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Por:   •  21/3/2015  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  286 Visualizações

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- fazer um texto sobre trens e o progresso e desenvolvimento do país, e as consequências da expansão de numero de habitantes e o reflexo das favelas.

- fazer um quadro comparativo do numero de habitantes em 1940 e em 2013, e um quadro comparativo do numero de habitantes nas 5 regiões do pais demonstrando que o povoamento ainda é desordenado nos grandes centros.

- imagens de trens, bondes e cidades na década de 40 e em 2013.

Em consequência da decadência da economia cafeeira e o desenvolvimento do setor industrial, verificamos no final do século XIX e meados do século XX um crescimento acelerado do numero de habitantes que passam a se aglomerar nos grandes centros urbanos.

A população que se aloja nas regiões urbanizadas quase duplicou, registra-se o aumento de 226 mil para 552 mil pessoas. (CENSO MARÉ, 2000, p.14)

Nos anos seguidos de 1884 ate 1940, um total de aproximado de 3.285.718 de imigrantes de origem italiana, portuguesa e espanhola se instalaram no Brasil. (AMADOR, 1997).

Ao analisarmos esse contexto observamos a discrepância entre o Brasil colônia e o Brasil pré-industrial, a nova ordem econômica que passa a reger o país contemporâneo do século XX altera as relações de trabalho, consequentemente as relações sociais e encaminha o país para reformas políticas e urbanas estruturais em consonância com os moldes europeus de modernidade do final do século XIX.

Esse quadro de expansão industrial que se instaurou no Brasil principalmente no século XX foi o causador das múltiplas migrações no interior do país. A população das regiões norte-nordeste foram as que mais se deslocaram para os polos industriais, que se sobressaiam nas cidades do Rio de Janeiro e, sobretudo de São Paulo.

Devido às dificuldades de cultivo no Norte do país e falta de ferrovias que facilitassem a locomoção e transporte de cargas, em especial a Amazônia, não teve êxito industrial. Assim como Belo Horizonte, cidade projetada para ser polo industrial também fracassou, pois as indústrias foram instaladas espaçadamente dificultando o desenvolvimento de um conglomerado. O Sul do país teve dificuldade, pois suas unidades produtivas eram dispersas e desorganizadas e ainda havia forte concorrência com as cidades vizinhas.

A mão de obra e o mercado são os grandes atrativos da indústria, além de gerar empregos e serviço. Com essa realidade de imigrações e migrações constantes, o país sofre um irregular e concentrado aumento populacional em regiões especificas que geram consequências desastrosas que permeiam em nossa atualidade. A preferência pela região centro-sul ate os dias atuais derivam da procura por emprego que estão em maior oferta nas áreas onde a industrialização é mais desenvolvida.

A exclusão que houve e há nos grandes centros urbanos e as áreas chamadas de periferia são frutos principalmente do êxodo rural.

A evolução industrial no Brasil ocasionou uma serie de transformações e mudanças políticas e sociais, alterando de forma drástica a vida das pessoas que trocaram a vida rural pela cidade, pois é nesta que a força de trabalho e o capital se concentram. Essa permuta local além de contribuir para um intenso processo de urbanização contribuiu também para a desorganização e precarização da vida econômica de milhares de famílias.

O que favoreceu essa expansão industrial foi o transporte. Graças à engenharia que foi se especializando, a criação de estradas, veículos, principalmente o trem, foi o que mais favoreceu este processo.

De acordo com Almeida (2001), as distancias foram diminuídas e as cidades interligadas, em contrapartida houve aumento do fluxo de pessoas, bens e mercadorias, e a concentração das atividades comerciais e de serviços mais importantes em algumas cidades isso propiciou o crescimento das metrópoles.

As metrópoles devido a sua grande movimentação e produção de bens passaram a acumular capital e poder político.

A construção e abertura de estradas que proporcionavam a ligação de vários lugares permitiu a rápida mobilidade de cargas e pessoas.

Porém o desenvolvimento dos setores secundário e terciário não acompanhou o ritmo da urbanização, além da total carência de uma firme política de planejamento urbano. (JUNG; SILVA, 2005). Por sua vez, estas famílias se instalavam em áreas próximas as instalações das indústrias, originando os subúrbios, áreas de baixa infraestrutura e condições higiênicas, como margens inundáveis de rios, morros íngremes, mangues.

Áreas opostas a outras localidades nobres da cidade, o crescimento dos subúrbios se realizou praticamente sem qualquer apoio do Estado ou das concessionárias de serviços públicos, resultando na ausência de benefícios urbanísticos. (ABREU, op.cit., p.72).

Dessa forma era urgente que houvesse obras que atentasse para o saneamento, higiene para a erradicação da varíola, febre amarela, malária e demais afecções pulmonares.

Essa primeira etapa da modernidade e fase pré-industrial nos meados do século XX é marcada pela reconstrução espacial utilizando conteúdos da ciência e da técnica, constituindo o inicio de uma fase pré-tecnológica. (JUNG;SILVA, 2005).

As marcas do período da industrialização, a urbanização

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