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Governança Corporativa

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Por:   •  5/11/2013  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  232 Visualizações

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A QUESTÃO DA ÉTICA E DA GOVERNANÇA CORPORATIVA 

ÉTICA EMPRESARIAL: Surgiu da necessidade de se estabelecer normas e regras de condutas. São infrações de natureza ética: Mentiras, furtos, assédio sexual e moral. 

RESPONSABILIDADE SOCIAL E A ÉTICA: Enquanto a ética tem a ver com a conduta de indivíduos, a responsabilidade social consiste na obrigação da empresa de proporcionar o máximo positivo aos stakeholders, enquanto diminui os impactos negativos. A empresa deve criar uma cultura, que consiste num conjunto de valores, convicções, metas, normas e maneiras de resolver problemas entre os funcionários. Quando uma empresa adere à ética e a responsabilidade social, aumenta sua eficiência nas operações cotidianas, a tomada de decisão torna-se mais eficiente e eficaz, aumenta a fidelidade dos clientes e melhora também o desempenho financeiro e a empresa estabelece um clima de confiança e equidade que é reconhecido por todos. 

ASSÉDIO MORAL: É toda e qualquer exposição de funcionários a situações humilhantes e constrangedoras, que ocorrem durante o exercício funcional. Caracteriza-se como assédio moral: Rigor excessivo, tarefas inúteis, desqualificação, críticas em público, isolamento, inatividade forçada, ameaças, exploração de fragilidades psíquicas e físicas, limitação ou coibição de qualquer inovação ou iniciativa do trabalhador, obrigação de realizar autocríticas em reuniões públicas, exposição a situações ridículas, divulgação de doenças pessoais, direta ou publicamente. Para evitar problemas com o assédio moral a empresa deve adotar regras claras, promover informações, soluções para os problemas, integrar as diversas áreas da empresa, respeitar a diversidade, ter humildade e tolerância, além de construir um ambiente de trabalho que evite situações de assédio moral. Uma prática que aplicada na empresa para criar um ambiente profícuo para o trabalho e o bom relacionamento é a: 

GOVERNANÇA CORPORATIVA: É a renovação da entidade, atendendo aos interesses de todos aqueles que a integram ou com ela colaboram. Iniciativas institucionais e governamentais foram implementadas no Brasil com o objetivo de melhorar as práticas de governança corporativa das empresas brasileiras, as quais se destacam: A Lei nº 10.303/01; A criação do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa pela Bovespa; As novas regras de definição dos limites de aplicação dos recursos dos fundos de pensão. 

A QUESTÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR E A PREVENÇÃO DA NOCIVIDADE NO TRABALHO 

O Brasil apresenta enormes dificuldades na melhoria efetiva das condições de trabalho. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que em 2.006, foram registrados no Brasil 537.457 acidentes de trabalho, com um total de 2.717 mortes e 8.383 trabalhadores incapacitados, fora os informais, autônomos e precarizados. O trabalho é uma atividade central em nossas vidas, local de realização e afirmação da pessoa como ser social, fonte de satisfação, conforto e produção de bens e serviços úteis à sociedade. Só que, nos dias atuais, pode significar exploração, sofrimento, doença e morte. 

CARGA DE TRABALHO, DESGASTE E NOCIVIDADE: Carga de trabalho é o custo que o trabalho representa para o trabalhador. Há equilíbrio e satisfação quando a carga de trabalho é compatível com o trabalhador em suas capacidades e necessidades. Já em situação de trabalho desequilibrado, resulta em custo elevado, insatisfação, gerando desgaste no corpo ou mente do trabalhador. Isto traz efeitos negativos como elevados índice de acidentes, doenças, aumento nas faltas ao serviço, baixa na produção, na qualidade ou produtividade. Wisner (1.997) divide a carga de trabalho em carga física, cognitiva e psíquica. 

CONDICIONANTES DA NOCIVIDADE: São fatores que de alguma forma afetam a situação de trabalho, estando entre eles: Relações de trabalho autoritárias ou insalubres; Rendimento e jornada; Enxugamento, rotatividade e terceirizações; Desarticulação e fragilidade das ações institucionais e das políticas públicas; O erro humano como explicação causal dos acidentes; A impunidade em casos de acidentes e doenças do trabalho. 

ERGONOMIA E A PREVENÇÃO DA NOCIVIDADE: A ergonomia tem como objetivo adaptar o trabalho ao ser humano. Mas existe uma distância muito grande entre o que os trabalhadores fazem e o que os planejadores acham que eles fazem. Por isso, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um método desenvolvido pelos ergonomistas franceses para investigar o trabalho real e que permite olhar o trabalho por dentro e de baixo para cima. Com base nos problemas enfrentados pelos trabalhadores, estudando e observando o trabalho em detalhes, chega-se a um diagnóstico que aponta os determinantes causais dos problemas e avança-se em direção à eliminação e superação destes. 

PONTOS PARA UM GERENCIAMENTO DEMOCRÁTICO EM SAÚDE DO TRABALHADOR: Para aumentar a perspectiva em segurança e saúde do trabalhador são dadas algumas diretrizes, como: Substituir a visão unicausal dos acidentes por uma visão sistêmica; Superar a visão de especialista da segurança e medicina ocupacional e implantar a segurança pautada no saber e experiência dos operadores no chão da fábrica; Profissionais de segurança atuarem como interlocutores e assessores na tomada de decisões; Estimular o princípio da autotutela; Organizar a segurança; Valorizar e estimular um ambiente democrático; Informações sobre riscos existentes; Eliminar riscos à saúde e segurança; Recusar a prática de venda e compra da saúde por meio dos adicionais de insalubridade e periculosidade; Eliminar e coibir os mecanismos de transferência dos riscos para empresas terceirizadas e precarizadas; Associar a saúde do trabalhador à preservação ambiental.

A segurança organizacional é indispensável para uma renovação do processo de prevenção de acidentes e para o resgate do lado humano e sustentável do trabalho.

Desde que os mais distantes antepassados do homem surgiram na terra, eles vêm transformando a natureza. Durante muitos séculos, o homem foi bastante submisso a natureza. Enquanto ele era caçador e coletor, sua ação sobre o meio ambiente restringia-se a interferência em algumas cadeias alimentares, ao caçar certos animais e colher certos vegetais para seu consumo. A utilização do fogo foi, talvez, a primeira grande descoberta realizada pelo homem, permitindo que ele se aquecesse nos dias mais frios e cozinhasse seus alimentos. Ainda assim, o impacto sobre o meio ambiente era muito reduzido.

 

Com o passar do tempo, alguns grupos humanos descobriram como cultivar alimento e como criar animais. Com a revolução agrícola, há aproximadamente 10.000 a.C, o impacto sobre a natureza começou a aumentar gradativamente, devido a derrubada das florestas em alguns lugares para permitir a pratica da agricultura e pecuária. Além disso, a derrubada de matas proporcionava madeira para a construção de abrigos mais confortáveis e para a obtenção de lenha. A partir de então, alguns impactos sobre o meio ambiente já começaram a se fazer notar: alterações em algumas cadeias alimentares, como resultado da extinção de espécies animais e vegetais; erosão do solo, como resultado de pratica agrícolas impróprias; poluição do ar, em alguns lugares, ela queima das florestas e da lenha; poluição do solo e da água, em pontos localizados, por excesso de matéria orgânica.

 

Outro importante resultado da revolução agrícola foi o surgimento das primeiras cidades, há mais ou menos 4.500 anos. A população humana passou a crescer num ritmo mais rápido do que até então.

 

Ao longo de séculos e séculos, os avanços técnicos foram muito lentos, assim como o crescimento populacional. Desde o surgimento do homem, a população mundial demorou mais de 200 mil anos para atingir os 170 milhões de habitantes, no inicio da era cristã. Depois, precisou de “apenas” 1.700 anos para quadruplicar, atingindo os 700 milhões as vésperas da Revolução Industrial. A partir daí, passou a crescer num ritmo acelerado, atingindo quase 1,2 bilhão de pessoas por volta de 1850. Cem anos depois, em 1950, esse número já tinha dobrado novamente, atingindo aproximadamente 2,5 bilhões de seres humanos. Desde então o crescimento foi espantoso. Em 1970, já éramos mais de 3,5 bilhões e, em 1990, ultrapassamos os 5 bilhões de habitantes no planeta, hoje já estamos em 7 bilhões de pessoas.

 

É importante perceber que, paralelamente a espantosa aceleração do crescimento demográfica, ocorreu avanços técnicos inimagináveis para o homem antigo, que aumentaram cada vez mais capacidade de transformação da natureza.

 

Assim, o limiar entre o homem submisso a natureza e senhor dela é marcado, pela Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX. Os impactos ambientais passaram acrescer em ritmo acelerado, chegando a provocar desequilíbrio não mais localizado, mas em escala global.

 

Os ecossistemas têm incrível capacidade de regeneração e recuperação contra eventuais impactos esporádicos, descontínuos ou localizados, muitos dos quais provocados pela própria natureza, mas a agressão causada pelo homem e contínua, não dando chance nem tempo para a regeneração do meio ambiente.

 

O homem também é parte integrante do meio em que vive. Ele também é componente da frágil cadeia que sustenta a vida no planeta, e não o senhor absoluto da natureza, e, embora não lhe seja mais submisso, continua precisando dela para a sua sobrevivência e para a sobrevivência de milhares de espécies dos diversos ecossistemas. Daí a necessidade premente de se rediscutir o modelo de desenvolvimento, o padrão de consumo, desigual distribuição de riqueza e o padrão tecnológico existentes no mundo atual.

 

Principais impactos

 

Impacto ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque, resultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultados de acidentes naturais: a explosão de vulcão pode provocar poluição atmosférica. Mas devemos dar cada vez mais atenção aos impactos causados pela ação do homem. Quando dizemos que o homem causa desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao longo de sua historia. Estamos falando do particularmente do capitalismo, mas também do quase finado socialismo.

 

Um impacto ocorrido em escala local, posa ter também conseqüências em escala global. Por exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode provocar desequilíbrios nesse ecossistemas natural. Mas a emissão de gás carbônico como resultado da combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera, agravando o “efeito estufa”. Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam tendo um efeito também em escala global.

 

As florestas tropicais

 

Um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação das florestas, notadamente das florestas tropicais, as mais ricas em biodiversidades.Essa devastação ocorre basicamente por fatores econômicos, tanto na Amazônia quanto nas florestas africanas e nas do Sul e Sudeste Asiático. O desmatamento ocorre principalmente como conseqüência da:

 

- Extração da madeira para fins comerciais;

 

- Instalação de projetos agropecuários;

 

- Implantação de projetos de mineração;

 

- Construção de usinas hidrelétricas;

 

- Propagação do fogo resultante de incêndios;

 

A exploração madeireira é feita clandestinamente ou, muitas vezes, com a conivência de governantes inescrupulosos e insensíveis aos graves problemas ecológicos decorrentes dela. Não levam em conta os interesses das comunidades que habitam os lugares onde são instalados, nem os interesses da nação que os abriga porque, com raras exceções, esses projetos são comandados por grandes grupos transnacionais, interessados apenas em auferir altos lucros.

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