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Governança Corporativa

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Por:   •  6/4/2014  •  Seminário  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  147 Visualizações

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Governança corporativa

Natura

A governança corporativa da Natura passou por uma significativa evolução, nos últimos anos, especialmente a partir da abertura de capital, em 2004, e da adesão ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Mais alta instância administrativa da Natura, o Conselho de Administração é composto por três sócio-fundadores e por quatro conselheiros externos independentes, que não ocupam nenhum cargo executivo internamente. A escolha dos conselheiros levou em consideração qualificações, conhecimento em relação à sustentabilidade, complementaridade de vivências executivas e ausência de conflitos de interesse.

Em 2008, o Conselho de Administração reuniu-se oito vezes, para analisar temas estratégicos, a implantação do plano de ação e o desempenho integrado econômico, social e ambiental da companhia. A atuação do Conselho é avaliada regularmente, todos os anos, e a remuneração dos seus integrantes é composta por uma parte fixa, mensal, e outra variável, anual, vinculada ao alcance de objetivos econômico-financeiros, sociais e ambientais.

Atualmente, quatro comitês auxiliares (Estratégico; de Governança Corporativa; de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional; e de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças) têm a missão de apoiar o Conselho de Administração na avaliação de temas estratégicos para os negócios da empresa:

Comitê Estratégico

Três conselheiros e o diretor-presidente analisam, mensalmente, os temas estratégicos, preparando orientações e recomendações para o Conselho de Administração.

Comitê de Governança Corporativa

Discute as melhorias na governança e na operação do

negócio. Também faz a autoavaliação dos comitês e do Conselho. É formado por quatro conselheiros, que se

reúnem trimestralmente.

Comitê de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional

Composto por três conselheiros, pelo diretor-presidente e pelo vice-presidente de Desenvolvimento Organizacional.

Em reuniões mensais, avalia questões de remuneração, liderança, sucessão, capacitação e temas de interesse de Recursos Humanos.

Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças

Formado por quatro integrantes, três ligados à Natura (um conselheiro, o vice-presidente de Finanças e o gerente de Gestão de Riscos e Auditoria) e um representante externo. Reúne-se mensalmente, e sua função é apoiar o Conselho na análise financeira, de riscos e do relacionamento com as auditorias externas.

A Natura conta com um Comitê Executivo (Comex) e três comitês regionais – Brasil, América Latina e Internacional –, que se reportam ao Conselho de Administração e são fóruns de discussões executivas, com aplicações geográficas distintas. O Comex possui três comitês de suporte, que analisam as iniciativas relacionadas à gestão da marca, sustentabilidade

e produtos.

A sustentabilidade permeia todo nosso modelo de governança. O Comitê de Sustentabilidade é um importante foro de discussão preparatório às decisões do Comex Natura. Regularmente, os temas são analisados pelo Conselho de Administração. A coordenação fica a cargo da Diretoria de Sustentabilidade, que acompanha a execução dos planos de ação, conduzidos pelas diferentes áreas da empresa.

Em 2008, houve uma evolução na composição do Comex, que passou a ter a representatividade de um integrante envolvido no processo de sustentabilidade da empresa.

Gestão de Riscos

A estrutura de governança da Natura abrange formalmente a gestão de riscos. Todas as análises de cenários de temas contábeis, fiscais, tributários, societários e de novos investimentos são feitas pelo Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças, em apoio ao Conselho de Administração.

Há dois tipos principais de riscos: os estratégicos, que interpretam cenários que possam afetar a empresa; e os operacionais, relacionados a processos internos que cada gestor avalia com sua equipe. Ao criar cenários de riscos estratégicos e operacionais em cada um dos macroprocessos e processos da cadeia da Natura, são levadas em conta as fragilidades existentes, sempre considerando os três pilares da sustentabilidade – o social, o ambiental e o econômico.

No entanto, não há uma análise estruturada sobre os efeitos imediatos das mudanças climáticas em nosso negócio, o que passará a ser considerado no planejamento de longo prazo. Em 2008, a Gestão de Riscos explorou um maior número de cenários dos riscos estratégicos. No ciclo do pedido (tempo entre o pedido da consultora e a chegada do produto ao consumidor final), incorporamos uma autoavaliação de riscos, como queremos fazer em todos os processos.

Também em 2008, foi criada e divulgada para todos os gestores a Política de Gestão de Riscos, documento que estabelece um conjunto de princípios, ações, papéis e responsabilidades voltados à identificação, avaliação e tratamento dos riscos aos quais a Natura possa estar exposta. O objetivo é orientar

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