Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço social

ATPS - Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço social.

Profa. Ma. Laura Santos

Campo Grande/MS, 22 de março de 2013.

1. *INDROTUÇÃO:

O presente trabalho é sobre Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II, mais precisamente organizado por etapas e abordando os seguintes assuntos:

● Reconceituação do serviço social no Brasil

●Teorização do serviço social – Documento do Alto da Boa Vista Pg.90 a 124

●Analisar as correntes filosóficas e elaborar relatórios críticos, Positivismo, Fenomenologia e Dialética.

●Teorização do serviço social Pg. 26/37 a 44/49.

1 ETAPA

Passo 1 e 2

Necessidade de um movimento de reconceituação para a profissão do Assistente Social. Observações, reflexões e críticas.

A Reconceituação do Serviço social veio a partir da necessidade do indivíduo dentro da sociedade.

O Serviço Social desenvolveu uma nova visão, das possibilidades para o assistente social, tanto na prática quanto na teoria. Tem suas origens vinculadas à doutrina da igreja católica que surge como desdobramento da ação social e da ação Católica da igreja.

No período de Ditadura Militar surgiu a necessidade de Reconceituação do Serviço Social que se constituiu em um esforço para desenvolvimento da proposta de ação profissional com condizente com as especificidades do conceito latino americano. Foi uma proposta no sentido de adequar o Serviço social à problemática dos países latino-americano, buscando um marco referencial e teórico para a prática do Serviço social e elaboração de uma literatura autônoma. Este movimento de reconceituação do Serviço social foi interrompido pela repressão da ditadura militar, tornando-se então um provimento inconcluso e contido em sua história, principalmente no tocante ao acadêmico ao ensino, pesquisa e ascensão.

O movimento de Reconceituação se cria e se desenvolve a partir da identificação política, ideológica da profissão pelo capital da negação de uma parte conservadora do Serviço social, afirmando compromisso político com a classe subalterna. O que insultou da união de um grande grupo composto por profissionais interessados em promover efetivamente o desenvolvimento social.

Foi um grande marco para os primeiros passos da renovação profissional.

Em meio a todos estes conflitos, surge novo código de Ética do Serviço social. O de 1975, que veio para organizar o agir profissional da época, mesmo que apresentando um conteúdo ainda conservador.

A inquietação diante da submissão profissional, aos interesses da burguesia da igreja católica e ao regime militar, gerou o movimento de Reconceituação do Serviço social.

Esse foi o primeiro passo para o desenvolvimento de uma profissão respeitada no mundo inteiro.

Os primeiros passos para o Movimento de Reconceituação foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista.

O Serviço social se caracteriza pela ação junto ao indivíduo com desajustamentos familiares e sociais que decorrem muitas vezes de estruturais sociais inadequados.

Serviço Social incorpora mediante a um enfoque dialético uma dupla perspectiva: á da ciência e dos modos de produção das formações sociais e das conjunturas políticas.

Existem cinco enfoques diferentes no Movimento de Reconceituação: científico, técnico – metodológico, ideológico, político, ciência do cotidiano e luta pela profissionalização.

ETAPA 2

Passo 1. 2. 3.

O objetivo era uma análise dos relatórios desses encontros, confrontando-os com os documentos original para permitir uma visão maior quanto ao pensamento dos assistentes sociais daquela época, mostrar a evolução de vários conceitos e dos métodos, assim como a evolução do Serviço social entre nós.

Os seminários foram de suma importância para o Serviço Social, sendo considerado um marco.

Os documentos de Araxá 1967, Teresópolis 1970 e Sumaré em 1978, tiveram uma repercussão mundial, pessoas ligadas ao Serviço social como Drª Carolina Were dos Estados Unidos e o secretário geral da federação Internacional de assistentes Sociais.

Devido ao grande sucesso do seminário, para que outros profissionais tivessem acesso aos documentos a (CBCISS) programou encontros regionais e com isso debater o assunto.

Em 1968 os (E.R.) reuniram 741 Assistentes sociais em 1970 foram 958. Que agregou um vasto conhecimento aos mesmos na época.

Teorizar não é construir o que já foi estabelecido, mas procurar, novos alicerces: Não é apenas aumento dos conhecimentos, mas transformar o que já sabe, contribuindo para esclarecer, dos significados, dos significados novos e confirmar o que já existe. (Segundo Kaplam).

No Brasil precisa-se de uma elaboração de uma metodologia de ação dentro de uma perspectiva ideologia, pois se torna difícil o trabalho em modelo objetivo que se constitua a ação.

Em realidade, o que os assistentes sociais procuravam não era a integração dos atuais processos, nem mesmo um novo processo, mas uma teoria de ciência social que explicasse os fenômenos com os quais se defrontavam para não serem levantadas as teorias freudianas utilizadas até o momento.

A integração se daria com a adoção de um modelo científico para o serviço social como um todo, que transformaria os processos de caso, grupo e comunidade em abordagens de aplicação específica do modelo a um tipo de sistema-cliente.

Podemos concluir que explicitaram em seu sentido mais geral, apontaram falhas e formularam indagações muitas vezes pertinentes, mas às vezes ingênuo e sem base e procuraram defender ou conceituar a terminologia.

Talvez