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FAMÍLIA: Novas Configurações Na Contemporaneidade.

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Por:   •  9/11/2014  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  443 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Verifica-se que a configuração da família nos dias atuais esta se apresentando de várias formas e bem mais complexa do que a família tradicional, na qual pais, mães e filhos conviviam sob o mesmo teto.

Partindo desta concepção, o presente estudo almeja refletir acerca da mesma e de sua nova configuração na contemporaneidade, no que tange as relações de emprego e trabalho, a inserção da mulher neste contexto e a ausência de emprego e consequentemente a deterioração das condições de vida.

Diante desta pluralidade de configurações familiares, não se deve esquecer o contexto social, político, econômico, psicológico e cultural em que a mesma encontra-se inserida.

Estas novas configurações redefinem os papéis exercidos pelos membros destes novos núcleos, sabe-se o trabalho é uma realidade para todo ser humano capaz de exercê-lo. Em condições de normalidade, os indivíduos trabalham a maior parte de sua vida. É preciso adquirir conhecimentos e desenvolver habilidade para podermos trabalhar.

2 DESENVOLVIMENTO

A ideia concebida por Marx é que estamos inseridos no modo de produção capitalista e que neste ocorre à divisão do trabalho não só como um meio para se alcançar a produção de mercadorias, mas considera a divisão de tarefas entre as pessoas e nas relações de propriedade.

A divisão do trabalho pode ser entendida como a divisão dos meios de produção e da força de trabalho. É importante ressaltar que a divisão do trabalho é um fenômeno que sempre existiu e que se torna inerente ao trabalho humano.

No debate acerca do que tem se convencionado denominar “as transformações do mundo do trabalho”, “reestruturação produtiva” e outros termos semelhantes, alguns autores defendem a centralidade da categoria trabalho como fundamental do mundo dos homens.

Com o surgimento do capitalismo e a mudança radical que traz ao mundo do trabalho, rompendo os laços de servidão, trazendo à tona o homem plenamente "livre" para contratar com quem desejasse, retirando dos trabalhadores o controle sobre todos os meios de produção, torna-se, assim, possível à fase de explosão do novo sistema, existindo as bases jurídicas para acomodar a chamada Revolução Industrial.

O sistema capitalista gera um ciclo de pobreza que perpassa sobre muitas famílias. As consequências da exploração do proletariado e seu crescente estado de alienação fazem com que comprometam muito mais o futuro das pessoas.

A relação direta entre as análises de Marx e o trabalho se dá na medida em que, com a precarização das condições de trabalho, com os salários cada vez mais baixos e o custo de vida cada vez mais alto, as famílias com menor rendimento mensal adotam uma das estratégias mais conhecidas e socialmente aceitas para superar as limitações de rendimento enfrentadas, ou seja, propicia o ingresso do maior número possível de membros da família no mercado de trabalho.

Diante da realidade de divisão de classes, alienação e exploração da mão de obra, elucido a necessidade de uma práxis (enquanto prática consciente, refletida, pensada) e o resgate da capacidade teleológica.

Pode-se dizer que estamos em constantes transformações, tanto na vida social quanto na institucional.

Da sociedade tradicional para a sociedade industrial aconteceram rupturas que definiram essas transformações. A cultura familiar tradicional era pautada por uma clara e rígida divisão de trabalho com papéis sociais e culturalmente estabelecidos; o pai como o único provedor e o responsável por desbravar o mundo e a mãe como a única responsável pelas tarefas domésticas e pelas necessidades da prole.

Algumas mudanças, especialmente na economia, contribuíram para o declínio desse modelo familiar no final do século XIX e inicio do século XX.

Compreende-se que são vários fatores que agravam a conjuntura das famílias, como o processo de desenvolvimento socioeconômico, o conflito da ação do Estado através de suas políticas econômicas e sociais, a exploração e os abusos sofridos pelas mesmas no seu cotidiano.

Como o aumento de divórcios e separações, a violência intrafamiliar e outros, influenciam de forma drástica na composição familiar, vemos diariamente o declínio do papel protetor da família, e a precariedade de alguns sistemas de proteção, o que potencializa o sentimento de insegurança.

As mudanças na economia mundial resultaram de processos como a urbanização, a industrialização e o avanço tecnológico. Em decorrência, ocorreu a diminuição na oferta de empregos e aumento da concorrência no mercado de trabalho. Sendo assim, os empregadores foram obrigados a diversificar seus empreendimentos para garantir sua permanência no mercado e a mulher pôde ingressar no âmbito profissional.

O aumento das famílias comandadas por mulheres reflete não apenas a transição demográfica e as alterações dos padrões de nupcialidade, mas também um conjunto complicado de fenômenos, com destaque para aqueles que se explicitam através da articulação entre estruturas produtivas e estruturas familiares. Neste sentido, merecem menção as transformações da família que estão relacionadas aos novos papéis que a mulher vem assumindo na sociedade e à mudança de expectativas em relação a ela.

Na atualidade sua participação no mercado de trabalho remunerado veem se tornando cada vez mais significativa e em algumas situações chega a ser o principal suporte financeiro no orçamento familiar.

Nestes últimos anos, as mulheres têm conquistado espaços expressivos neste setor e á alcançar melhores lugares e destaque no mundo todo. A partir das primeiras décadas do século XX, verificamos com mais intensidade a presença feminina em distintos segmentos

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