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Evolução Histórica Da Administração Da Produção.

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Por:   •  24/4/2014  •  1.928 Palavras (8 Páginas)  •  211 Visualizações

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Atividade Prática Supervisionada

Professor José Bernardo

Santo André, 27 de Setembro 2012.

Trabalho apresentado à disciplina de

Administração de produção e operações, no curso

de Graduação em Administração de Empresas

Sob orientação do Professor Jose Bernardo

como requisito parcial a obtenção de nota.

1. Etapa I – Evolução Histórica da Administração da Produção.

A atividade da produção, no sentido de transformação de um bem tangível em outro de maior utilidade, acompanha o homem desde a sua origem. Os primeiros utensílios utilizados pelo homem eram polidos na pedra, na verdade ele já estava executando uma atividade de produção. Com o passar do tempo passaram a ter maior habilidade para produzir e começaram a produzir para outras pessoas, através de encomendas surgiu então à primeira forma de produção organizada, através dos primeiros artesãos da história. Porém a produção artesanal também evoluiu. Diante do grande número de encomendas, os artesãos começaram a contratar ajudantes, estes na medida em que aprendiam o ofício também se tornavam artesões, delineando assim as primeiras características de formação organizacional e mercado de trabalho. A produção artesanal apresentava produtos de qualidade e personalizados ao cliente e exclusividade aos artesãos, pois não havia outro tipo de opção.

Em consequência disso, a produção artesanal teve longa duração, permanecendo no mercado até a chegada da Revolução Industrial. Em 1764, James Watt inventou a máquina a vapor. A partir daí teve início o processo de substituição da força humana pela força da máquina no trabalho. Em decorrência do início da Revolução Industrial, os artesãos que até então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a se agrupar nas primeiras fábricas. Essa revolução na forma da produção trouxe algumas modificações no processo produtivo que existia até o momento, tais como: padronização dos produtos e processos; de fabricação, treinamento da mão de obra, surgimento dos quadros gerenciais e de supervisão, desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção, desenvolvimento de planejamento e controle financeiro e criação de técnicas de vendas. Gradativamente outros melhoramentos foram sendo introduzidos na área da produção, como por exemplo, a padronização dos componentes, o surgimento da função de projeto de produto ou processo, instalações e equipamentos, através de desenhos.

A preocupação pela produtividade passava a ser prioridade na função da produção. No fim do século XIX, por meio dos estudos de Taylor, intensificaram-se os conceitos a cerca de produtividade. Ou seja, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processos de produção, a fim de se obter melhoria da produtividade com o menor custo possível. Porém a produção em massa, só surgiu à partir da década de 10 (1910), quando Henry Ford criou a linha de montagem seriada. Surgiu aí a engenharia industrial, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, ou seja, com baixíssima variação nos produtos finais. Nessa fase da ADM-PO surgiram novos conceitos, até hoje conhecidos nossos: linha de montagem, posto de trabalho, estoques intermediários, monotonia do trabalho, arranjo físico, balanceamento de linha, produtos em processo, motivação, sindicatos, manutenção preventiva, controle estatístico de qualidade, fluxograma de processos. A produção em massa aumentou de maneira extraordinária a produtividade e a qualidade, e em razão da padronização e do uso de técnicas de controle estatístico de qualidade, foram obtidos produtos mais uniformes e com melhor qualidade. O sistema de produção em massa e suas técnicas produtivas predominaram nas fábricas até meados da década de 60. A partir daí surgiram novas técnicas produtivas que caracterizam uma nova fase da produção chamada de produção enxuta, que trouxe consigo seus próprios conceitos:

• Just in time- é um sistema de que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes o que com excesso, escassez ou desperdício dos produtos.

• Engenharia simultânea- a participação de todas as áreas funcionais da empresa no envolvimento do projeto do produto, clientes e fornecedores também são envolvidas nesse processo, com o objetivo de reduzir prazos, custos e problemas de fabricação e comercialização.

• Consórcio Modular- è uma ampliação do conceito de condomínio Industrial. No consórcio modular o fornecedor se localiza dentro da planta da montadora e é responsável por todas as etapas de montagem de seus itens no veículo.

• Célula de Produção- caracteriza-se como uma forma de organização que procura a integração como meio para alcançar um objetivo, integração entre os operadores envolvidos diretamente com os postos produtivos e destes com os postos de apoio direto e indireto.

• Desdobramento da função Qualidade - objetivos principais são ouvir os clientes para compreender claramente as suas necessidades, determinar o desempenho esperado do produto para atender a essas necessidades e, a partir deste desempenho, estabelecer as especificações (produto e processo) do produto estudado.

• Comakership é a forma mais desenvolvida de relacionamento entre clientes e fornecedores. Estabelece-se uma parceria entre eles de forma a gerenciar os produtos, processos, qualidade, pesquisas e desenvolvimentos. O objetivo é obter uma vantagem competitiva através de um fornecimento sincronizado e qualidade assegurada.

• Sistema flexível de manufatura (Flexible Manufacturing System - FMS em Inglês) é um sistema de manufatura que possui certa flexibilidade para reagir a mudanças esperadas ou inesperadas no processo de fabricação. Esta flexibilidade é geralmente enquadrada em duas categorias, que ambas contem inúmeras categorias.

• Manufaturas Integradas por computador – integração total manufatureira por meio

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