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Por:   •  1/10/2014  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  554 Visualizações

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Fordismo e Taylorismo

Com o avanço do sistema capitalista, o início do século XX foi um período de intensas alterações no sistema produtivo. As principais mudanças focaram na relação do trabalhador com o objeto, e foram desenvolvidas por Frederick Taylor – com o taylorismo - e Henry Ford - com o fordismo.

Frederick Winslow Taylor (1856–1915), norte americano de Filadélfia, era um engenheiro mecânico que em 1911 desenvolveu uma obra chamada “Os princípios da administração”, que continha uma série de métodos inovadores para a produção industrial. Esse novos métodos ficaram mundialmente conhecidos por taylorismo, em relação ao seu sobrenome.

Taylor colocou que o proletário deveria focar em sua parcela do processo produtivo e desempenhá-la no menor tempo possível, não precisando ter conhecimento do todo produzido. Além disso, o empregado deveria evitar o gasto de energia “desnecessário”, limitando seus atos apenas para a produção do que lhe era determinado pelo patrão.

Além das inovações no modo de ação do proletário, Taylor afirmou que a hierarquização educava os funcionários e evitava protesto e desordem. O gerente era responsável por cronometrar e fiscalizar o trabalho de cada funcionário, sendo este passível de repreensão e punições. Em contra partida, Taylor também defendia a competição interna e a premiação para aquele funcionário de melhor desempenho. Era totalmente contra a organização dos trabalhadores, travando grandes conflitos com os sindicatos da época.

Henry Ford (1863 – 1947) foi um empreendedor americano fundador da Ford Motor Company que, inspirado no método idealizado por Taylor, foi responsável pela criação de um sistema industrial chamado de fordismo. A grande inovação do fordismo em relação ao taylorismo foi à introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade.

Em sua fábrica, Ford determinava a posição de todos seus funcionários, que aguardavam as peças automotivas se deslocarem pelas esteiras de montagem da fábrica para executarem uma única função específica. Cada funcionário tinha apenas uma função em toda linha de montagem, sendo somente responsável, por exemplo, por apertar um determinado parafuso. Além disso, o proletário devia executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local.

A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica no indivíduo, pois limitava o conhecimento do operário a função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeras vezes ao dia. A jornada exaustiva de trabalho desses indivíduos e os problemas e abusos sofridos por eles podem ser visualizados no filme “Tempos Modernos”, do gênio Charles Chaplin.

Esses dois métodos trabalhísticos tinham o mesmo objetivo: ampliação do lucro dos detentores dos meios de produção. Ambos os autores visaram apenas à ampliação da produção, sem levar em conta os direitos ou as condições de trabalho dos funcionários. Pelo objetivo ter sido cumprido, esses modelos se reproduziram com muita velocidade por diversas empresas e países até os dias atuais, assim como as péssimas condições de trabalho e os abusos com os trabalhadores.

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GESTÃO ESCOLAR E GLOBALIZAÇÃO

• Criou­se um ambiente intelectual propício para conferir ares de novidade acontecimentos e tendências que constituem a repetição, sob nova roupagem, defenômenos às vezes bastante antigos. De um ponto de vista histórico ‘globalização’é a palavra da moda para um processo que remonta, em última análise, à expansãoda civilização européia a partir do final do século XV. (p. 2).

• Os estudos mostram também que, nos debates acerca da globalização,há uma forte tendência para reduzi­la às suas dimensões econômicas, masque é necessário dar igual atenção às dimensões social, política e cultural.InterMeio: revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS, v.13, n.26, p.40-54, jul./dez. 2007 43 Ou seja, estamos perante um fenômeno multifacetado com dimensõs econômicas, sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas de modo complexo.

• Aquilo que habitualmente designamos por globalização são, de fato, conjuntos diferenciados de relações sociais; diferentes conjuntos

de relações dão origem a diferentes fenômenos de globalização.

Nestes termos, não existe estritamente uma entidade única chamada

globalização; existem, em vez disso, globalizações; em rigor, este termo só

deveria ser usado no plural. (p. 55).

(...) o binômio inclusão/exclusão não pode ser mais pensado como forma antagônica,onde a

exclusão sustenta­se pelo seu contrário, pela

sua posição; onde ser excluído é antônimo de

ser incluído.

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