Gestão De Conflitos

A GERÊNCIA DE CONFLITOS

Uma função estratégica na atualidade dentro das organizações é a "gestão de pessoas", que envolve o desenvolvimento de habilidades na resolução de conflitos.

Por ser a escola uma instituição humana, tanto em seus processos quanto em seus resultados, esse é um dos aspectos de desafio constante no ambiente educacional.

É preciso conhecer a natureza dos conflitos (interpessoais e intergrupais), para saber como intervir nos mesmos. Eles resultam de posições de desacordos e afetam a normalidade das pessoas e das organizações.

Os conflitos interpessoais se originam das diferenças de opiniões, diferenças de orientação, lutas internas pelo poder e pelo fator da competitividade entre os envolvidos no ambiente.

Em situações em que existem grupos envolvidos, há os que se sentem vencedores, por terem prevalecido em determinada circunstância. Ao prevalecerem, conservam-se mais coesos, pois liberam a tensão. Percebe-se maior cooperação intragrupal e uma excessiva preocupação com os membros do grupo e não com os resultados do trabalho. Nota-se ainda uma confirmação do estereotipo positivo de si e negativo do outro. Pouca motivação para reavaliar percepções de si e do grupo. Há pouca aprendizagem pois não existe autocrítica.

Quanto aos grupos que se sentem perdedores, eles procuram sempre um culpado quando se aceita a perda. Se não se encontra algum o grupo volta-se para si, desintegrando-se e retornando a velhos conflitos. Se sentem mais tensos, porém com maior disposição para o trabalho e com mais afinco, como forma de compensação pela perda. Passa a existir uma baixa cooperação intragrupal e elevada preocupação em se refazer da derrota da próxima vez. Aprendem muito sobre si com o grupo e reavalia-se os estereótipos.

Os conflitos podem ter causas emocionais ou reais. Como causas emocionais, poderemos citar as diferenças de personalidade, diferenças de valores, interferência no "status", tensões de papel. Com causas de conflitos reais lembramos aqui de objetivos diferentes, disputa por recursos, interdependência ou até mesmo uma percepção distorcida da realidade.

Quanto aos estilos de administração de conflitos, destacamos o que denominamos "alto dominação", em que se reverte sempre a relação "ganha-perde", como foi citado acima. Outro estilo seria o "trabalhando juntos", no qual o que importa é a relação "ganha-ganha", quando ambas as partes se sentem numa posição confortável. Aqui evidencia-se o conceito de que negociar não é levar vantagem... negociar é fazer vantagem.

O conceito de negociação reverte-se à idéia de um processo em que duas ou mais partes, todas com interesses comuns e antagônicos, juntam-se para confrontar e discutir propostas explícitas com o objetivo de alcançarem um acordo que seja satisfatório para as partes.

Nesse processo, existem as necessidades individuais de cada uma das partes, são os estados físicos ou psicológicos dos indivíduos ou grupos carentes de satisfação. Os objetivos geralmente são bem tangíveis ou intangíveis que satisfazem as necessidades de cada uma das partes envolvidas em um processo de negociação.

Entre os principais grupos de necessidades, lembramos:

1- Homeostática (fisiológicas)

2- Segurança

3- Amor e posse

4- Estima

5-

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