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Fundamentos Historicos

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Por:   •  29/3/2014  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  204 Visualizações

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A superação ou não do mundo do trabalho é discutida a muito pelos economistas, estes procuram meios para tentar solucionar os impasses entre a reprodução e acúmulo de capital e a reprodução da força de trabalho. Existem aqueles que são a favor do Estado de Providência, este seria mantido pelo aumento do consumo que levaria a uma demanda regular que incentivaria o investimento na produção. Outros, que apontam para um Estado que dê ênfase ao mercado, onde a classe trabalhadora se enfraquece e fica submissa a negociações salariais e os sindicatos são desmobilizados. E, ainda há aqueles que acreditam numa harmonia entre as estruturas do Estado de bem-estar e as economias políticas contemporâneas, que visam ora o acumulo do capital, ora a força de trabalho.

Diante dessas várias teorias, entendemos que o mundo do trabalho continua sendo necessário, embora sua relação com o mercado e o capital tenha sofrido modificações na sociedade contemporânea. Essa transformação se deu em decorrência de vários fatores entre eles: a diminuição ou a retirada dos benefícios em decorrência da crise do Estado de Providência; a classe trabalhadora, que até o ano de 1960, era forte, organizada, mobilizada e reivindicando seus direitos através da coletividade, tendo a força dos sindicatos agora, com o liberalismo econômico e com o Estado Neo-Liberal, que dá ênfase ao mercado, tendo se tornado individualista, a classe trabalhadora tornou-se fraca, submetida a este mercado que agora dita as regras; o proprietário da força de trabalho foi transformado em trabalhador assalariado e depende desse salário direto para se manter e prover suas necessidades; o Estado oferece apenas algumas políticas sociais para garantir a força de trabalho e manter um exército de reserva para atender as necessidades do mercado; o mercado passa a ser universal e globalizado, a maioria fraca e pobre depende de um salário indireto oferecido pelo Estado, como uma forma de pacificar os conflitos; o estado estimula a reprodução e a expansão do capital privado provocando uma defasagem nos serviços públicos essenciais necessitados pela classe trabalhadora; a globalização e a industrialização exigem agora mão de obra mais qualificada, fazendo com que boa parte da população não seja enquadrada dentro das exigências desse mercado. Todos esses fatores levam a crer que o trabalhador está sendo cada vez mais empurrado ao mercado de trabalho, já que as políticas sociais são passageiras e o trabalhador necessita se manter, porém agora mais capacitado e atendendo as exigências do mercado.

Apesar de haver teorias que dizem que o Estado se utiliza desse desemprego em massa para obter vantagem com a política social que é oferecida a essa massa que cada vez fica mais pobre e mantém a divisão social do trabalho, tornando-se dependente desses serviços e dessas provisões, acreditamos que não é pelo fato de um trabalhador receber um salário indireto quando não estiver trabalhando, que haverá uma ruptura entre o mundo do trabalho e o trabalhador, até porque esse salário indireto sempre é menor que o mínimo, estimulando a volta ao trabalho; essa política social é temporária e varia de governo para governo; os controles administrativos existem para eliminar as fraudes que estão cada vez mais intensas.

A Política, no momento atual, volta-se mais para as atividades, as práticas relacionadas ao exercício do poder do Estado. A expansão da democracia trouxe novas responsabilidades para o Estado, com a função de manter o bem estar da sociedade, atuando em diversos setores como educação, saúde, moradia, etc., através de ações, metas e planos que os governos traçam para esse bem estar, definidos sempre pelo governo para atender as demandas da sociedade e interesse público que se forma por meio da disputa de todos os grupos da sociedade civil organizada, através de seus representantes políticos.

No contexto da formação do profissional em assistência social, em sua trajetória para romper com o status vigente, é por meio de seminários, congressos e discussões que a classe se fortalece. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 a ação da profissão volta-se para a classe trabalhadora, pelos direitos do cidadão e pela justiça social, capacitando o assistente social para intervir na realidade social. Atualmente, é formar um profissional capaz de criar e implementar programas cuja finalidade é a transformação social. Como grupo, estavam lutando por seus direitos, pela liberdade de se expressar e de ter opinião para a construção de uma sociedade melhor, e essa é uma forma de fazer política.

Em Gandhi vemos uma pessoa que por meio de métodos pacíficos de resistência à dominação do império britânico por meio de boicote aos produtos ingleses e o não pagamento de impostos, conquistou o apoio popular, respeito internacional e conduziu seu país a liberdade e mudou a mentalidade das pessoas. O compromisso de Gandhi pelo protesto pacífico muitas vezes resultava em violência e morte, bem como em sua prolongada prisão. Internamente, lutou muito contra a intolerância religiosa e a segregação racial. Seu compromisso era estabelecer a paz entre os homens e o respeito entre si como Seres Humanos. Teve que fazer muito jejum para que as pessoas compreendessem que a violência não levava a nada.

“A função da resistência civil é provocar reação. O povo tem o controle, esta é à força da resistência civil.” Esta fala de Gandhi mostra que para mudar o status vigente o povo precisa

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