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Filme Tempo Modernos

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Por:   •  1/10/2013  •  4.777 Palavras (20 Páginas)  •  1.484 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

Rio de Janeiro

Março – 2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

1.1 Objetivo 3

1.2 Metodologia 4

2. SINOPSE DO FILME 5

3. ANÁLISE SOCIOLÓGICA 7

3.1 Fatos Sociais 7

4. ANÁLISE ANTROPOLÓGICA 11

5. ANÁLISE POLÍTICA 13

6. ASPECTOS GERAIS 15

6.1 Ser Humano 15

6.2 Capitalismo 15

6.3 Lucro 15

6.4 Sistema 15

6.5 Repressão 15

6.6 Crise Financeira e Desemprego 15

6.7 Manifestações Populares 15

6.8 Violência 15

6.9 Fome 15

6.10 Menina de Rua 16

6.11 Sonho da Casa Própria 16

6.12 Entrada da Mulher no Mercado de Trabalho 16

7. CONCLUSÃO 17

8. BIBLIOGRAFIA 18

1. INTRODUÇÃO

O próprio desenvolvimento do seu corpo, do cérebro, da fala, e da relação entre os homens origina-se do trabalho. Desta forma, Engels (1876) afirma que o trabalho criou o homem e o homem criou o trabalho, sendo esta uma ação exclusivamente humana, pois assume uma forma consciente, não intuitiva, pois antes de produzir um objeto é necessário ao trabalhador elaborá-lo inicialmente em seu cérebro para só então partir para a execução. Já as atividades que os animais executam (a aranha e sua teia, o joão-de-barro e sua casa) são meramente intuitivas, daí trabalho ser uma atividade exclusiva da espécie humana.

Segundo Marx (1983), o único bem que o trabalhador possui devido a não ser proprietário de meios de produção é a sua força de trabalho, a sua capacidade de trabalhar, sendo por isso que o trabalhador é obrigado a vender sua força de trabalho ao capital. Ao contrário de sociedades pré-capitalistas como o feudalismo e a escravidão, no capitalismo o trabalhador entrega sua capacidade de trabalhar por um tempo determinado através de um contrato de trabalho.

Em linhas gerais, procura-se destacar que a figura do artesão foi substituída pela do operário, que vendia a sua força de trabalho em troca de uma determinada compensação monetária.

Nessa configuração, o trabalhador fabril não tinha mais noção de quanto era o valor da riqueza produzida por sua força de trabalho. Segundo os pensadores Karl Marx e Friendrich Engels, o operário recebia um salário que era insignificante se comparado ao valor da riqueza produzida por ele ao longo de um único mês de trabalho. Dessa forma, estava necessariamente submetido a uma lógica de exploração sistemática.

Para que tal desconhecimento fosse viável, segundo estes dois mesmos teóricos, a especialização do trabalho era um pressuposto indispensável. Sob tal vigência, o operário desconhecia o valor do seu trabalho no momento em que desempenhava uma função isolada do processo global de fabricação de um determinado bem material. Com isso, ele não sabia quantificar em dinheiro o valor que sua contribuição influía na concepção de uma mercadoria industrializada.

1.1 Objetivo

O objetivo desse trabalho é mostrar a análise do filme Tempos Modernos de 1936. Contextualizando sua visão sociológica, antropológica e política abordadas no filme. Tendo como enfoque apresentar de forma clara e concisa as posições de autores, através da pesquisa bibliográfica e revisão de literatura.

1.2 Metodologia

A metodologia a ser utilizada nesse trabalho será a pesquisa bibliográfica, baseada em livros especializados na área, revistas, periódicos e vídeos, bem como buscas de conhecimento na rede mundial de computadores. O trabalho será desenvolvido através de referenciais teóricos, com o intuito de fazer uma abordagem geral sobre o filme.

Palavras-chave: Charles Chaplin, Tempos Modernos, Trabalho, Marxismo, Sociologia, Antropologia, Política.

2. SINOPSE DO FILME

No filme, Chaplin passa uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravização. O amor também surge, mas de uma forma quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua.

Um operário de uma linha de montagem (Charlie Chaplin) trabalhando de forma quase escrava. Esse operário desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto apertar parafusos, o rapaz tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Em seguida se torna cobaia do teste de uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pelo frenesi do seu trabalho. É encaminhado para um hospital e após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa.

Quando retorna para a “vida normal”, com a eterna ameaça que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria, ele descobre que a fábrica está fechada. Desempregado, se depara com uma crise generalizada decorrente da grande depressão que se seguiu após a quebra da bolsa em 1929. No meio da confusão, encontra uma bandeira vermelha, que julga ter caído de um caminhão e chama pelo dono. Enquanto acena com ela, um grupo de militantes surge atrás dele, e se junta ao vagabundo, que equivocadamente

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