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Filme Tempos Modernos

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Por:   •  17/10/2013  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  459 Visualizações

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Filme “Tempos Modernos” e o Serviço Social no Brasil

Ao assistirmos o filme “Tempos Modernos” de 1936, vemos as angústias sociais dos homens e mulheres com o novo modelo de economia capitalista baseado no consumo e no aumento da propriedade privada das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas, sem representar, contudo, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo, ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Mostra ainda parte do trabalho braçal por máquinas, principalmente o trabalho em fábricas, pois foi o mais afetado após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade, levando grande parte da população ao desemprego e à fome, a classe mais pobre, que se sujeitava a furtar qualquer tipo de bens para sobreviver, assim como no segundo momento do filme que caracteriza o cenário da fome representada no cais do porto, onde a jovem distribui frutas para as crianças que passam fome. O desemprego, pelo qual o próprio pai da jovem é vítima, e vários protestos sociais, que inclusive mostra a cena da jovem chorando após a morte de seu pai em um destes protestos.

Aparece também no filme, mecanismos de repreensão a estas manifestações, como a polícia, que prende por três vezes o próprio Carlitos, (personagem principal) confundido como líder grevista. A falta de perspectiva está presente no filme, quando o personagem principal é solto da prisão, mas prefere ficar preso, pois a vida urbana estava tão difícil que a cadeia lhe parecia segura e confortável. No texto, podemos observar que, no Brasil imperava a mesma falta de positividade das pessoas que viviam à margem da sociedade, nas favelas dos grandes centros urbanos. É na terceira parte do filme que entendemos a relação da classe burguesa, não trata-se só a desigualdade e injustiça social, isto ficou bem claro na cena em que Carlitos ao conseguir um emprego em uma loja de conveniência, leva a Jovem para a loja (a mesma que roubava bananas no cais e que teve o pai morto no protesto de trabalhadores), após o seu fechamento do expediente durante a noite, e juntos desejam ter os bens materiais e o conforto de um lar com todos os seus direitos apropriado pela classe burguesa. Ainda na terceira parte, Carlitos durante a sua vigília na loja de conveniência, depara-se com três assaltantes, que na verdade trata-se de seus ex-amigos de fábrica, onde questionados diziam que não roubam porque que gostam, mas roubam por necessidade, assim o filme mostra a revolução industrial e sua desigualdade social.

Ao comparamos o filme e o BRASIL nesta mesma época que a revolução industrial atinge todo mundo, sabemos que neste momento a partir da década de 30 o Distrito Federal, na cidade do Rio de Janeiro, crescia a sua população, em parte devido à imigração de pessoas que viam êxodo rural, que estavam abandonando campo rumo a cidade pela oportunidade de emprego, inevitável em razão do aumento industrialização urbana. Em consequência disso muitos não conseguiam o tão sonhado emprego e cada dia aumentava a desigualdade social. Veio então a profissão de Assistente Social que surge com a ascensão da sociedade burguesa nas primeiras décadas do século XIX. Assim, com o aparecimento de classe sociais, a burguesia necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária. Dessa forma, a classe dominante exerce certo “controle” sobre os proletários.

Então como podemos perceber o Serviço Social surge da emergência da Questão Social do conjunto das expressões da desigualdade

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