 A ESCOLA MARXISTA

As primeiras fases da revolução industrial foram marcadas por excessos, descritos na literatura por romancistas como Charles Dickens. Homens, mulheres e crianças eram confinados em fábricas, minas e oficinas durante jornadas de trabalho de até 12 e 14 horas, em deploráveis condições sanitárias e de trabalho. Tal situação favoreceu o nascimento de uma corrente preocupada não só com o estudo da ciência econômica como tal, mas também com a transformação global da sociedade.

Partindo da teoria do valor, exposta por David Ricardo, Karl Marx, seu principal defensor, postulou que o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. Segundo Marx, o lucro não se realiza por meio da troca de mercadorias, que se trocam geralmente por seu valor, mas sim em sua produção. Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. Nascia assim o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Não é essa, porém, para Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mas precisamente a apropriação privada dessa mais-valia. A partir dessas considerações, Marx elaborou sua crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os limites da pura economia e se converteu numa reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a história; O Capital.

No Direito, KARL MARX considerava a expressão do interesse da classe dominante, instrumento ideológico da burguesia sobre o proletariado.

"O Direito tem origem, não em DEUS, nem razão ou na consciência coletiva, mas no Estado, não existindo Direito sem o Estado, nem Estado sem Direito. Não é válido a expressão - ubi societas, ibi jus." (MARX, Karl. O Capital)

"A história determina o homem muito mais do que o homem determina a história". (Knight,1960, p. 36),

Podemos discordar no "muito mais", advogar o "muito menos" ou o "talvez tanto quanto". Mas afirmar apenas que "o homem determina a história" (indivíduo como unidade analítica), é assumir uma visão parcial do fenômeno: a escola neoclássica encontra-se aqui. No outro oposto, no "a história determina o homem" (grupo como unidade), acha-se a parcialidade da escola marxista.

Para essa escola o fator econômico supera todos os demais fatores na vida social. Marx defendeu (e suas idéias ainda merecem muito destaque no pensamento mundial) que é a estrutura básica econômica que determina todas as outras estruturas sociais.

3 CONCLUSÃO

Nos estudos da escola marxista, elege-se um agente reformador, força propulsora da história, o proletariado,

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