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Gestão Da Qualidade

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Por:   •  14/9/2014  •  7.070 Palavras (29 Páginas)  •  311 Visualizações

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Introdução

O Desenvolvimento Econômico ocorre quando a renda real de um país, proveniente de atividades produtivas, aumenta no decorrer de um determinado período de tempo. Quando falamos em renda nacional, referimo-nos ao produto total de um país, relativo a bens e serviços finais. A renda nacional deve ser corrigida pelo índice de preços de bens e consumo e bens de capital. Quando o desenvolvimento atinge um índice superior ao do demográfico, a renda per capita tende a aumentar. Desenvolvimento econômico não é somente o crescimento da produção, mas também abrange o significado de aspectos qualitativos presentes no próprio processo. Um desenvolvimento econômico de qualidade é aquele que visa uma distribuição igualitária e justa de seus frutos, que propicia a redução da pobreza, que eleva o poder de compra do salário do trabalhador, melhores condições de trabalho e moradia, além da ampliação dos benefícios sociais. O desenvolvimento econômico é medido por índices internos, pertencentes às instituições nacionais e, externos, estes referentes aos parceiros e instituições estrangeiras. O desenvolvimento dessa natureza é considerado um processo que requer estudos, planejamento e ações constantes; atua em determinadas potencialidades do país e pode representar modificações e novas direções em virtude de algumas variáveis (políticas, ambientais, mercadológica, etc.). O seu resultado geral é o crescimento do produto nacional de uma economia, uma variação particular a longo prazo. O seu processo requer ajustes institucionais, fiscais e jurídicos. Um desenvolvimento perene requer contínuo respeito às instituições públicas e privadas, incentivos às inovações, investimentos estratégicos e um proveitoso sistema de produção e distribuição de bens e serviços à população e aos mercados. A concepção do desenvolvimento econômico está interligado a processos dinâmicos, acumulação de capital, geração de de renda, geração de financiamento e oportunidades de mercado. Está mais presente nas economia capitalistas. É um processo quantitativo e qualitativo. Há países que muito produzem, mas pouco se desenvolvem, isso pode ser decorrente da baiza especialização de sua mão de obra e falta de valor agregado aos seus produtos e serviços ofertados no mercado interno e externo. A noção de valor agregado e demais atribuições à movimentação mercadológica de uma país se aprofundaram a partir do século XVIII, com o surgimento dos novos meios de produção a partir da Revolução Industrial. Antes da Revolução Mundial, ainda permanecia na mente humana que país desenvolvido era aquele que possuia mais metais preciosos, terras fertéis e áreas colonizadas. Até a agricultura passou a ser gerida e exigida de uma nova maneira, a atender não somente às demandas domésticas, mas também as demandas de produção industrial, outras revoluções ocorreram nos transportes e na área de prestação de serviços. Segundo o economista Celso Furtado, o desenvolvimento econômico é : “...um processo de mudança social pelo qual um número crescente de necessidades humanas –preexistentes ou criadas pela própria mudança – são satisfeitas através de uma diferenciação no sistema produtivo decorrente da introdução de inovações tecnológicas.” (FURTADO, 1964).

Etapa 1

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

PIB nominal e PIB real

Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente umíndice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

Deflator do PIB

O deflator do PIB é uma estatística simples calculada pela divisão do PIB nominal pelo PIB real multiplicados por cem. Como o PIB nominal e o PIB real serão iguais nos anos base, o deflator do PIB neste ano deve ser igual a cem. A importância do deflator do PIB é refletir as mudanças que ocorrem nos preços do mercado e, portanto, é usado para controlar o nível médio de preços em dada economia. O cálculo da taxa de inflação de um determinado ano leva em consideração, geralmente, o deflator do PIB deste ano em relação à mesma estatística referente ao ano anterior. 2

PIB e PIL

A diferença entre o produto interno bruto (PIB) e o produto interno líquido (PIL) traduz-se no valor das depreciações. Ao contrário do PIB, o PIL tem em conta o valor da depreciação do capital.

PIL = PIB - depreciações

Função para cálculos do PIB

Óptica da despesa

Na óptica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efectuadas pelos diversos agentes económicos em bens e serviços para utilização final (isto é, aqueles bens e serviços que não vão servir de consumos intermédios na produção de outros bens e serviços). Nesta óptica, o PIB corresponderá à despesa interna (ou procura interna), que inclui a despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado, C), a despesa do Estado em bens de consumo (consumo público, G), a despesa das empresas em investimento (I), quer em bens de capital (formação bruta de capital fixo, FBCF), quer em existências de matérias-primas e produtos (variação de existências, VE). No entanto, a despesa interna é dirigida não só a bens que foram produzidos no país, mas também a bens que não foram produzidos no país (bens importados, M), e que portanto não devem ser incluídos no PIB. Por outro lado, há bens que devem ser incluídos no PIB, mas que não vão ser utilizados no país (as exportações, X), e que por isso não estão incluídos na procura interna. Assim, na óptica da despesa o PIB poderá ser calculado a partir da soma de todas estas componentes:

Tendo I igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação nos estoques (∆EST), temos:

Óptica da oferta

Na óptica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia. Esse valor gerado é o VAB (valor acrescentado bruto), a diferença entre o valor da produção e os consumos intermédios de cada empresa. Conhecendo o VAB de cada empresa, podemos calcular o PIB como a soma de todos os VABs das empresas dessa economia. Para obtermos o valor do PIB a preços de mercado (PIBpm), o único ajustamento que teremos de fazer é somar impostos, líquidos de subsídios, que incidem sobre os bens e serviços entre o fim da produção e a venda, isto é, os impostos sobre o consumo, como o IVA.

PIB = ∑ VABi + (Impostos - Subsídios)sobre o consumo

(sendo i cada uma das empresas da economia)

Óptica do rendimento

Na óptica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de factores produtivos distribuídos pelas empresas. Nesta óptica, o PIB corresponderá à soma dos rendimentos do factor trabalho com os rendimentos dos outros factores produtivos, que nas contas nacionais portuguesas aparecem todos agrupados numa única rubrica designada Excedente Bruto de Exploração (EBE). O EBE inclui as amortizações e os rendimentos da propriedade e autonomizados são os rendimentos distribuídos ao Estado sob a forma de impostos. Assim, na óptica do rendimento:

PIB = Remunerações do trabalho + Excedente Bruto de Exploração + Impostos

PIB e PNB (produto nacional bruto) [editar]

O PIB difere do produto nacional bruto(PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE): ela é desconsiderada no cálculo do PIB, e considerada no cálculo do PNB, inclusive porque o PNB é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital. Esta renda representa a diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país) e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em outros países. Assim (e simplificadamente), caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. Pela fórmula:

PNB = PIB - RLEE

O país exemplificado terá um PNB maior que o PIB. No caso brasileiro, o PNB é menor que o PIB, uma vez que a RLEE é positiva (ou seja, envia-se mais recursos ao exterior do que se recebe).

PIB per capita

Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa) indicam os mesmos valores para a economia de forma absoluta. Dividindo-se esse valor pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita:

O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, como é o caso da Índia ou da China.

Países como a Suíça, Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente para assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões de habitantes.

Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição de renda de um país (tais como o coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma avaliação mais precisa do bem-estar econômico desfrutado por uma população.

Fatores que contribuíram para as recentes baixas do PIB = a valorização do real diante do dólar. Com a baixa do dólar, várias empresas não exportaram, deixando, assim, as exportações de contribuir para o crescimento do PIB. Já a produção industrial baixou de nível devido às importações, em especial as referentes à China.

Limitações do PIB e críticas

O PIB, é uma medida de fluxo de produção - produção por unidade de tempo (ano). Por isso, ele não considera estoques de capital (economia), que em ultima instância são importantes componentes determinantes dos fluxos de produção, como por exemplo,capital social, capital humano, capital natural, nível de eficiência de instituições.

O PIB per capita é frequentemente usado como um indicador, seguindo a ideia de que os cidadãos se beneficiariam de um aumento na produção agregada do seu país. Similarmente, o PIB per capita não é uma medida de renda pessoal. Entretanto, o PIB pode aumentar enquanto a maioria dos cidadãos de um país ficam mais pobres, ou proporcionalmente não tão ricos, pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda de uma sociedade.

Distribuição de Riqueza - O PIB não leva em consideração diferenças na distribuição de renda entre pobres e ricos. Entretanto, diversos economistas ressaltam a importância da consideração sobre desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social de longo prazo.

Qualidade de bens e serviços - Caso dois bens tenham qualidades diferentes, mas sejam vendidos a um mesmo preço, o valor registrado pelo PIB será o mesmo. Isso leva a distorções da percepção de bem-estar, por exemplo, se uma cidade produzir bolos de ótima qualidade pelo mesmo preço de bolos ruins da cidade ao lado, o PIB calculado para as duas será o mesmo, porém, a qualidade de vida e de consumo será diferente entre elas.

Transações não comerciais - O PIB exclui atividades produtivas que não ocorrem dentro do mercado, tal como serviços voluntários não pagos, produção para consumo próprio, ou produtos e serviços de livre acesso trocados pela internet.

Transações clandestinas - O PIB não conta atividade que contribuem para a produção, mas que não passam pelo mercado oficialmente, como atividades de contrabando e venda de produtos ilegais.

Mercado Informal - Pequenos negócios e serviços não formalizados e registrados não são registrados.

Externalidades - O PIB ignora a presença de externalidades (efeitos não contabilizados pelo mercado), como, por exemplo, danos ao meio ambiente. Assim, um país que cortar e vender todas suas árvores terá um aumento em seu PIB, mesmo que os efeitos sociais sejam negativos devido à poluição, perda de biodiversidade, área de lazer etc.

Crescimento de longo prazo - O PIB anual não é um indicador de longo prazo. Ele aponta para variações que podem vir de oscilações econômicas momentâneas, como ataques especulativos, bolhas de crescimento, descoberta de jazidas de recursos naturais. Nada garante que o crescimento será mantido ou distribuído pela sociedade.

ÍNDICE DE GENI

O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda(onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100).

Enquanto o coeficiente de Gini é majoritariamente usado para mensurar a desigualdade de renda, pode ser também usado para mensurar a desigualdade de riqueza. Esse uso requer que ninguém tenha uma riqueza líquidanegativa.

O Coeficiente de Gini no Desenvolvimento Social

O Coeficiente de Gini é amplamente utilizado em diversos campos de estudo, como a sociologia, economia, ciências da saúde, ecologia, engenharia e agricultura. Por exemplo, em ciências sociais e economia, além do coeficiente de Gini relacionado à renda, estudiosos publicaram coeficientes relacionados à educação e oportunidades.

O Coeficiente de Gini na Educação

O Coeficiente de Gini na Educação estima a desigualdade nesta área de uma dada população1 . É utilizado para discernir tendências em desenvolvimento social através da escolaridade ao longo do tempo. Em um estudo de 85 países, foi estimado que Mali tinha o maior índice Gini de educação, com 0,92 em 1990 (implicando uma desigualdade muito alta na escolaridade em toda população), enquanto os Estados Unidos tinha a menor desigualdade no índice Gini, com 0,14. Entre 1960 e 1990, Coréia do Sul, China e Índia tiveram a queda mais rápida em desigualdade de educação, de acordo com o mesmo índice. Os Estados Unidos teve o índice Gini ligeiramente aumentado em relação ao período de 1980-1990.

Cálculo

O coeficiente de Gini se calcula2 como uma razão das áreas no diagrama da curva de Lorenz. Se a área entre a linha de perfeita igualdade e a curva de Lorenz é A, e a área abaixo da curva de Lorenz é B, então o coeficiente de Gini é igual a A/(A+B). Esta razão se expressa como percentagem ou como equivalente numérico dessa percentagem, que é sempre um número entre 0 e 1. O coeficiente de Gini pode ser calculado com a Fórmula de Brown, que é mais prática:

onde:

G = coeficiente de Gini

X = proporção acumulada da variável "população"

Y = proporção acumulada da variável "renda"

CURVA DE LORENZ

A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. Este gráfico consiste num diagrama em que num dos eixos é colocada a variável Rendimento e no outro a População, ambos representados por classes percentuais. Nesse diagrama é então representada um linha representativa da percentagem de rendimento que cabe a cada grupo da população, o que permite fazer uma leitura do tipo: "os x% da população mais pobre detêm y% do total de rendimento". Quanto mais afastada da diagonal estiver esta linha, maior é a concentração do rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias.

A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos. Cada ponto da curva é lido como percentagem cumulativa das pessoas. A curva parte da origem (0,0) e termina no ponto (100,100). Se a renda estivesse distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidiria com a linha de 45 graus que passa pela origem (por exemplo, 30% da população recebe 30% da renda). Se existisse desigualdade perfeita, ou seja, se uma pessoa detivesse toda a renda, a curva coincidiria com o eixo das abscissas até ao ponto (100,00), donde iria até o ponto (100,100). Em geral, a curva se encontra numa situação intermediária entre esses dois extremos. Se uma curva de Lorenz se sobrepõe a outra (e, por conseguinte, mais próxima da linha de 45 graus), pode-se dizer que a primeira exibe menor desigualdade que a segunda. Esta comparação gráfica entre distribuições de domínios geográficos distintos ou temporais é o principal emprego das curvas de Lorenz. Esta curva foi desenvolvida pelo economista estadonidense Max O. Lorenz em 1905 para representar a distribuição de renda.

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos(desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento(desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos(desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer,educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc.

O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no seu relatório anual.

Origem

O IDH surge no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH). Estes foram criados e lançados pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq em 1990 e teve como objetivo explícito: "Desviar o foco do desenvolvimento da economia e da contabilidade de renda nacional para políticas centradas em pessoas."2 Para produzir os RDHs, Mahbub ul Haq reuniu um grupo de economistas bem conhecidos, incluindo: Paul Streeten, Frances Stewart,Gustav Ranis, Keith Griffin, Sudhir Anand e Meghnad Desai. Mas foi o trabalho de Amartya Sen sobre capacidades e funcionamentos que forneceu o quadro conceptual subjacente. Haq tinha certeza de que uma medida simples, composta pelo desenvolvimento humano, seria necessária para convencer a opinião pública, os acadêmicos e as autoridades políticas de que podem e devem avaliar o desenvolvimento não só pelos avanços econômicos, mas também pelas melhorias no bem-estar humano. Sen, inicialmente se opôs a esta ideia, mas ele passou a ajudar a desenvolver, junto com Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sen estava preocupado de que seria difícil capturar toda a complexidade das capacidades humanas em um único índice, mas Haq o convenceu de que apenas um número único chamaria a atenção das autoridades para a concentração econômica do bem-estar humano.

Critérios de avaliação

A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões:

Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida ao nascer

O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade

Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita

Até 2009, o IDH usava os três índices seguintes como critério de avaliação:

Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com quinze anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluído o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.

Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a expectativa de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, já que o cálculo da expectativa de vida é fortemente influenciado pelo número de mortes precoces.

Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.

Metodologia

Atual

No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 o PNUDcomeçou a usar um novo método de cálculo do IDH. Os três índices seguintes são utilizados:

1. Expectativa de vida ao nascer(EV) =

2. Índice de educação (EI) =

2.1 Índice de Anos Médios de Estudo (IAME) =

2.2 Índice de Anos Esperados de Escolaridade (IAEE) =

3. Índice de renda(IR) =

Finalmente, o IDH é a média geométrica dos três índices anteriores normalizados:

Legenda:

= Expectativa de vida ao nascer

= Anos Médios de Estudo

= Anos Esperados de Escolaridade

= Produto Interno Bruto (Paridade do Poder de Compra) per capita

Antiga [editar]

Até 2009, para calcular o IDHde uma localidade, fazia-se a seguinte média aritmética:

(onde = Longevidade, = Educação e = Renda)

nota: pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita).

Legenda:

= Expectativa de vida ao nascer;

= Taxa de Alfabetização;

= Taxa de Escolarização;

= logaritmo decimal do PIB per capita.

O Índice de Desenvolvimento Humano tem sido criticado por uma série de razões, incluindo pela não inclusão de quaisquer considerações de ordem ecológica, focando exclusivamente no desempenho nacional e por não prestar muita atenção ao desenvolvimento de uma perspectiva global. Dois autores afirmaram que os relatórios de desenvolvimento humano "perderam o contato com sua visão original e o índice falha em capturar a essência do mundo que pretende retratar."5 O índice também foi criticado como "redundante" e uma "reinvenção da roda", medindo aspectos do desenvolvimento que já foram exaustivamente estudados.6 7 O índice foi ainda criticado por ter um tratamento inadequado de renda, falta de comparabilidade de ano para ano, e por avaliar o desenvolvimento de forma diferente em diferentes grupos de países.8

O economista Bryan Caplan criticou a forma como as pontuações do IDH são produzidas; cada um dos três componentes são limitados entre zero e um. Como resultado disso, os países ricos não podem efetivamente melhorar a sua classificação em certas categorias, embora haja muito espaço para o crescimento econômico e longevidade. "Isso efetivamente significa que um país de imortais, com um infinito PIB per capita iria obter uma pontuação de 0,666 (menor do que a África do Sul e Tajiquistão), se sua população fosse analfabeta e nunca tivesse ido à escola. Ele argumenta: "A Escandinávia sai por cima de acordo com o IDH, porque o IDH é basicamente uma medida de quão escandinavo um país é.”

As críticas a seguir são comumente dirigidas ao IDH: de que o índice é uma medida redundante que pouco acrescenta ao valor das ações individuais que o compõem; que é um meio de dar legitimidade às ponderações arbitrárias de alguns aspectos do desenvolvimento social; que é um número que produz uma classificação relativa; que é inútil para comparações inter-temporais; e que é difícil comparar o progresso ou regresso de um país uma vez que o IDH de um país num dado ano depende dos níveis de expectativa de vida ou PIB per capita de outros países no mesmo ano. No entanto, a cada ano, os estados-membros da ONUsão listados e classificados de acordo com o IDH. Se for alta, a classificação na lista pode ser facilmente usado como um meio de engrandecimento nacional, alternativamente, se baixa, ela pode ser utilizada para destacar as insuficiências nacionais. Usando o IDH como um indicador absoluto de bem-estar social, alguns autores utilizaram dados do painel de IDH para medir o impacto das políticas econômicas na qualidade de vida.

O Brasil registrou melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2012, mostra relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira (14), mas manteve a posição no ranking mundial registrada no ano anterior, 85º lugar.

Isso aconteceu, segundo a ONU, porque a melhora no progresso humano ocorreu em diversos países. Das 187 nações das quais a ONU coleta dados, 108 países mantiveram suas posições. Outros 44 países perderam colocações e 35 subiram no ranking, como África do Sul e Panamá.

O IDH é um índice medido anualmente pela ONU com base em indicadores de renda, saúde e educação. O índice varia em uma escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais elevado é o IDH. O ranking divide os países em quatro categorias: nações com índice de desenvolvimento "muito elevado", "elevado", "médio" e "baixo".

O Brasil registrou IDH de 0,730, ante 0,728 em 2011, o que inclui o país entre os de desenvolvimento elevado. Nas últimas duas décadas, o país registrou crescimento de 24% no IDH, conforme a ONU - passou de 0,59 em 1990 para 0,73 em 2012.

A primeira colocação no ranking mundial permanece com a Noruega (0,955), seguida por Austrália (0,938) e Estados Unidos (0,937). Os três piores colocados são Moçambique (0,327), Congo (0,304) e Niger (0,304).

O Brasil está atrás de quatro países da América do Sul, como Chile (40º lugar), Argentina (45º), Uruguai (51º) e Peru (77º). Entre outros vizinhos, fica na frente de Equador (89º) e Colômbia (91º).

Segundo a analista de desenvolvimento Daniela Gomes Pinto, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolimento (Pnud) da ONU, o Brasil teve maior incremento no IDH, porém, do que os países da América do Sul melhor colocados. Segundo ela, o Brasil tem "obstáculos".

Em relação a outros países do grupo de países emergentes conhecidos como Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil só perde no IDH

para a Rússia

"Temos um passivo histórico na educação, antes da década de 90 tínhamos um sistema educacional incipiente, que não atendia. O IDH tende a melhorar mais quando a população jovem virar a população adulta", disse.

Em relação a outros países do grupo de países emergentes conhecidos como Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil só perde no IDH para a Rússia, que registra 0,788 e é a 55ªcolocada.

Segundo Daniela Pinto, a evolução no IDH de Índia, China e África do Sul foi melhor do que a do Brasil porque esses países estavam em patamar inferior e, portanto, registram evolução melhor. "Países de baixo IDH tiveram maior crescimento no progresso humano porque veêm de patamares baixos. Quanto mais sobe, maior é preciso o esforço para o índice crescer."

O Brasil, aponta o relatório, apresentou progresso em renda, educação e saúde nos últimos 20 anos. Segundo Daniela do Pnud, está entre os 15 países que mais reduziram a diferença, desde 1990, entre o patamar do IDH e o máximo verificado pela ONU. "Isso é fruto de fortalecimento da economia acompanhado de desenvolvimento humano", disse.

O programa de transferência de renda do Brasil, o Bolsa Família, é citado pela ONU como exemplo para o mundo para melhoria do IDH.

Atualmente, mostra o relatório, o Brasil está no grupo de países com "alto desempenho" de IDH. A expectativa de vida ao nascer é de 73,8 anos, a média de escolaridade é de 7,2 anos, são esperados 14,2 anos de estudo e a renda per capita anual de US$ 10.152. A base de dados de educação é de 2005 e a de saúde e renda, de 2010.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da ONU, destaca que, se os quatro dados utilizados fossem atualizados com informações atuais do governo brasileiro, o IDH do Brasil subiria para 0,754 - a expectativa de vida subiria para 74,1 anos, a média de estudos para 7,4, os anos esperados na escola passariam para 15,7 e a renda para US$ 11.547.

A analista de desenvolvimento do Pnud, Daniela Gomes Pinto, lembrou, porém, que se trata de um "exercício" e que o dado não pode ser comparado com o de outros países porque não foi dada oportunidade para que outras nações atualizassem seus dados. O Cazaquistão, 69º no ranking mundial de 2012, registrou IDH de 0,754.

Daniela negou que a atualização seja um contraponto às críticas do governo federal. "O objetivo do relatório é a comparação entre países. Os países têm base de dados diferentes, alguns mais atualizados que outros. Fazemos escolhas metodológicas difíceis para comparar países e dar um panorama do que acontece no mundo", explicou.

Etapa 2

BRICS

Em economia, BRIC é uma sigla que se refere a Brasil,Rússia, Índia, China, que se destacam no cenário mundial como países em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, em um estudo de 2001 intitulado "Building Better Global Economic BRICs".

O México e a Coreia do Sul seriam os únicos países comparáveis com os países BRIC, de acordo com um artigo publicado em 2005, mas suas economias foram excluídas inicialmente porque já foram considerados mais desenvolvidas. O Goldman Sachs argumenta que, uma vez que estão em rápido desenvolvimento, em 2050, o conjunto das economias dos BRICs pode eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual. Os quatro países, em conjunto, representam atualmente mais de um quarto da área terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial.

O Goldman Sachs não afirma que os BRICs se organizam em um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia. No entanto, há fortes indícios de que "os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim convertendo "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica." Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, e emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar. Desde então, os BRICs realizam cúpulas anuais e, em 2011, convidaram a África do Sul a se juntar ao grupo, formando o BRICS.

O Goldman Sachs afirma que o potencial econômico do Brasil,Rússia, Índia e China é tamanho que esses países poderiam se tornar as quatro economias dominantes do mundo até o ano 2050. A tese foi proposta por Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs. Estes países abrangem mais de 25% de cobertura de terra do planeta e 40% da população do mundo, além de possuírem um PIBcombinado (PPC) de 18.486 trilhões de dólares. Em quase todos os aspectos, essa seria a maior entidade no cenário internacional. Estes quatro países estão entre os mercados emergentes de maior e mais rápido crescimento econômico.

Não é a intenção da Goldman Sachs argumentar que esses quatro países são uma aliança política (como a União Europeia) ou algum tipo de associação comercial formal, como a ASEAN. Entretanto, os países BRICs têm tomado medidas para aumentar a sua cooperação política, principalmente como uma forma de influenciar a posição dos Estados Unidos sobre acordos comerciais importantes, ou, através da ameaça implícita de cooperação política, como uma forma de extrair concessões políticas dos EUA, como a proposta de cooperação nuclear com a Índia.

De acordo com um artigo publicado em 2005, o México e a Coreia do Sul foram os únicos outros países comparáveis aos BRICs, mas suas economias foram inicialmente excluídas por serem considerados já mais desenvolvidas, uma vez que já eram membros da OCDE.

Vários dos mais desenvolvidos países P-11, em particular a Turquia, México, Nigéria e Indonésia, são vistos como possíveis candidatos ao BRICs. Alguns outros países em desenvolvimento que ainda não atingiram o nível econômico dos P-11, como a África do Sul, aspiram o estatuto de BRIC. Os economistas da 2011 Reuters Investment Outlook Summit, realizada nos dias 6 e 7 de dezembro de 2010, rejeitaram a ideia de unir a África do Sul ao BRIC.17Jim O'Neill, disse à cúpula que ele estava sendo constantemente pressionado sobre o BRIC por vários países. Ele disse que a África do Sul, com uma população de menos de 50 milhões de pessoas, era muito pequena como economia para se juntar aos países BRIC.

A Goldman Sachs tem argumentado que, uma vez que os quatro países do BRIC estão se desenvolvendo rapidamente, em 2050, suas economias combinadas poderá eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual. Estes quatro países, juntos, respondem atualmente por mais de um quarto da área terrestre do mundo e mais de 40% da população mundial.

A tese BRIC reconhece que Brasil, Rússia, Índia e China mudaram os seus sistemas políticos para adotar o capitalismo global. A Goldman Sachs prevê que a China e a Índia, respectivamente, vão se tornar os principais fornecedores mundiais de produtos manufaturados e serviços, enquanto Brasil e Rússia se tornarão dominantes da mesma forma como fornecedores de matérias-primas. Note-se que, dos quatro países, o Brasil continua a ser a única nação que tem a capacidade de prosseguir com todos os elementos econômicos, ou seja, fornecendo bens da indústria, serviços e recursos simultaneamente. A cooperação é, portanto, a hipótese de ser o próximo passo lógico entre os BRICs, porque o Brasil e a Rússia formam os fornecedores mais óbvios de commodities para a Índia e a China. Assim, os BRICs têm potencial para formar um bloco econômico poderoso, excluindo os Estadosmodernos atualmente dominantes, formado pelo "Grupo dos Oito". O Brasil é dominante na sojae no minério de ferro, enquanto a Rússia tem enormes reservas de petróleo e gás natural.

Após o fim da Guerra Fria, ou mesmo antes, os governos que compreendem todos os BRIC iniciaram reformas econômicas ou políticas para permitir que seus países entrassem na economia mundial. Para competir, esses países têm simultaneamente salientado a educação, o investimento estrangeiro, o consumo interno e o empreendedorismo nacional.

A equipe econômica mundial do Goldman Sachs divulgou um relatório de acompanhamento ao seu estudo incial sobre os BRICs em 2004. O relatório afirma que nos países BRIC, o número de pessoas com renda anual superior a um limite de 3.000 dólares, vai duplicar em número dentro três anos e chegar a 800 milhões de pessoas dentro de uma década. Este relatório prevê um aumento maciço no tamanho da classe média nesses países. Em 2025, calcula-se que o número de pessoas nas nações BRIC ganhando mais de 15 mil dólares pode chegar a mais de 200 milhões. Isso indica que um aumento enorme na demanda não será restrito aos bens básicos, mas terá impacto em bens mais caros também. Segundo o relatório, a China em primeiro lugar e, em seguida, uma década depois, a Índia vão começar a dominar a economia mundial.

No entanto, apesar do crescimento, balançando tão decisivamente para as economias do BRIC, o nível de riqueza média dos indivíduos nas economias mais avançadas vai continuar a superar em muito a média econômica dos BRICs. O Goldman Sachs estima que em 2025 a renda per capita nos seis países mais populosos da UE vai ultrapassar os US$35.000, enquanto que apenas cerca de 500 milhões de pessoas nas economias do BRIC terão níveis de renda semelhante.

O relatório destaca também a grande ineficiência da Índia no consumo de energia e menciona a dramática sub-representação destas economias nos mercados mundiais de capitais. O relatório também enfatiza as enormes populações que existem no seio das nações BRIC, o que torna relativamente fácil que a riqueza agregada desses países supere a do G7, enquanto os níveis de renda per capita ainda serão muito inferiores do padrão dos países industrializados atuais. Este fenômeno também afeta os mercados mundiais, visto que as corporações multinacionais tentarão tirar proveito dos enormes mercados potenciais nos países do BRIC, produzindo, por exemplo, carros muito mais baratos e outros produtos manufaturados a preços acessíveis para os consumidores dentro dos BRICs, em vez dos modelos de luxo que atualmente trazem mais renda para os fabricantes de automóveis. Índia e China já começaram a fazer sentir a sua presença nos serviços e na indústria transformadora, respectivamente, no cenário global. As economias desenvolvidas do mundo já notaram esse fato.

A The Economist publica uma tabela anual de estatísticas sociais e econômicas nacionais no seu Pocket World in Figures. Os dados da classificação mundial, edição de 2008, quando comparados as economias e países do BRIC fornecem um marco interessante em relação a bases econômicas da "tese BRIC". Ele também ilustra como, apesar de suas bases econômicas divergentes, os indicadores econômicos dos BRICs são notavelmente semelhantes no ranking global entre as diferentes economias. Eles também sugerem que, embora argumentos econômicos possam ser feitos para a inclusão do México na "tese BRIC", a possibilidade de inclusão da África do Sul parece consideravelmente mais fraca. Uma publicação da Goldman Sachs de Dezembro de 2005 explica o porquê do México não estar incluído no BRIC. De acordo com a publicação,8 entre todos os países analisados, apenas o México e a Coreia do Sul talvez tenham algum potencial para rivalizar com as economias BRICs, mesmo assim, os analistas da Goldman Sachs resolveram excluir tais economias da "tese BRIC" por já considerá-las mais desenvolvidas. De acordo com a publicação de 2005, o México seria a quinta maior economia em 2050, à frente da Rússia.

Esta é uma tabela mostrando várias categorias de listas e rankings relacionadas à economia e política e as posições dos países BRICS em cada uma delas. O melhor colocado destacado em negrito.

Categoria Brasil

Rússia

Índia

China

Área

5º 1º 7º 3º / 4º

(disputado)

População

5º 9º 2º 1º

PIB nominal

7º 11º 10º 2º

PIB (PPC)

8º 6º 4º 2º

Exportações

21º 11º 20º 1º

Importações

20º 17º 11º 2º

Balança comercial

187º 4º 182º 1º

Consumo de eletricidade

6º 4º 5º 1º

Automóvel per capita

65° 51° 114° 72°

Liberdade econômica

81° 122° 121° 111°

Produção de petróleo

9° 1° 23° 5º

Índice de Desenvolvimento Humano

84º 66º 134º 101º

IDH local (de sua região)

Riacho das Almas é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Localiza-se a uma latitude 08º 08' 02" sul e a uma longitude 35º 51' 23" oeste, estando a uma altitude de 407 metros. Sua população em 2007 era estimada em 18 245 habitantes, de acordo com o IBGE. Possui uma área de 313,98 km².

O povoamento do local teve início a partir de uma fazenda de criação de gado de propriedade do coronel Joaquim Bezerra, que se estabeleceu na região, com família e escravos, no último quarto do século XIX. A construção de um açude, um engenho, um cemitério (no ano de 1888) e, posteriormente, uma feira livre, marcaram o início do processo de urbanização.

Conhecida como Riacho das Éguas, em 1905 a localidade passou a se denominar Riacho das Almas, em função do primeiro cemitério ter sido construído às margens daquele riacho. Posteriormente, durante uma cheia, as águas invadiram o local e o cemitério teve que ser relocalizado. Foi elevada à condição de distrito do município de Caruaru em 21 de dezembro de 1919, tornando-se município em 29 de dezembro de 1953.

Finda a praga da peste que lhe afligiu no início do século XX, a comunidade cumpriu uma promessa feita a São Sebastião, erguendo em 1912uma capela em sua homenagem.

Finda a praga da peste que lhe afligiu no início do século XX, a comunidade cumpriu uma promessa feita a São Sebastião, erguendo em 1912uma capela em sua homenagem.

De acordo com dados do IPEAdo ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 21,03 milhões, sendo que 45,3% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 0,8% à indústria e 53,9% ao setor de serviços. O PIBper capita era de R$ 1.221,41.

O município de Riacho das Almas faz parte da Região de Desenvolvimento do Agreste Central, localizada na Mesorregião do Agreste Pernambucano. Com uma área de 10.117 km², a região abrange 10,22% do território estadual e é constituída por mais 25 municípios: Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Caruaru, Cupira, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Lagoa dos Gatos, Panelas, Pesqueira, Poção, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim do Monte e Tacaimbó.

IDH

IDH 1991 2000

Renda

0,491 0,604

Longevidade 0,531 0,615

Educação

0,444 0,609

Total 0,489 0,610

Considerações Finais

Concluímos esse trabalho, todos, de forma unânime, com uma forte convicção de que o Desenvolvimento Econômico tem demonstrado um grande potencial de crescimento, apesar dos desafios a serem superados, especialmente nas áreas sociais, como por exemplo, educação, saúde e habitação. O Desenvolvimento Econômico apresenta taxas elevadas de crescimento, deixando-nos mais confiantes e com a certeza de que a economia brasileira será destaque dentre os países subdesenvolvidos. Acreditamos contudo, que um fator primordial para esse crescimento prosseguir é o desenvolvimento tecnológico, que ao longo da história tem se colocado como um dos principais fatores determinantes da competitividade e das estratégias de desenvolvimento dos países. O ritmo com que ocorrem as inovações tecnológicas, na maioria das vezes, determina o desempenho da produtividade dos fatores de produção e o processo de criação de novos mercados, estimulando o crescimento da economia. Na verdade, a história do Brasil não é fácil, o país sofreu grandes perdas e ainda tenta se recuperar de muitos golpes, porém estamos a caminho e com certeza conseguiremos nos tornar uma potência mundial, basta dedicação e esforço. Para que o Brasil seja um país desenvolvido é necessário grandes responsabilidades que o governo terá de tomar para o país crescer. Primeiramente para entender o desenvolvimento do Brasil é necessário ressaltar que um pais em desenvolvimento é conhecido também como pais emergente, estes termos são utilizados para indicar um pais que não possui um padrão de vida alto e sim entre baixo e médio que é o caso do Brasil que está a caminho de um bom desenvolvimento. Para o pais desenvolver é necessário anos de luta e dedicação, porém no Brasil existe uma longa história desde que nosso país começou a crescer. Várias revoltas e perdas aconteceram nos séculos passados, fazendo disso o Brasil de hoje um país em desenvolvimento. Devido a ocorridos antigos o Brasil perdeu a chance de hoje se tornar um país tão potente quanto qualquer um. Temos muito ao nosso favor, mais o que nossos antepassados fizeram no passado está se resultando agora. Devemos corrigir os erros do passado, não errar agora no presente, para que num futuro não muito próximo o Brasil se torne um país desenvolvido, com menos miséria e mais empregos com salários justos. Uma vida melhor para todos, pois acreditando e se dedicando algum dia o brasileiro fará de seu país um lugar muito bom para se viver.

Referências biográficas

PLT - Aderbal Oliveira Damasceno e outros

http://www.esmpu.gov.br/dicionario/tiki-index.php?page=Desenvolvimento+econ%C3%B4mico

www.infoescola.com

pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto

pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente_de_Gini

g1.globo.com/brasil

www.blogbrasil.com.br

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