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Gestão da qualidade

Tese: Gestão da qualidade. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/9/2013  •  Tese  •  805 Palavras (4 Páginas)  •  313 Visualizações

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A partir da década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que trouxe uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados a uma nova realidade. A gestão da qualidade total, como ficou conhecida essa nova filosofia gerencial, marcou o deslocamento da análise do produto ou serviço para a concepção de um sistema da qualidade. A qualidade deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade apenas de departamento específico, e passou a ser um problema da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos de sua operação. Por volta dos anos cinquenta, esta atitude, de alheamento total às necessidades do mercado e de um fraco rigor na definição dos processos, compatível com a produção em massa, foi sendo substituída em virtude de o mercado se tornar mais exigente em relação à Qualidade do produto surge então nas décadas de 50 – 60 a era da Garantia de Qualidade. A oferta aumentou, assim como a concorrência, e os consumidores começaram a interrogar-se acerca da utilidade dos produtos que adquiriam. Como reação a esta nova atitude do consumidor, surgiram os primeiros estudos de mercado e desenvolveu-se o conceito de que a Qualidade não podia ser atingida, se os produtos estivessem pobremente concebidos, mal distribuídos, dirigidos aos mercados errados e sem acompanhamento no pós-venda. No entanto, a organização da produção não sofreu alterações, isto é, a conformidade continuava a ser atingida pela inspeção final, embora de uma forma muito mais rigorosa, contribuindo assim para uma maior rejeição do produto e consequentemente um aumento dos custos de produção.

A crise dos anos 70 trouxe à tona a importância da disseminação de informações. Variáveis informacionais, socioculturais e políticas passaram a ser fundamentais e começaram a determinar uma mudança no estilo gerencial iniciando a era da Gestão de Qualidade ou Qualidade Total. Na década de 80, o planeamento estratégico se consolida como condição necessária, mas não suficiente se não estiver atrelado às novas técnicas de gestão estratégica. A gestão estratégica considera como fundamentais as variáveis técnicas, económicas, informacionais, sociais, psicológicas e políticas que formam um sistema de caracterização técnica, política e cultural das empresas. Tem também, como seu interesse básico, o impacto estratégico da qualidade nos consumidores e no mercado, com vistas à sobrevivência das empresas, levando-se em consideração a sociedade competitiva atual. A competitividade e o desempenho das organizações são afetados negativamente em termos de qualidade e produtividade por uma série de motivos. Dentre eles destacam-se:

a) deficiências na capacitação dos recursos humanos;

b) modelos gerenciais ultrapassados, que não geram motivação;

c) tomada de decisões que não são sustentadas adequadamente por fatos e dados;

d) posturas e atitudes que não induzem à melhoria contínua.

Este novo contexto socioeconômico, caracterizado por uma forte concorrência, queda dos monopólios e crise do petróleo, a Qualidade surgiu naturalmente vista na perspectiva da conformidade ao custo (alta Qualidade - baixo custo). Esta nova exigência originou o aparecimento de um

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