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Formação Economica Do Brasil

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Por:   •  23/3/2015  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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1. A Coroa portuguesa, já instalada no Brasil, tinha forte relacionamento com a Inglaterra, o que envolvia muitos interesses econômicos. Assista ao vídeo intitulado “História - Rebeliões no Império - Parte 1”, produzido pela fundação Joaquim Nabuco, que conta a história geral do Período Imperial de forma lúdica.

O vídeo está disponível no link: www.youtube.com ou acessando a Midiateca.

Com base no livro didático e em pesquisas na internet, produza um texto de até 30 linhas, explicando, com suas palavras, dois fatos que indicam esta relação econômica entre o Brasil Imperial e a Inglaterra, mencionando como se desenvolveram. Referencie as fontes de consulta utilizadas além do livro didático. (10 pontos)

R: O Brasil Imperial foi uma grande “escada econômica” para a Inglaterra, assim podemos dizer. Vivemos em um país onde a manipulação e interesses tanto externos quanto internos são retratos da nossa cultura, fato que nos acompanha desde os tempos do descobrimento e infelizmente, presentes até hoje. Portugal, com a derrota para Napoleão, transfere seu governo para a colônia em 1808 (oficialmente 1822), por questões políticas e econômicas. Com o Bloqueio Continental criado por Napoleão, Portugal não vê outra forma de continuar com as relações com a Inglaterra por causa do bloqueio, e decide então criar algumas estratégias. Os portugueses liberam o comércio direto dos ingleses com a sua colônia, e o Brasil vira uma segunda colônia inglesa. Ao sofrer grande resistência do povo, revolucionários e muitas guerras, o então rei do Brasil e Portugal, Dom João XI, já sofrendo os percalços da Revolução Liberal do Porto em Portugal (fruto da transferência do governo para a colônia), novamente como bom estrategista que era (ou pensava ser) decide voltar para Portugal deixando seu filho Dom Pedro no Brasil. Como resposta a opressão, a independência do Brasil surge como um arranjo político da cúpula, mantendo o regime monárquico e colocando um herdeiro de Portugal como novo Imperador do Brasil.

A Inglaterra concorda com a independência do Brasil, fazendo Portugal transferir a sua dívida de empréstimo para o Brasil, o que os beneficiaria e muito no decorrer dos anos. Nesta fase, os ingleses estão entrando no auge de sua revolução industrial, algo totalmente iniciante e inexistente no Brasil, por falta de créditos e subsistência de cidades. As decisões do então Imperador Dom Pedro transformam o Brasil num centro de economia “enriquecedor” aos países europeus. O então imperador, resolve baixar as taxas alfandegárias aos ingleses, beneficiando todos os produtos que entravam no país, culminando com o entrave e concorrência desleal com as então “novas indústrias” brasileiras. O país não se desenvolvia para si, e a balança comercial voltada aos ingleses e portugueses, era total reflexo disso. Para finalizar, o “carro chefe” do país na época, o café, tão procurado pelos ingleses, estava com falta de mão de obra para aumento da produção. O fim do tráfico negreiro e encarecimento da mão de obra escrava foi um fato culminante para a pressão dos ingleses, que acarretou na abolição da escravatura. Em contrapartida, as imigrações de famílias europeias na época, fomentou novamente a economia, transformando a balança comercial brasileira nos “ovos de ouro” dos ingleses.

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