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Inlcusão E Deficiência Física

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Por:   •  20/11/2013  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  380 Visualizações

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Inclusão e Deficiência Física

A escola é considerada um espaço privilegiado para que nela se dê o desenvolvimento de valores e a construção de conhecimentos, entretanto é necessário que exista uma proposta que possa vir contribuir para que a sociedade seja transformada no sentido de torná-la mais democrática e menos desigual. A diversidade na educação vem nos mostrar que é dentro desse espaço que precisamos refletir e rever nossos conceitos sobre as formas de inclusão, pois a DIVERSIDADE é nada mais do que a variedade e a convivência de ideias, não somente em alguns assuntos, mas entre pessoas diferentes entre si. E é nessas diferenças que os educadores podem buscar auxilio nos jogos e brincadeiras para um melhor aliado no desenvolvimento de pessoas com deficiência. As brincadeiras de criança estimulam a fantasia, deixam o pensamento fluir, promovem o equilíbrio, desenvolvem a atenção e estabilizam os movimentos físicos e motores. Através do brincar, valores, crenças, normas, leis, regras, hábitos, costumes, história, princípios éticos conhecimentos são construídos, transmitidos e assimilados.

É necessário entender brincadeira através da origem da palavra “lúdico” – do latim ludus – que significa brincar (incluindo no mesmo termo ações como jogos, brinquedos, divertimento, brincadeiras) e deve ser concebida diante da conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte. Ou seja, é indispensável entender a função educativa da brincadeira enquanto promotora de aprendizagem no individuo que ampliará prazerosamente seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo.

Segundo Freire (2002), as brincadeiras têm grande significado no período da infância, onde de forma segura e bem estruturada pode estar presente nas aulas de EF dentro da sala de aula.Com uma conduta mais alegre e prazerosa, poderemos ver traços marcantes do lúdico como ferramenta de grande importância e com um imenso fundamento no aprendizado da criança sem descaracterizar a linha desenvolvimentalista do âmbito escolar.

A brincadeira espontânea e agradável leva a pessoa com deficiência a expressar seus impulsos instintivos, e dessa forma, serve como elemento encorajador e de orientação que, se bem usado, auxilia no desenvolvimento oportuno da inteligência, fazendo com que sejam apuradas as emoções e as suas vontades, individualidade e sociabilidade. Assim, a brincadeira é importante para incentivar não só a imaginação e afeto nas pessoas com deficiência durante o seu desenvolvimento, mas também para auxiliar no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais.

Paulo freire vem nos falar que “hoje os oprimidos, na sua (falta de) participação social, podem ser chamados de excluídos.” Dessa forma, numa perspectiva educacional propõem-se a forma de viabilizar o ato de aprender e ensinar numa direção inclusiva, onde a ação deve estar sempre em razão da intenção. Intenção esta de incluir que deve estar posta sempre em primeiro lugar, pois assim será garantido realmente a aprendizagem e uma melhor participação do aluno dentro da sala de aula.

Ao usar a brincadeira como recurso pedagógico, deve-se ter presente que na expressão e construção do conhecimento, a pessoa com deficiência apropria-se da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. Assim, alunos com deficiência ou com dificuldades de aprendizagem podem valer-se da brincadeira como recurso para facilitar a compreensão espontânea dos

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