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Escola Reflexiva

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Por:   •  4/11/2013  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  402 Visualizações

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Escola Reflexiva

Uma escola reflexiva nunca está “verdadeiramente feita”, encontra-se sempre em construção - pensa sobre si própria e suas ações e sobre as ações de seus co-formadores (alunos, professores, gestores, corpo de funcionários, comunidade local e social).

O preceito gerador de reflexão traz em sua organização os princípios de liberdade, os ideais de solidariedade humana e a ação democrática.

A escola torna-se aberta, pensante e crítica, abre-se para questionamentos relacionados ao que se deseja construir hoje para a escola e para a sociedade de forma geral. Pautados no envolvimento pedagógico e nas relações com o currículo e com o conhecimento, a escola reflexiva torna-se formadora e transformadora, pensante e qualificante, reflexiva e atuante e, acima de tudo, avaliativa.

Nesse sentido, a escola reflexiva destaca a ação de “aprender a aprender”. E o espaço escolar passa a valorizar a ação intelectual, a curiosidade em construir o saber através de experimentações das práticas-pedagógicas, estabelecendo sentido real ao conhecimento científico, desafiando, assim, os sentidos que esbarram em alguns pontos da existência do sujeito – crer, querer, saber, aprender, refletir, fazer e avaliar. Através disso, os traços se ligam formando linhas que remontam um novo desenho da educação e transformam o papel de todos os atores que compõem o corpo escolar. Cada um assume o objetivo de valorizar o “saber e as suas relações na edificação de uma sociedade mais justa, solidária, pensante e aberta aos novos desafios educacionais que envolvem o conhecimento, a informação, e as novas tecnologias, características marcantes do século XXI.

Considerando essa nova ótica, a escola reflexiva tem como centro de suas ações o sujeito no desenvolvimento de suas competências e nos modos de sua existência – sujeito potencial, virtual, observador, crítico, atualizado, realizado e analítico.

Dessa forma, os alunos na sociedade da aprendizagem devem ansiar pelo conhecimento, desenvolvendo suas aptidões e seu espírito para a construção de um “saber” que qualifica e solidifica a sua existência como “ser aprendente” ao longo da vida, colocando-se como um observador do mundo e de si mesmo, assumindo seu papel de cidadão, e sendo capaz de atribuir sentido aos abjetos, aos acontecimentos e às interações sujeito/mundo. O aluno da aprendizagem deve também ter consciência do seu próprio progresso e ser independente, pois a posição receptiva e depositária da educação cedem lugar para a descoberta e para o prazer de se tornar um sujeito/aluno ativo no processo contínuo da aprendizagem. Assim, também, os professores na sociedade da aprendizagem possuem uma nova atuação profissional, porque deixam de ocupar a posição daqueles que detêm o conhecimento e colocam-se na função de mediador e, simultaneamente, na posição de sujeito aprendiz do processo do saber. O papel do professor agora é de mediação e de aprendiz no processo “aprendente”, aquele que cria possibilidades e dinamiza situações de aprendizagem, que estimula a aprendizagem e a autoconfiança nas capacidades individuais de aprender, que abre espaço para a pesquisa e para novas descobertas, através de ações e experimentações reais.

A escola reflexiva se estende para além do corpo escolar, e

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