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Filosofia política

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Por:   •  9/9/2014  •  Tese  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  201 Visualizações

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Caso concreto semana 3

1- Podemos considerar a filosofia política como estudo da "politicagem"? Justifique.

RESPOSTA: Não. Tem-se filosofia política como estudo da reflexão positiva acerca de questões sociais ao bem comum, de interesse à sociedade de um modo geral, no que em nada corresponde ao termo “politicagem”, criado para representar os interesses individuais escusos em detrimento do social e coletivo.

2 - Com base na problematização do texto acima, pesquise e, após, apresente à turma uma definição filosófica para política?

RESPOSTA: O Conceito Filosófico de Política Em primeiro lugar, convém lembrar que as verdadeiras escolas filosóficas são totalmente apolíticas, evitando desta forma, as injustiças e malversações que ela, a política, costuma impor à sociedade como um todo. No sentido habitual, a política é uma atividade que consiste em governar um país ou nação, ou mesmo uma comunidade. Trata-se, portanto, de uma grande responsabilidade para aqueles que a exercem. Essa responsabilidade é bem difícil de assumir, pois nem todo mundo tem as mesmas idéias, nem os governados nem os governantes. Isto explica que a política sempre tenha sido cenário de oposições e conflitos. Soma-se a isto o fato que cada um projeta nela suas experiências, suas convicções, suas paixões, suas aspirações, suas angústias. Além disso, nem todos os que ostentam o poder o fazem de uma maneira legítima, posto que muitos regimes são mais totalitários que democráticos. Mas também os democratas geram excessos que às vezes dão lugar a comportamentos anárquicos e inaceitáveis, posto que a liberdade leva muitos indivíduos a reivindicar direitos sem assumir seus deveres de cidadãos. De qualquer forma, a política é uma imagem dos homens, ou seja, é imperfeita. Continua sendo o reflexo das imperfeições da natureza humana e não uma expressão de suas qualidades. No geral, a política é imperfeita porque está somente

condicionada por uma busca do poder temporal e pelo desejo de defender interesses pessoais ou corporativos, e isto em todos os níveis, desde a base até o alto da pirâmide social. Além disso, está baseada em um conceito demasiado materialista da existência. A imagem da economia prevalece atualmente na maioria dos países do mundo. Dizendo de outra maneira, o interesse está focado nas preocupações materiais do homem, sem ter em conta suas aspirações espirituais, sendo estas essenciais ara a evolução das pessoas. No entender do pensamento filosófico puro, “o valor da função política não reside em somente procurar o bem-estar físico dos seres humanos, mas deve estar a serviço de sua alma, e isto tanto no plano individual como coletivo.” Isto implica ser profundamente humanista, o que não é possível sem ser espiritualista, ao menos idealista, no sentido mais místico do termo.

Porém, no estado atual das coisas, temos que admitir que os políticos não são humanistas e menos ainda espiritualistas. Nem mesmo a chamada bancada evangélica no congresso brasileiro tem dado exemplo de humanismo, deixando de cumprir o propósito a que se propuseram seus representantes em memoráveis campanhas. Em última análise, a forma mais alta da política é o humanismo espiritualista, porque faz do homem o centro das preocupações

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