GESTAO DO CONHECIMENTO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - 2014

ATPS

Gestão do Conhecimento

Síntese do Conhecimento Modular e Integral: inovação da Arquitetura do Negócio na Era da TI

Nome RA

Claúdio Monteiro 2120206451

Débora Joice de Araújo 2123202217

Jéssica Helena dos Santos 2121205361

Leandro do Patrocínio Barbosa 2121213230

Introdução

Com a “revolução digital” vimos que a TI (tecnologia da informação) está cada dia mais impactando o mundo dos negócios. Atualmente a Ti está mais presente e valorizada dentro da organização, onde tornou-se a infraestrutura das atividades de negócios. É impossível imaginarmos uma organização sem sistemas computadorizados, ou seja, toda organização deve dominar e usar a TI como instrumento para quem quer se diferenciar no mercado de trabalho. A TI é essencial para o sucesso organizacional.

A administração necessita abordar a TI como um meio de diferenciação de uma empresa e sua concorrência. Entretanto deve-se lembrar que é muito fácil investir em TI, mas é difícil ter lucro com este investimento. Assim, é essencial ter uma estratégia nítida, para obter e sustentar a vantagem competitiva através da TI é o profundo entendimento de seu impacto nos negócios dentro da organização.

Mostraremos qual a importância e os resultados que a organização consegue obter utilizando da ferramenta de TI, e como ela pode impactar sua organização no mundo dos negócios. A TI contém informação digital a um custo substancial menor, tem o poder de alterar de forma considerável a arquitetura do negócio de uma organização. Assim a TI é a essência para tornar mais flexível os negócios das organizações.

Neste trabalho discutiremos o impacto da TI na estratégia do negócio a partir da perspectiva da “arquitetura do negócio”. Quando falamos em “arquitetura de negócio” referimos a todo o sistema de fornecimento de produto/ serviços e suas atividades de apoio aos clientes.

O trabalho será focado não nas empresas de TI, mas sim naquelas que usam a TI em seus negócios para criar uma vantagem competitiva.

ARQUITETURA MODULAR

A “arquitetura de negócio” é um modelo de gestão do conhecimento que é visto como um sistema artificial, ou seja, sistema que capta características de várias atividades, onde determina o padrão de criação, apropriação e organização do conhecimento. Assim, ao definir uma estratégia de negócios a empresa estará definindo sua gestão do conhecimento.

A arquitetura não é, necessariamente automática para todas as organizações, ao contrário, o esboço da arquitetura de negócios é uma dimensão estratégica que reflete agudamente a intenção estratégica da empresa. Um novo valor agregado pode ser criado a partir da divisão de atividades originalmente unificadas, ou da combinação de atividades originalmente independentes.

A ideia da arquitetura modular parecer ser complexa num primeiro momento, porém possui algumas vantagens. Primeiramente, é capaz de reduzir grandemente os custos de transação e de coordenação entre atividades incluídas no sistema de negócios, permitindo que cada subsistema ou atividade seja independente, ou seja, é possível fazer mudança no sistema em apenas um módulo, sem coordenação intensiva e extensiva com os demais módulos.

Por exemplo, se as câmeras digitais exigem uma alta capacidade de processamento de vídeo dos computadores pessoais. Suponhamos que você tenha que utilizar uma câmera dessas e após tenha que editar a gravação em seu computador. Nesse momento percebe que o computador está muito lento para executar a edição. Você não pensa em trocar de computador e sim em adicionar mais memórias ou talvez investir em uma nova placa gráfica, ou seja, uma nova tecnologia.

Assim podemos definir o princípio da arquitetura modular, partes diferentes de um sistema pode ser tratada de forma independente embora exista uma série de regras comuns.

A arquitetura modular também é utilizada em termos de regras de negócios dentro das organizações, afim de possibilitar que as empresas definam sua arquitetura a partir de um número menor de subsistemas de forma independente. Assim, ao mesmo tempo em que cada módulo irá funcionar de forma autônoma, os demais módulos atuará juntos de forma integrada. Ressaltamos que a arquitetura modular existem conhecimentos integral e modular.

O conhecimento integral é responsável pelas regras, que determina quais atividades fará parte do sistema, quais serão suas funções, e como os elementos irão se conectar e se comunicar.

Em um plano gerencial, a utilização do conhecimento integral que definirá as regras do negócios. Ao contrário do conhecimento modular que se esconde sobre um determinado módulo local.

Podemos definir que a arquitetura modular é obtida pela divisão do conhecimento, ou seja, do conhecimento visível sobre as regras do projeto (conhecimento integral) e do conhecimento escondido em cada módulo (conhecimento modular). Com a arquitetura modular, os subsistemas são independentes, podendo mudar fazendo mudanças apenas em um módulo ou criando novas configurações ou combinações entre os módulos.

Podemos relatar algumas das vantagens da modularidade, como a diminuição de custos de transação e coordenação; encorajar divisões de trabalho para que cada grupo especializado possa se concentrar em sua própria atividade. Esta divisão não apenas aumenta a eficiência como também facilita o acúmulo contínuo do conhecimento modular.

A modularidade resulta em uma arquitetura aberta na qual as regras que definem a interfaces entre os elementos são amplamente desordenadas e aceitas em toda a empresa, pois são regras pré-estabelecidas. Facilitando a competitividade entre as empresas que focam diferentes módulos, assim encorajando as inovações.

A modularidade também tem algumas desvantagens como, diminuir a renovação contínua do conhecimento integral e priorizar o conhecimento modular; o pré definir regras impõe certa rigidez nas mudanças, alterar fatores técnicos