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Filme Persepolis

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Por:   •  26/2/2015  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  294 Visualizações

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Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva a se tornar uma revolucionária.

Persepolis é um filme francês de animação de 2007, baseado no romance gráfico autobiográfico homônimo de Marjane Satrapi. O filme foi escrito e dirigido por Satrapi e Vincent Paronnaud. Sua trama começa pouco antes da Revolução Iraniana, quando Marjane atinge a adolescência, e acaba quando ela é uma expatriada de 22 anos. O título é uma referência à cidade histórica de Persépolis.

O filme estreou no Festival de Cannes de 2007, onde recebeu o prêmio do júri. Em seu discurso, Marjane disse que "apesar desse filme ser universal, eu gostaria de dedicar o prêmio a todos iranianos". O filme foi lançado na França e na Bélgica em 27 de junho do mesmo ano. No Brasil, foi lançado em 30 de outubro de 2007 no Festival Internacional de São Paulo e em 23 de fevereiro de 2008 no circuito comercial.

Persepolis foi escolhido pelo governo francês para representar o país na disputa ao Oscar de melhor filme estrangeiro e, apesar de não ter sido indicado na categoria, foi um dos três indicados ao prêmio de melhor filme de animação, mas acabou perdendo para Ratatouille.

Em 2002, a iraniana Marjane Satrapi começou a publicação na França de uma história em quadrinhos que contava sua autobiografia. Persépolis, em quatro volumes, foi um sucesso por lá e não demorou pra ser publicado também em diversos outros países, incluindo o Brasil.

Não fosse uma história em quadrinhos, imagino que o livro, como o semelhante O Caçador de Pipas - também uma história ambientada no Oriente Médio sobre um estrangeiro em seu próprio país -, estaria em todas as listas de mais vendidos daqui. Mas o formato, que costuma espantar "leitores sérios" (pfff...), ainda sofre com o preconceito das massas consumidoras.

Caberia, assim, à adaptação cinematográfica a tarefa de popularizar a incrível história de Marjane. Assim mesmo, "caberia", no futuro do pretérito. Afinal, a autora optou por uma animação longa-metragem, preto e branco ainda por cima, como nova mídia para sua obra, outra que não tem lá grande apelo fora do público jovem.

Mas não se deixe levar por preconceitos - Persépolis, em qualquer formato, registra uma história de vida incrível e cativante sobre alguém que cresceu num país em constantes mudanças - normalmente para a pior - e conflitos. Marjane e sua família sofreram com a revolução islâmica e ela, espirituosa e contestadora desde pequena, foi "exilada" pelos pais na Europa, onde passou toda a adolescência (e alguns de seus maiores apuros).

Obviamente, comparar o conteúdo do filme com a história em quadrinhos é covardia. A história das 352 páginas impressas é simplesmente extensa demais para um filme com 95 minutos. De qualquer maneira, o longa faz um apanhado dos "melhores momentos" do livro e tem como seu grande mérito embelezá-lo. O traço de Marjane, inconfundível, ganha vida, texturas e outros tons

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