Inclusão da criança na sociedade e papel da escola neste processo

a inserção da criança na sociedade e o papel da escola nesse processo

INTRODUÇAO

Este trabalho retrata sobre a importância da formação das crianças para o mundo futuro onde deverá estar preparados para interagir com a sociedade. Para que haja um bom desenvolvimento da criança, ela precisa receber cuidados. Uma criança é um ser humano no início do seu desenvolvimento; a infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo segundo ano de vida de uma pessoa; marcado pelo grande desenvolvimento físico; neste período o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na aquisição das bases de sua personalidade.

Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar, é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes serão oferecidas; sejam mais voltados ás brincadeiras ou ás aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta; toda criança tem direito de brincar; pois a brincadeira é uma linguagem infantil, as quais responsáveis por estimular o desenvolvimento do intelecto infantil, a coordenação motora e diversa outra aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.

Para Jean Piaget os valores morais são construídos a parte da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais; para que essas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interno e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Muitos estudiosos da área da educação vêm defendendo a idéia de uma inserção gradativa da criança e com mais entrosamento entre a família-escola, para tornar este momento o mais tranqüilo e significativo para todos.

Em meio a esse tema recorro a Freire, não para responder de imediato as todas as indagações surgidas, mas para subsidiar-me com suas provocações, que ao fim me encaminha para busca de novos questionamentos.

O termo inserção aparece nos escritos de Freire, principalmente durante o

período do exílio. As interpretações apressadas da sua obra poderão alegar que a inserção no mundo, pode ser entendida como aquela que situa os humanos capacitados para o mundo da vida, no sentido de estarem plenamente integrado ao modelo vigente. Quando na verdade Freire refere-se a inserção crítica no mundo para transforma-lo e não reproduzilo.

É um estado maior que a emerção e que resulta da conscientização da situação dada é, portanto, o ato de desvelar a realidade mitificada.

Por isso que a inserção contraria os interesses da classe dominante, que por sua vez utiliza-se em muitas vezes da educação formal para a manutenção da ordem vigente.

Não é de se estranhar, pois, que essa visão “bancária” de educação, os homens

sejam vistos como seres de adaptação, do ajustamento. Quanto mais se exercitam

os homens no arquivamento dos depósitos que são feitos, tanto menos

desenvolverão em si a consciência critica de que resultaria a sua inserção no

mundo, como transformadores dele. Como sujeitos

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