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Jiu Jitsu

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Por:   •  11/6/2014  •  1.895 Palavras (8 Páginas)  •  642 Visualizações

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Também conhecido como arborismo, tree climbing, verticália ou canopy walking, o arvorismo pode ser simplesmente resumido como um percurso artificialmente montado sobre árvores, com vários níveis de dificuldades e obstáculos. Sobre pontes, cabos, tirolesas dentre as copas das árvores, geralmente, pinheiros e eucaliptos, o praticante aventura-se na emoção em contato direto com o meio ambiente. Alia técnicas de escalada, trekking, montanhismo, rapel, entre outros. Para a sua prática não é necessária experiência prévia nem tampouco habilidades ou condicionamento físico específicos. Com a orientação de instrutores especializados o “arvorista” vai adquirindo experiência com a própria evolução dos níveis de dificuldade. Apenas concentração, coragem e disposição são requisitos básicos para acrobacia nas árvores. Segundo alguns promotores, o arvorismo é uma atividade de baixo risco, pois o praticante fica preso durante todo o percurso por equipamentos de segurança que inclui luvas, capacete, botas, mosquetões de aço, carretilhas, etc.

As classificações adotadas para as práticas são: Arvorismo Científico – objetiva instalar nas copas das árvores “trilhas” para que se possa observar plantas e animais em caráter de pesquisa; Arvorismo Esportivo – montagem de circuitos com caminhos e obstáculos para simpatizantes dos esportes de aventura; Arvorismo Educacional – ver parte final deste capítulo. Por sua vez, há versões dessas atividades que contam, sem registros de datas, que os precursores do arvorismo foram os escoteiros que utilizavam a técnica para atravessar seus percursos em rios e terrenos acidentados, mas isoladamente e não configurada como “circuitos”. Outros registros levam a pesquisadores que começaram a praticar o arvorismo utilizando escadas e pontes de cordas para lhes permitir acesso rápido e cômodo a copa das árvores, utilizando equipamentos que lhes permitiam observar melhor a flora e fauna. Em 1997, ecologistas teriam incentivado a exploração de uma floresta na Inglaterra evitando seu desmatamento. No mesmo ano surgira como esporte na França e, mais tarde, na Costa Rica e Nova Zelândia. Como arvorismo contemplativo, teria iniciado na Costa Rica, apenas para estudos da fauna e da flora na copa das árvores; na França progrediu-se para o arvorismo esportivo. Outras versões chegam a sua origem na França, com ascensão em cordas feita em praças e bosques onde os praticantes treinavam para aperfeiçoar técnicas de escalada sem ter de se deslocar para montanhas.

1983: Algumas organizações ecológicas ressaltam o forte impacto ambiental causado pelas instalações de equipamentos artificiais no meio ambiente, mas a Associação Internacional de Arvorismo, fundada neste ano, em Atlanta, EUA, trabalha a difusão do esporte ressaltando e fornecendo todo o suporte às operadoras para a montagem dos circuitos, valorizando instrumentos que amenizem o suposto problema.

1998: Mais popular na França, Nova Zelândia e Costa Rica, o arvorismo chegou ao Brasil provavelmente neste ano nas cidades de Dourados e Analândia e, posteriormente, em Brotas, no Estado de São Paulo.

2002: Embora este esporte ainda não tenha chegado a grande massa, vem conquistando novos adeptos, que, se não praticam regularmente, já tiveram contato ocasional com o esporte. Na Adventure Sport Fairs deste ano, maior feira de esportes realizada anualmente no Brasil, em SP, o arvorismo foi uma das atividades âncoras para chamar atenção do público infantil, chegando a ser bastante divulgado na mídia.

Década de 2000: O Parque Unipraias em Balneário Camboriú- SC é um forte atrativo para o público aventureiro nos primeiros anos desta década. Na estação Barra Sul situada no Parque das Aventuras, administrado por Alfredo Augusto Kuhn, promove-se, entre outras atividades, o arvorismo acrobático. Este parque possui dois circuitos de Arvorismo Acrobático, trilhas suspensas entre as copas das árvores atingindo alturas de até 15 metros e 13 atividades distintas em 140m de percurso. Os arvoristas escalam redes, caminham sobre cabos de aço, equilibram-se em estribos, passam por tambores de madeira e deslizam em tirolesas em meio a Mata Atlântica. O local ainda possui um Parque Ambiental com 60.000 m². Os organizadores garantem que o circuito é inteiramente seguro e todos os equipamentos necessários são fornecidos aos praticantes, que devem cumprir sistematicamente as orientações dos instrutores, treinados para o tipo de atividade. Os equipamentos são todos importados da França e da Nova Zelândia.

Situação Atual: A diversidade dos percursos proporciona à prática como lazer um nível de excitação constante, pois, desde o início, o praticante pode subir às copas dar árvores por meio de escada de corda, troncos, pontes de rede, balanços ou outras inovações. Além de poder ser praticado desde a infância, a atividade tem como diferencial a possibilidade de unir grupos de interesses e envolvimento familiar. Também já vem sendo utilizado como técnica de treinamento de empresarial, que, através de uma atividade lúdica, abraça várias qualificações exigidas no mercado de trabalho como: auto-confiança, destreza, habilidade para romper as adversidades, espírito de equipe, romper limites e principalmente auto-estima. Unindo todos esses atributos, alguns departamentos de recursos humanos reconhecem o diferencial do esporte como aliado ao aprimoramento corporativo, já bastante difundido no Brasil. Calcula-se que existam 40 circuitos montados em território nacional, mas ressalta-se que estes podem ser itinerantes, sendo montados especificamente para eventos. Os locais mais conhecidos onde se encontram eventos e instalações de arvorismo no Brasil são: Nova Friburgo-RJ, Rio de Janeiro-RJ, Campos do Jordão-SP, Brotas-GO, Camboriú-SC, Guarapari-ES, Bonito-MS, Parque Vila Ventura-Viamão-RS, Ilhas da Taquara – Foz do Iguaçu-PR, e Monte Verde e Andradas-MG.

Arvorismo Educacional

Definições e origens: A metodologia sugerida para a utilização de um circuito de arvorismo ou de elementos de cordas e cabos assim como o uso de parede artificial de escalada ou rapel é conhecida como aprendizado experencial. Neste método, aprende-se a trabalhar em grupo, a fortalecer a auto-estima, confiança no outro e em si mesmo, desenvolver liderança, solucionar problemas relacionando- os a situações reais, tudo isso através da participação ativa e reflexões dirigidas das experiências vividas. As palavras chaves dessa metodologia são ação e reflexão. Há de ser refletir na atividade experenciada através da fala, da escrita ou do movimento. Esta metodologia é integrada no currículo e proporciona oportunidades de aplicar conhecimentos aprendidos

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