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HISTÓRIA GASTRONÔMICA DO MÉXICO

Por:   •  7/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.507 Palavras (7 Páginas)  •  153 Visualizações

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INTRUDUÇÃO

O México possui uma história riquíssima, sendo conhecida em todo o mundo. Duas civilizações marcaram a história do país devido a alta tecnologia usada para a época, os maias e os astecas. Para eles a comida fazia parte da ideia de paraíso, apreciavam e tinham muito prazer no ato de comer. Comida era sinônimo de “belo e bom”, tudo aquilo que faz bem ao ser humano

A gastronomia mexicana é difundida em todo planeta, sendo conhecida identificada pelo sabor picânte.

MÉXICO

O México é o quinto maior país das Américas e o 14° maior país independente do mundo. Também é considerado uma das maiores economias do mundo. Sua população é estimada em 118 milhões de habitantes.

As civilizações antigas mais conhecidas da região são os maias e os astecas. Muitas invenções e avanços em arquitetura, matemáticas, astronomia, medicina e teologia são creditadas as essas civilizações. Eles também conheciam a escrita e dominavam a técnica dos hierógrafos. O desaparecimento desse império foi por volta do século 9.

Foi descoberto no século 16 por Hernán Cortés, sendo conquistada e colonizada pela Espanha.

MAIAS

A civilização maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável pela aritimética, astronomia e astrologia. Eles calculavam o tempo, regido por um calendário solar para marcar épocas de semeaduras, cultivos, colheitas e comercialização de grãos e alimentos.

Eles veneravam muitos deuses, eram os senhores e reguladores do tempo. O primeiro mês do calendário era época em que preparavam a terra para receber as primeiras chuvas. Na primeira comemoração do ano pediam um ano fértil. O correspondente ao nosso mês de setembro, comemoravam a festa da colheita do milho, feijão, abóbora, chile, cacau, tomate e baunilha.

Os maias desenvolveram várias técnicas agrícolas que ajudou no cultivo de milho, algodão, tomate, cacau, batata e frutas já que os recursos naturais eram escassos. Domesticaram o peru e a abelha, também consumiam produtos de caça e pesca.

ASTECAS

Os astecas dominavam grande parte da Mesoamérica entre os séculos 14 e 16. Atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural.

Sua alimentação até se estabelecerem em Tecochtitlán, centro do mundo asteca, era composta de seiva estraída das folhas espinhosas do cacto para matar a sede e figo da índia para apaziguar a fome.

A regiosidade era dirigida pelos sacerdotes, em que se ofereciam sacrifícios humanos e de animais.

Os astecas possuiam pouco conhecimento sobre a cultura da terra, mas assimilaram as técnicas agrícolas dos povos civilizados do vale. Construíram ilhas artificiais flutuantes serpenteadas por canais. No entorno plantavam arbustos e salgueiros para melhor fixar o solo. Cultivavam flores, hotaliças e leguminosas como milho, nopal, jitomate, frijoles, cacau, tabaco, chile, pimentões e também cultivavam frutas como maracujá, baunilha, cacau, abacate, papaia, fruta do conde e cabaça.

IMPORTÂNCIA DO CACAU

Muitas lendas rodeam a origem do cacau, uma dela é que o rei maia Huanphu ordenou a seu povo o cultivo de uma árvore miraculosa, o cacaueiro, cujas sementes, envolvidas por uma polpa muito branca, eram usadas no preparo de uma bebida de sabor amargo, mas reconfortante e afrodisíaco, para o ritual chocolatl.

O povo acreditava que o cacaueiro era oferecido pelo filho do Sol e que suas favas acalmavam os males do corpo e inflamavam o espírito.

O governante asteca Montezuma II era conhecido pela arte de comer bem. Seus banquetes continham mais de trezentos pratos, todos muito sofisticados e apimentados com chile. Serviam-se tomates e pimentões recheados, tamales, rãs com molho de chile verde, peixes, aves e caças regadas com molho à base de frutas. Após as refeições, um dos grandes prazeres do imperador er beber chocolate espumante, perfumado com baunilha, servido frio em taas de ouro.

Com o passar do tempo as técnicas de preparo do chocolate foram aprimorando. Os astecas criaram o atextli, uma combinação de cem grãos de cacau torrados e moídos com o nixtamal, aromatizado com pequeninos grãos de baunilha.

A bebida se transforma quando as freiras nos conventos misturam o mel e a canela ao amargo do chocolate. Mais tarde, o açúcar é agregado na bebida, e junto com o perfume da baunilha se torna uma deliciosa receita secreta.

Em 1528, Hernán Cortés retorna a Metrópole com uma nova receita e utensílios para o preparo de um chocolate espesso e doce. Porém demorou quase um século para que o chocolate conquistasse o paladar europeu.

Houve um embate sobre qual o melhor preparo do chocolate: o espanhol, que continha canela, baunilha, cravo da índia e açúcar e o francês, em que o chocolate era derretido com água e batido à maneira asteca para tornar espumoso.

O chocolate era sempre acompanhado pelo perfume da baunilha. A receita do preparo do chocolate era um dos maiores segredos dos reis da Espanha, porém foi roubada pelas cortesãs e divuldado em outras cortes européias.

DECLÍNIO ASTECA

Em 1519, Hernán Cortés desembarca nas proximidades de Vera Cruz com seus soldados, trajando armaduras prateadas e elmos emplumados, montados em animais, o que impressionou os astecas. Acreditavam que era o deus Quetzalcóatl que retornava a mortalidade.

Cortés e sua tropa foram bem recebidos pelo imperador Montezuma II, sendo cobertos por ouro e pedras preciosas, participaram de banquetes da realeza asteca, foi onde conheceu o espesso chocolate que lhe foi servido em taça de ouro. Apesar de amargo, perceberam o valor do cacau.

O que mais chamou atenção foi o merdado de Tlatelolco, onde transitava mais de 60 mil pessoas por dia, e comercializavam produtos agrícolas, caças, aves, peixes e até comidas preparadas, também pedras preciosas, ouro, utensílios de cerâmica e roupas. Muitas frutas ficavam expostas, empilhadas, e representavam abundância e felicidade. As sementes de cacau eram usadas como moeda de troca nas negociações de compra e venda de mercadorias. Tributos

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