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Por:   •  15/9/2013  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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1- Karl Marx foi o primeiro pensador econômico que criticou a dinâmica do modelo capitalista. Escreveu um tratado de três volumes sobre todos os economistas existentes, que foi publicado como Teoria da Mais-Valia e, posteriormente, incorporado à obra O Capital, obra mais importante do autor. A teoria maxista da mais-valia pode ser compreendida da seguinte forma: suponhanhamos que um funcionário leve 2 horas para fabricar um par de calçados. Nesse período ele produz o suficiente para pagar todo o seu trabalho. Mas, ele permanece mais tempo na fábrica, produzindo mais de um par de calçados e recebendo o equivalente à confecção de apenas um. Em uma jornada de 8 horas, por exemplo, são produzidos 4 pares de calçados. O custo de cada par continua o mesmo, assim também como o salário do proletário. Com isso, conclui-se que ele trabalha 6 horas de graça, reduzindo o custo do produto e aumentando os lucros do patrão. Esse valor a mais (mais-valia) é apropriado pelo capitalista e constitui o que Karl Marx chama de "Mais-Valia Absoluta". Além do operário permanecer mais tempo na fábrica o patrão pode aumentar a produtividade com a aplicação de tecnologia. Dessa forma, o funcionário produz ainda mais. Porém o seu salário não aumenta na mesma proporção. Surge assim, a "Mais-Valia Relativa". Com esse conceito Marx define a exploração capitalista

2- Mais-valia é o nome dado por Karl Marx à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base do lucro no sistema capitalista.

A mais-valia em Marx e na escola clássica Inglesa

Ao analisar a gênese do lucro capitalista, Marx toma como ponto de partida as categorias da escola clássica Inglesa: já Adam Smith havia observado que o trabalho incorporado em uma mercadoria (o seu custo de produção em termos de salários), era inferior ao "trabalho comandado" (aquilo que a mercadoria podia, uma vez vendida, "comprar" em termos de horas de trabalho). Para Smith, esta discrepância é que explicava a existência do lucro, mas não suas causas. Smith considerava que o lucro estava associado à propriedade privada do capital, na medida em que a renda de um empresário dependia menos do seu trabalho como gerente do que do volume dos seus investimentos, mas tal não explicava a existência do lucro como um overhead sobre os custos de produção em termos de salários. Uma das saídas que Smith considera, é que lucro é proveniente da oferta e da procura. Ou seja, o lucro é criado pelo mercado. Distancia o lucro (riqueza) do processo de trabalho.

Overhead : "Overhead" corresponde às despesas gerais de uma empresa. No Brasil, esses custos são denominados de Custos Administrativos, no qual inclui: despesas fixas da matriz, do escritório central, da diretoria, do conselho de administração da empresa e outras despesas desta natureza.

3 – Mais valia: Sabido é que o capitalista compra a capacidade de trabalho pelo seu valor, ou seja, paga ao trabalhador como salário uma soma correspondente ao valor dos seus meios de subsistência. Suponhamos que esse valor seja o produto de seis horas de trabalho. Isso significa que depois de seis horas de produção o operário acrescentou ao valor do material um adicional suficiente para cobrir seus meios de subsistência. Acontece que o trabalhador

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