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Investimento

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Por:   •  19/11/2013  •  Seminário  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  176 Visualizações

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Investimentos

As perspectivas de longo prazo para a indústria de fundos de investimento no Brasil são muito boas. Ao longo dos anos, foram criados mecanismos que nos permitem afirmar que ela é uma das mais organizadas, transparentes e seguras do mundo. Exemplos desses mecanismos são a divulgação diária de informações como movimentação financeira e cotas, separação de administradores, gestores e custodiantes, e também a autorregulação que estabeleceu padrões de conduta para todos os participantes da indústria.

Essas perspectivas positivas são alimentadas pelo momento econômico pelo qual o país passa. De um lado, temos taxas de juros reais bastante baixas e, de outro, a tomada de consciência por parte da população da necessidade de poupar para o futuro, já que o sistema de aposentadoria oficial reduziu drasticamente o valor das pensões nos últimos anos.

As baixas taxas de juros reais levam os investidores a procurar produtos mais sofisticados que a tradicional caderneta de poupança e os certificados de depósito bancários. Isso abre um caminho grande para os fundos de investimento, já que são eles os veículos mais acessíveis para esses poupadores que desejam migrar para produtos de maior rentabilidade.

A indústria vem respondendo a essa demanda, ofertando mais e mais produtos diferenciados, como os fundos que investem em títulos indexados à inflação, o que protege o patrimônio dos investidores contra os efeitos da perda de valor da moeda. Mas há muito mais, como atesta o crescimento recente dos ETFs – Exchange Traded Funds no nosso mercado. No campo da previdência, os fundos chamados de ciclo de vida, que ajustam a composição da sua carteira conforme o investidor envelhece, reduzindo sua exposição ao risco, também se constituem em exemplo do dinamismo da indústria.

Por outro lado, o despertar de boa parte dos investidores para a necessidade de investir visando à aposentadoria é outra grande alavanca para a indústria de fundos. Podemos prever que, em alguns anos, o sistema de aposentadoria oficial servirá apenas para a população mais carente, não atendendo a maioria da classe média. Essa classe média cresceu muito nos últimos anos, como podemos ver na figura a seguir, que apresenta dados de 2002 e 2012. A existência de diversos programas de educação financeira, inexistentes há uma década, leva mais e mais brasileiros a pensarem no futuro e ao mundo dos investimentos.

Consumo e inflação

O ministro da Fazenda negou que tenha havido uma mudança de política de crescimento no país, devido ao fato de que, agora, o crescimento do PIB decorre do aumento dos investimentos e, há três anos, era impulsionado pelo consumo das famílias. “Não houve mudança. É a continuação de um modelo de sucesso adotado nos últimos dez anos, no qual o consumo cresceu. Hoje há aproximadamente 100 milhões de potenciais consumidores no País. Daqui para a frente, porém, a locomotiva do crescimento é o investimento em infraestrutura. O consumo crescerá em ritmo menor porque as famílias têm um endividamento maior e o crédito é mais escasso, mas a massa salarial deverá crescer entre 2% e 3% ao ano. Em compensação, estamos direcionando os estímulos para o investimento em infraestrutura”, afirmou Mantega.

O ministro também disse que a redução da inflação deverá permitir um aumento do consumo das famílias. Mantega garantiu que o governo brasileiro está atento à valorização do dólar e agindo para evitar uma grande desvalorização do real. Ele lembrou que a apreciação da moeda norte-americana ocorre em consequência de uma política monetária adotada pelo Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, mas observou que o aumento do PIB brasileiro em decorrência dos investimentos deverá fazer o País atrair mais investimentos diretos e aplicações financeiras do exterior. Essas ações podem fazer a cotação do dólar .

Infraestrutura

O Fundo Monetário Internacional adotou um tom polido hoje ao tratar das decepcionantes perspectivas de crescimento da economia brasileira, mas espalhou os motivos ao longo de um documento de 249 páginas sobre o cenário global.

São eles: deficit crescente nas transações de bens e serviços com o resto do mundo, dificuldade de investir em infraestrutura, inflação acima da meta exigindo mais juros para conter o consumo e _ao contrário do que prega o governo brasileiro_ dívida pública elevada.

As

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