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METODOLOGIA DO ENSINO DE FRAÇÕES

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Por:   •  19/11/2013  •  5.183 Palavras (21 Páginas)  •  431 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA OS DOSSIÊS

Curso de Pedagogia

MÓDULO:

METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 60H

UNIDADE 1

A EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA HISTÓRIA

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Como foi a criação da educação Infantil? Responda, contextualizando historicamente.

R: As instituições de educação para as crianças entre 0 e 6 anos de idade começam a se esboçar no continente europeu ainda no final do século XVIII. Com a passagem do modo de produção doméstica para o fabril que houve a partir da transição do feudalismo para o capitalismo, uma grande transformação social ocorreu. Nesse contexto, toda a classe operária se submeteu ao regime da fábrica e das máquinas e a entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho foi percebida. Esse fato alterou a forma de cuidar e educar os filhos e os hábitos e costumes das famílias, o que gerou uma mudança profunda na estrutura social vigente.

Como pontuam Machado e Paschoal (2009), as mães operárias, que não tinham com quem deixar seus filhos, utilizavam o trabalho das conhecidas mães mercenárias. Essas, ao optarem pelo não trabalho nas fábricas, vendiam seus serviços para abrigarem e cuidarem dos filhos de outras mulheres.

Nesse contexto, as primeiras instituições foram criadas para atender as crianças pobres e as mães trabalhadoras, desde o início se apresentaram como primordialmente educacionais. A escola de principiantes ou escola de tricotar, criada por Oberlin em 1769, na paróquia rural francesa de BandelaRoche, tem sido reconhecida como a primeira delas.

O quadro das instituições educacionais se reconfigura durante a segunda metade do século XIX, compondo-se da creche e do jardim-de-infância, ao lado da escola primária, do ensino profissional, da educação especial e de outras modalidades.

Do ponto de vista histórico, os estudos realizados mostram o jardim de infância como uma instituição exclusivamente pedagógica e que, desde sua origem, teve pouca preocupação com os cuidados físicos das crianças. Faz-se necessário ressaltar que o primeiro Jardim de Infância criado, em meados de 1840 em Blankenburgo, por Froebel, tinha uma preocupação não só de educar e cuidar das crianças, mas de transformar a estrutura familiar de modo que as famílias pudessem cuidar melhor de seus filhos.

2. Atualmente, qual é a finalidade da educação infantil? Responda, comparando com as primeiras instituições de educação infantil que visavam atender à necessidade de mulheres pobres que ingressavam no mercado de trabalho.

R: Machado e Paschoal (2009) pontual que diferentemente dos países europeus, no Brasil, as primeiras tentativas de organização de creches, asilos e orfanatos surgiram com um caráter assistencialista, com o intuito de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas.

Outro elemento que contribuiu para o surgimento dessas instituições foram as iniciativas de acolhimento aos órfãos abandonados que, apesar do apoio da alta sociedade, tinham como finalidade esconder a vergonha da mãe solteira. Numa sociedade patriarcal, a ideia era criar uma solução para os problemas dos homens, ou seja, retirar dos mesmos a responsabilidade de assumir a paternidade (RIZZO, 2003).

A história mostra que fatores como o alto índice de mortalidade infantil, a desnutrição generalizada e o número significativo de acidentes domésticos, fizeram com que alguns setores da sociedade, dentre eles os religiosos, os empresários e educadores começassem a pensar num espaço de cuidados da criança fora do âmbito familiar.

3. Descreva a trajetória da educação infantil no Brasil até a atualidade.

R: A implantação de creches e jardins de infância, no final do século XIX e durante o início do século XX, no Brasil, foi marcada pelas seguintes tendências: a jurídico-policial, que defendia a infância moralmente abandonada, a médico-higienista e a religiosa. A intenção era de combater o alto índice de mortalidade infantil tanto no interior da família como nas instituições de atendimento à infância.

O atendimento educacional de crianças em creches, a partir do seu nascimento passou a ganhar uma legitimidade social para além da sua destinação exclusiva aos filhos dos pobres.

4. O material traz informações sobre Froebel e sua contribuição para a educação infantil. Faça uma relação das principais ideias do texto.

R: Friedrich Froebel tem um lugar de destaque na pedagogia por uma filosofia educacional que representa o ápice do pensamento romântico.

Froebel, pretendia não apenas reformar a educação pré-escolar, mas por meio dela, a estrutura familiar e os cuidados dedicados à infância, envolvendo a relação entre as esferas pública e privada.

Froebel escreveu um livro, em 1844, denominado – Jogos para a mãe e canções carinhosas - , em que o autor conversa com elas por meio de poemas sobre a importância da mãe no desenvolvimento de seu filho desde o nascimento, a necessidade de conversar e cantar para a criança.

A obrigatoriedade de obediência, do corpo ao espírito, era muito enfatizada por Froebel (s.d., p.293), sendo necessário, se fosse o caso, abrir mão de métodos mais delicados. Sem ela não seria possível a educação do homem completo: “a verdadeira escola deve atender ao corpo e ao espírito (...) assim teremos a verdadeira disciplina”. Para conseguir tal fim, deve empregar o professor, não somente a admoestação, como, em caso de necessidade, o castigo e a rigidez, que redunda no bem do discípulo.

No jardim-de-infância, a educação moral se fazia pelo cultivo da polidez. Era necessário que as crianças aprendessem que não poderiam fazer tudo, que soubessem diferenciar o certo e o errado. Como as crianças pequenas eram vistas como se a sua capacidade de abstração fosse mínima, sugeria-se que elas aprendessem os valores morais, tais como a obediência e o respeito, pela prática, seguindo os exemplos dados pela professora.

Froebel acreditava em uma força interna natural impulsionadora do processo de desenvolvimento. Acreditava também que a evolução

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