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Gestão Da Qualidade

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Por:   •  30/11/2014  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  208 Visualizações

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Etapa 01

Passo 03

A Evolução da Qualidade

A preocupação com a qualidade não é recente, esse conceito da evolução da à luz de ambiente produtivo da época. Se voltarmos anos atrás e perguntarmos a um artesão o que significa qualidade e confrontarmos com trabalhadores de diversas épocas posteriores recebemos respostas bastante diversas. O artesão era um especialista que tinha domínio completo de todo o ciclo de produção, desde a concepção de produto até depois das vendas. Nessa época o cliente estava próximo do artesão os quais procurava atender, nesse caso o artesão tinha uma abordagem de qualidade de alguns elementos bem modernos, nessa época o foco do controle da qualidade era produto não do processo.

A produção em massa encontrou na linha de montagem o modelo ideal, os trabalhadores tinham domínio apenas do trabalho o modelo da administração Taylorista ou administração cientifica também retiraram do trabalhador as etapas de concepção e de planejamento. Nessa época surgiu à função do inspetor, responsável pela qualidade dos produtos. No período que compreende entre 1908 à 1927, tivemos um carro que era produzido só saia apenas um modelo de carro o Ford T, ou como era conhecido na época Ford bigode, e só se tinha uma cor dessa carro que era cor preta, mais isso não foi um empecilho para que esse produto se tornasse o carro do século chegando a 15 milhões de unidades vendidas.

Essa também foi à época de evolução do conceito de controle da qualidade e Ford também teve um papel importantíssimo, pela primeira vez o carro se tornaria um produto acessível para a classe trabalhadora, mudando o conceito da indústria.

Por outro lado essa também foi uma época de grande evolução do conceito de controle da qualidade, nesse período deixaram de serem priorizados alguns aspectos importantes da gestão da qualidade moderna, como o conhecimento das necessidades do cliente e a participação do trabalhador. Na década de 1930 o controle da qualidade evoluiu bastante, surgiram às normas especificas para essa área, técnicas de amostragem, o que permitiu a introdução da inspeção por amostragem que reduziu as inspeções em 100% dos produtos liberados pela produção, implicando em grandes custos para a empresa.

O Controle estatístico da qualidade, criadas por Shewhart, foi muito lenta até a segunda Guerra Mundial, pouquíssimas empresas americanas tinham adotado, porem os produtos livres de defeitos e de elevados padrões da qualidade o controle da inspeção foi se aprimorando por meios de utilizações de técnicas estatísticas a questão mais importante foram que as empresas que precisavam dar mais importância a prevenção do que a correção de defeitos, dessa forma essa essência do que se chamava moderno controle da qualidade, a questão mais importante das empresas é que elas deveriam dar mais ênfase a prevenção do que correção de defeitos, tempos depois Feigenbaum apresentou em 1961 um versão evoluída das proposições publicadas a dez anos antes no qual deu o nome de controle da qualidade total – TQC: Total Quality Control.

A Qualidade Total TQC começou a ser consolidada na década de 60 quando, através de uma versão evoluída das proposições publicadas por Feigenbaum, estruturava-se a expansão do controle de qualidade por toda a fábrica. Os conceitos de Armand Feigenbaum, que preconizavam a criação de um Departamento de Engenharia da Qualidade para cuidar da função qualidade, e assim continuavam a evoluir e, em 1961, foi lançada uma versão atualizada do seu primeiro livro, publicado em 1951, com um novo título: Total Quality Control Engineering and Management, que fazia uma abordagem defendendo o conceito do Controle Total da Qualidade, que envolve de maneira sistêmica (através de um sistema)todos os órgãos da empresa, passando pelo marketing, projeto, desenvolvimento, aquisição, fabricação, inspeção e testes, expedição. Para chegar ao completo domínio das técnicas e incorporá-las ao processo produtivo, necessário para trilhar um longo caminho, que se iniciava pela preparação cultural das empresas. O foco da gestão japonesa está na preparação do profissional, que domina plenamente, quase que por reflexo, o técnico de trabalho em equipe, de uma organização e limpeza do local de trabalho, de abordagem sistematizada dos problemas. A qualidade, então, passou a ser encarada não é apenas com estar em conformidade com as especificações, mais o que era uma visão tradicional, antiga, que era predominantemente a atividade de inspeção.

A qualidade na administração deveria ser colocada nos produtos ou serviços desde o começo dos tempos e só a partir daí os desejos e os interesses dos clientes e a concepção do produto ou serviço começariam, em seguida, teríamos outros aspectos que fizeram parte do conjunto total das características do produto ou serviço, tais como confiabilidade – a capacidade de o produto desempenhar sua função repetidamente ao longo de seu ciclo de vida e a capacidade do produto receber manutenção satisfatoriamente. Nessa época a história evidência a existência de quatro movimentos distintos observados nesta época: a quantificação dos custos da qualidade, engenharia da confiabilidade e os programas motivacionais Zero Defeito e Círculos de Controle de Qualidade. Deming, como convidado a apresentar seu ponto-de-vista a um grupo de grandes empresários japoneses, assoberbados com os desafios e dificuldades de um país derrotado em uma guerra, convenceu-os a aplicar suas técnicas com argumentos bastante pragmáticos.

Em 1949 foi criado, pela JUSE, o Grupo de pesquisa para o Controle da Qualidade, e com tal objetivo de promover o

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