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A Relação entre sociedade e escola.

Por:   •  9/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  1.132 Visualizações

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CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento – fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2003. Cap. 4 (Pag. 129-159)

- A relação entre sociedade e escola.

- Discussão sobre as inquietações do campo escolar contra o pedagocídio.

- Conclusão: Sobre ideias e pães.

A relação entre sociedade e escola.

O texto de Cortella começa introduzindo uma citação da analise de escola feita por Comenius cujo afirma que a ignorância, inveja maldosa, desamparo e exaustão são as causas da “desordem escolar”, ou seja, Comenius colocou a culpa nos fatores individuais para os males da educação. O autor, em seguida, pegunta qual é o sentido social de educação e apresenta três concepções em relação à sociedade e a escola que podem responder essa questão:

Otimismo ingênuo: é acreditado que a escola tem uma função salvadora, ou seja, um caráter messiânico em que o professor seria um portador de vocação. É nessa concepção em que se encontra a ideia de que a educação avançaria o desenvolvimento e o progresso do país.

“É otimista porque valoriza a escola, mas é ingênua, pois atribui a ela uma autonomia absoluta na sua inserção social e na capacidade de extinguir a pobreza e a miséria que não foram por ela originalmente criadas.” (pag.132)

Pessimismo ingênuo: é a concepção que acredita que a escola é reprodutora da desigualdade social, ou seja, é um agente da ideologia dominante.

“O Pessimismo vem por conta do papel unicamente discriminatório da Escola, desvalorizando-a como ferramenta para a conquista da justiça social” (pag.135)

“A ingenuidade vem da sectarização, ao obscurecer a existência de contradições no interior das instituições sociais, atribuindo-lhes um perfil exclusivamente conservador.” (pag.135)

Otimismo crítico: é a concepção que admite o valor da escola e a sua participação na transformação social, mas não acredita que ela seja neutra.

“[...] a escola pode, sim, servir para reproduzir as injustiças, mas concomitantemente, é também capaz de ser instrumento para mudanças.” (pag.136)

2. Discussão sobre as inquietações do campo escolar contra o pedagocídio.

Continuando, Cortella parte para a crítica aos professores que tem preparação somente ao aluno idealizado, ou seja, aquele que se alimenta diariamente com qualidade, tem pais

escolarizados, frequenta médicos e dentistas regularmente e etc. Porém, essa é a realidade mínima do corpo discente brasileiro, especialmente em escolas públicas onde é comum encontrar crianças que sua única refeição do dia é da oferecida na escola. Por isso o profissional da educação tem que estar preparado para todo tipo de “ser criança” em que se deparar nas escolas para dar o suporte que elas precisem. Logo, a atenção a realidade social delas é imprescindível a uma escolarização plena para o exercício da cidadania.

“Reafirmemos o óbvio: há um fortíssimo reflexo das condições de vida dos alunos no seu desempenho escolar.” (pag.138)

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