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Libras e Cultura Surda

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Por:   •  27/9/2013  •  Seminário  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  826 Visualizações

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Libras e Cultura Surda

Temos como base, o estudo histórico desta língua, procurando desvendar os caminhos por onde passou para constituir-se e chegar como os vemos hoje, a fim de apresentar as contradições políticas, sociais e ideológicas para aceitação da mesma em diversos espaços de convívio entre as pessoas.

A cultura surda é aquela que reflete os costumes e as características das pessoas que desenvolveram através das habilidades visuais, manuais, gestuais e corporais, a sua maneira de estar no mundo, a sua maneira de se fazer no mundo, assim como qualquer outro tipo de cultura.

Sendo que os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como meio de conhecer, relacionar e desenvolver suas habilidades no mundo em substituição a audição e a fala.

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócia - cultural. O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve pote.

A cultura surda, não se caracteriza apenas pela língua, mesmo que esta seja uma das suas características mais marcantes, pois, dependendo da região, identidades linguísticas diferentes poderão surgir. No Brasil existem a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), mas em outros países já existem outras, inclusive ocorrendo o mesmo na língua sonoro/falada, que são os empréstimos linguísticos. Valendo ressaltar também que as expressões faciais são estruturantes para a composição da língua.

A história da Língua Brasileira de Sinais

A língua fala no Brasil teve sua origem do Latim, que o tempo se transformou em outras diversas, como o espanhol, francês, italiano e o português.

No caso da Língua Brasileira de Sinais, em que o canal percentual é diferente por ser uma língua de modalidade gestual-visual, a mesma não teve sua origem da língua portuguesa; que é constituída pela oralidade, portanto considerada oral-auditiva; mas em outra língua de modalidade gestual-visual, a Língua de Sinais Francesa, sem desconsidera a forte influência da Língua Portuguesa diretamente na construção lexical da Língua Brasileira de Sinais.

Não se sabe ao certo onde, como surgem às Línguas de Sinais das comunicações das comunidades surdas. Mas, consideramos que estas são criadas por homens que tentam resgatar o funcionamento comunicativo através dos demais canais por terem um impedimento físico, ou seja, surdez.

Estrutura Linguística e Gramática de Libras

A LIBRAS é a língua da comunidade surda brasileira. Tem suas regras gramaticais próprias, possibilitando assim, o desenvolvimento linguístico da pessoa surda, favorecendo o seu acesso aos conhecimentos existentes na sociedade.

Os sinais são formados a partir de parâmetros, como a combinação do movimento das mãos com um determinado formato num determinando lugar, podendo este lugar, ser uma parte do corpo ou espaço em frente ao corpo.

Os parâmetros da LIBRAS são:

• Configuração das mãos

• Locação

• Movimentos

• Orientação das mãos

• Expressão facial ou corporal

Nesta combinação obtém o sinal. Portanto, a produção de sinais é combinar esses parâmetros para a formação de palavras, frases e textos num determinado contexto.

Há uma grande confusão e discussão em torna da aceitação ou não da Libras por alguns ouvintes, devido as influências e preconceitos sociais, ma pode se verificar pontos importantes que devem ser considerados:

• A LIBRAS é a língua das comunicações surdas, foi criada e é usadas pelos surdos do Brasil

• O desenvolvimento linguístico, cognitivo, afetivo, sociocultural e acadêmico não depende

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