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Estaçãp de Tratamento de Agua

Por:   •  6/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.905 Palavras (8 Páginas)  •  186 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MOACYR SREDER BASTOS

AÍXA FERNANDA

ANDRESSA MAXIMINO

DANIEL DE AMORIM

VANUZIA QUEIROZ

“ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA GUANDU”

RIO DE JANEIRO

ABRIL / 2016

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA GUANDU

JUSTIFICATIVA:

        A criação e manutenção de uma estação de tratamento de água se justifica, porque a mesma faz parte de um conjunto de ações que compõem o Saneamento Básico. O próprio termo “básico” expressa a indispensabilidade da água potável para a sobrevivência dos seres humanos em condições adequadas de higiene e saúde.

        Segundo pesquisas, ingerir água inapropriada para o consumo provoca uma série de doenças que em alguns casos podem ser fatais, um exemplo, seria a cólera que no passado causou a morte de muitas pessoas. A água doce indicada para o consumo, proveniente de rios ou nascentes, na maioria das vezes sofre contaminação pelo esgotamento sanitário inadequado.

         Atualmente no Brasil, ainda existem lugares que não são abastecidos com o tratamento de água. Cerca de 35 milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço que é essencial para existência humana. Água é vida, e água sem tratamento é sinônimo de interrupção da vida.

        O Estado do Rio de Janeiro, apesar de ter tido o melhor desempenho em 2007 em questões de abastecimento de água tratada, permanece com um déficit de 17, 38%, porém, está entre os melhores estados neste quesito. Ainda assim, há muito o que fazer para que toda a população tenha acesso a água potável.

OBJETIVO GERAL:

  • Fornecer a população desta região, água tratada e adequada para o consumo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Aumentar a captação de água bruta do rio para a purificação.
  • Tornar maior a extensão de tratamento da água na estação.
  • Viabilizar de forma mais eficaz a condução de água tratada até as residências que não são atendidas com água tratada e encanada.

NECESSIDADE

A maior parte da população do Rio de Janeiro recebe água tratada da Estação de Tratamento de Água Guandu, como o próprio nome da estação sugere, As águas são captadas do Rio Guandu e devido à ocupação urbana da bacia do rio Guandu, as águas do rio Paraíba do Sul possuem níveis de poluição altos, devido sobretudo ao lançamento de esgoto sanitário por parte dos municípios.

Mesmo que se considere a autodepuração natural do rio, existe, próximo à estação de tratamento, águas dos poluídos rios de Queimados, como o rio Abel, o rio dos Poços, o rio Queimados e dos córregos poluídos de Seropédica frequentemente cobertos por vegetação flutuante, pois esses rios tem altíssima concentração de matéria orgânica que alimenta essas plantas.

Outros problemas são os areais, alguns clandestinos, e lançamento em lixões localizados, em grande parte, às margens dos rios da bacia e em encostas, e próximos a aglomerações urbanas, falta de saneamento básico, resultando em uma grave degradação ambiental.

Acresce-se a isto, as perdas de arrecadação, perdas sociais, ligações clandestinas e falta de programas viáveis para o reuso da água quando do tratamento na estação de tratamento.

Do exposto, pode-se inferir, alguma vulnerabilidade do sistema ETA-Guandu, devido à falta de investimentos necessários para que, num futuro próximo, não haja a falta de água já anunciada há algum tempo. 
          Há também, a necessidade de vigilância constante sobre a qualidade de suas águas, que atue como um sistema de detecção tanto para os lançamentos contínuos, provenientes de atividades poluidoras, quanto para ocorrências episódicas.

IMPACTO AMBIENTAL

Toda estação de tratamento de água, assim como toda e qualquer indústria, gera resíduo no seu processo de purificação da água. Esses resíduos são provenientes da descarga e limpeza de decantadores e lavagem de filtros que geralmente são devolvidos as águas dos rios.

Esses resíduos estão diretamente ligados a água bruta, aos produtos químicos utilizados na purificação, e ao sistema e método utilizados na depuração desses resíduos, enfim é um processo que tanto para a limpeza da água quanto para o descarte das impurezas, provoca um impacto no ambiente.

A falta de tratamento de esgoto sanitário também é um agravante de poluição e de impacto ambiental. A poluição causada por Esgoto sanitário sem tratamento poderia provocar um colapso no abastecimento de água dos municípios da RMRJ.

  Em meados da década de 70, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) foi obrigada a desativar duas estações de tratamento de água. Isso ainda não aconteceu com a ETA do Guandu, pois a falta de tratamento do esgoto é compensada com água de diluição.

   

 

        

LOCALIZAÇÃO

ETA Guandu é uma estação de tratamento de água responsável por cerca de oitenta por cento do abastecimento de água potável da região metropolitana do Rio de Janeiro. Utiliza as águas do Rio Guandu, que é formado pela junção das águas do rio Ribeirão das Lajes e dos rios Piraí e Paraíba do Sul, após elas serem utilizadas pela Light para a geração de energia elétrica.

Atualmente a maior estação de tratamento do mundo, foi inaugurada em 1955 e produz cerca de 43 000 litros por segundo para abastecer os municípios do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e Itaguaí. É responsável pelo fornecimento de água para 151 dos 178 bairros da cidade do Rio de Janeiro. A estação de tratamento de água do Guandu (ETAG), localizada em 19,5km da rodovia BR465, (Antiga Estrada Rio -são Paulo), em Nova Iguaçu.

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