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Por:   •  1/10/2014  •  4.079 Palavras (17 Páginas)  •  505 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

CEPPE – Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação

Chácara Flora

HOMOSSEXUALISMO

SÃO PAULO

2014

HOMOSSEXUALISMO

Trabalho apresentado à fim de aprovação na disciplina de Psicologia da Universidade Paulista – Unip. Orientadora: Professora Ana Claudia

Artigo 1: Psicologia e Diversidade Sexual / Cadernos Temáticos CRP-SP 11

Tema: Travestis, transexuais e transgêneros.

Novas imagens e expressões da subjetividade

Autores: William Siqueira Peres

Lívia Gonsalves Toledo

Fonte: www.crpsp.org.br

Objetivo: Neste trabalho, dentre as novas identidades sexuais LGBTTT (Lesbiscas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), vamos enfocar dentre os três “TTT”, os travestis, sua classe, seu estilo de vida e suas diferenças.

Resumo:

É preciso enxergar as novas identidades sexuais e seus gêneros no mundo atual. A presença da estigmatização na vida das pessoas que tem identidade sexual fora dos “padrões” dificulta as mesmas a terem direito a singularidade e respeito como cidadãs.

Uma verdadeira sopa de letrinhas, como já foi apontado por Regina Facchini (2005), tais como LGBTTT – lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros – Uma sigla que ganha sentido e se insere na agenda internacional de defesa dos direitos sexuais e humanos, agregando outras letras de acordo com as demandas da organização social e política de cada país, que pede reconhecimento e emancipação para suas diversidades, como é o caso da inclusão da letra “i”, para intersexo, ou ainda da letra “q”, para a

expressão “queer”. Vamos apresentar as letras “TTT”, como ponto de partida conceitual para as expressões travestis, transexuais e transgêneros e aprofundar na vivencia dos travestis. As definições que serão apresentadas

deverão ser aprovadas e reconhecidas pelas pessoas que experimentam

situar-se nestas conformidades. Neste sentido, o tempo todo temos nos reportado a um diálogo com o movimento nacional das travestis, transexuais e

transgêneros, de modo a defini-los de acordo com as suas recomendações, o que tem nos permitido propor as seguintes definições:

Travestis são pessoas do sexo masculino que se identificam com as imagens e estilos de gêneros (masculinos e femininos) transformam seus corpos por ingestão de hormônios e/ou da aplicação de silicone industrial, assim como, pelas cirurgias de correção estética e de implante de próteses, o que lhes permitem se situar dentro de uma condição agradável de bem estar biopsicossocial; mas é importante manter o órgão sexual masculino, no qual não se faz nenhuma mudança;

Transexuais são pessoas que não se identificam com seus genitais biológicos (e suas atribuições sócio-culturais), um corpo masculino que não aceita o seu estereótipo, pois em sua mente é um ser feminino, podendo, às vezes fazer cirurgia de transgenitalização para estar bem biopsicossocial e político;

Transgêneros são pessoas que vestem-se como o sexo oposto, na maioria das vezes com finalidades artísticas, lúdicas ou eróticas. Entre elas encontramos transformistas, drag queens e outros (as). Têm sido muito comum e frequente ouvirmos as pessoas leigas e até mesmo especialistas se confundirem diante das travestis, transexuais e transgêneros, tratando-as como sendo a mesma coisa. Infelizmente muitos profissionais da saúde, legisladores e formadores de opinião pública tem valores moralistas e pouco ou nada contribuem para a resolução desse problema que de tão grave, se tornou uma questão de saúde pública. Há informações recentes de que a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo criou um ambulatório específico para o atendimento da comunidade TTT, nos meados de 2009, e que estaria realizando cirurgias de implante de silicone e tratamento hormonal.

Conclusão do autor:

Somos rígidos quando classificamos os modos masculinos e femininos de ser diante das expressões de gêneros. Isso impede de termos tranquilidade frente às pessoas que apresentam um sexo genital masculino e uma identidade social de gênero feminina (ou vice-versa).

Para as pessoas que foram intensamente construídas pelos processos “normais” e que se tornaram “viciados e dependentes de identidade”, logo, “viciados e defensores das “normas”, ao se depararem com as travestis, transexuais e transgêneros propondo suas identidades, que são estranhas aos seus universos de referências até então tidas como certas e absolutas, já não servem mais como referências analíticas. A outra entrada nos permite problematizar os três “T”s como expressão de resistências e enfrentamento

aos processos seculares de normatização.

A construção da estilística e da existência por meio de seus corpos e prazeres

faz com que as travestis, os transexuais e transgêneros se tornem guerreiros da cidadania. As travestis denunciam a crise dos paradigmas e das referências sobre as identidades sexuais e de gêneros, abalando todas as certezas que insistem em verdades absolutas e acabadas. Considerando as dificuldades das travestis em estudarem e/ou profissionalizarem são empurradas a marginalidade restando como única forma de sobrevivência a prostituição, que são impostas pela moral da sociedade biomédica. Ainda, se pensamos a travestilidade como um “modo de existência”, podemos entendê-la não como prioridade de alguns, mas possibilidade de todos, pois todos, de alguma forma

e/ou em alguns (ou muitos) momentos, fogem às

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