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Espinosa

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Por:   •  15/2/2014  •  Resenha  •  367 Palavras (2 Páginas)  •  321 Visualizações

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Espinosa

Baruch de Espinoza ( também conhecido como Bento, Spinoza ou Espinoza) nasceu em 24 de novembro de 1632 em Amsterdã, no seio de uma família judaica portuguesa e morreu em 21 de fevereiro de 1677, no Haia) foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Foi um profundo estudioso da Bíblia, e de obras judaicas Também se dedicou ao estudo de Sócrates, Platão, Aristóteles, Demócrito, Epicuro, Lucrécio e também de Giordano Bruno.

Ganhou fama pelas suas posições opostas à superstição (Deus sive natura, Deus, ou seja a Natureza para ele é um conceito filosófico, e não religioso), e ainda devido ao fato da sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e definições, como se fosse um tratado de geometria. Bem, ele arrumou encrenca quando resolveu dizer isso e a comunidade judaica não gostou, dedicando-lhe uma simpática carta de excomunhão, da qual transcrevo pequena parte abaixo:

“Maldito seja de dia e maldito seja de noite, maldito seja em seu deitar e maldito seja em seu levantar, maldito ele em seu sair e maldito ele em seu entrar; não queira Adonai perdoar a ele, que então semeie o furor de Adonai e seu zelo neste homem e caia nele todas as maldições escritas no livro desta Lei. E vós, os apegados com Adonai, vosso Deus, sejais atento todos vós hoje. Advertindo que ninguém lhe pode falar oralmente nem por escrito, nem lhe fazer nenhum favor, nem estar com ele debaixo do mesmo teto, nem junto com ele a menos de quatro côvados (três palmos, isto é, 0,66m; cúbito), nem ler papel algum feito ou escrito por ele.”

Espinoza também propunha uma espécie de determinismo, segundo o qual absolutamente tudo o que acontece ocorre através da operação da necessidade, e nunca da finalidade. Para ele, até mesmo o comportamento humano seria totalmente determinado, sendo então a liberdade a nossa capacidade de saber que somos determinados e compreender por que agimos como agimos. Deste modo:

“A liberdade para Spinoza não é a possibilidade de dizer "não" àquilo que nos acontece, mas sim a possibilidade de dizer "sim" e compreender completamente por que as coisas deverão acontecer de determinada maneira.”

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