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Politica Economica No Brasil

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Por:   •  6/6/2013  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  513 Visualizações

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A política econômica brasileira de combate a inflação

Com maior destaque a partir da década de 50, a inflação tinha uma das principais causas o déficit do governo, que explicou em varias situações o porque, como fornecer infraestrutura, transporte, energia, saneamento, dando suporte as empresas privadas para que produzam bens e serviços a sociedade, e também a ineficiência do governo na aplicação dos seus recursos.

A possibilidade de aumentar os impostos e consequentemente a arrecadação do governo era inviável devido ao nível de renda da população, que era baixa, então o governo optou pela emissão de mais moeda, aumentando a circulação, no entanto gerando a inflação de demanda: mais de compra, porem a produção não tinha condições de acompanhar em curto prazo. De 1964 a 1973 a inflação teve sua queda registrada devido as medidas extremas com rígida política fiscal, monetária e salarial.

Durante este período consideravam a inflação o excesso de demanda e o desequilíbrio das contas públicas. A partir do ano de 1973, com a crise do petróleo, a economia brasileira apresentou taxas de inflação crescentes, outros fatores também contribuíram como o elevado gasto público e elevação da divida externa. Para combater a inflação houve a redução da demanda agregada, redução dos gastos públicos, uma política salarial restritiva e controle da oferta monetária.

No inicio do ano 1986 foi alterado o diagnostico para inflação brasileira, com isso altera-se a política de combate, gerando a inflação inercial, onde a inflação do ano era empurrada pela do ano anterior. Foi criado o plano cruzado, mantendo preços, salários e cambio congelado, para dar um basta na historia da inflação. Vários planos foram criados após como o objetivo de controlar a inflação, utilizando os mesmos princípios do plano cruzado, sem sucesso. Somente no ano de 1994, com o lançamento do plano Real, houve êxito, no entanto criou-se um novo imposto para equilibrar o orçamento publico chamado atualmente de CPMF, depois a moeda brasileira foi alterada de cruzeiro real para URV e finalmente para o real. Em seguida consolidou-se o plano através da ancora cambial, que valorizou o real barateando o custo dos produtos importados, e da ancora monetária, elevando taxas de juros e de reservas compulsórias dos bancos comerciais. Tendo este modelo funcionado ate 1999 quando, devido a crise no sudeste da Ásia, o Brasil recorreu ao FMI, adotando o cambio flutuante e o regime de metas inflacionarias, onde se compromete a cumprir as metas de inflação, permitido apensas um desvio de 2% para mais ou menos.

Foi então criado o COPOM (Comitê de Política Monetária) que em suas reuniões tem o objetivo de fixar a taxa de juros (taxa Selic). Corrente estruturalista (Capelina) Ganhou destaque a partir dos anos 50 e pressupõe que a inflação era associada à pressão de custos, causados por problemas na estrutura econômica. Ainda na sua terminologia a inflação seria explicada pela estrutura agrária (a oferta não de lucro) e estrutura do comércio internacional (a desvalorização cambial promovida para compensar o déficit da balança comercial, gera inflação e aumenta os custos de produção).

Bibliografia:

1. Departamento de Economia/UFES), Instituição de

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