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MODELOS DE GESTÃO NO MUNDO TECNOLOGICAMENTE GLOBALIZADO

Por:   •  25/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  21.867 Palavras (88 Páginas)  •  174 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

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SUMÁRIO

SUMÁRIO        2

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        21

REFERÊNCIAS        22

ANEXO ÚNICO        23



  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho (atividade de portfólio) descreverá a respeito de cada disciplina estudada no semestre, buscando responder com objetivo de elucidar e resolver a situação-problema (Situação Geradora de Aprerndizagem – SGA), proposta na referida atividade.

A partir dos estudos e pesquisas realizadas no decorrer das aulas pretende-se com esse trabalho elucidar e resolver a SGA proposta pelos professores, considerando que o mundo corporativo está cada dia mais turbulento e as empresas mergulhadas em um ambiente em constante transformação, onde a globalização e a revolução tecnológica, na era da informação e do conhecimento são componentes importantes no que diz respeito a novos padrões de qualidade, produtividade e competitividade, onde os gestores deverão adotar modelos de gestão que considerem, sobretudo, as pessoas como sua maior riqueza.

Externamente é importante considerar outros fatores como: a alta carga tributária, que dificulta a sobrevivência e sustentabilidade financeira de muitas empresas, a crise econômica atual pela qual atravessa o país afetando a vida financeira das pessoas, onde as corporações precisam implantar estratégias de valores éticos e socioambientais com todos os seus públicos de relacionamento, buscando se reestruturarem dentro de um mercado extremamente exigente e, sobretudo, procurando se adequar a flexibilização das leis trabalhistas que permitem novas relações de trabalho.

Para realização desse trabalho foi efetuada pesquisa bibliográfica no material das aulas, em sites do gênero, em livros da doutrina especializada, além de estudo de caso relacionado à SGA ora proposta.


  1. DESENVOLVIMENTO

Inicialmente, considero oportuno abordar sobre que diz Henry Mintzberg (apud BALDWIN; BOMMER; RUBIN, 2008, p. XV):

“A educação ideal para o gerenciamento deve dar uma nova orientação às suas prioridades e focalizar treinamento em habilidades. Sabe-se muito sobre inculcar tais habilidades, mas esse conhecimento não costuma passar para o currículo empresarial”

Quando se observa a SGA proposta na atividade em tela, numa perspectiva resolutiva, objetiva-se apresentar a evolução da Administração, onde a figura do gerente e os processos gerenciais na atuação do gestor, as habilidades gerenciais e os papéis de gerente, o gestor como tomador de decisão e como agente de mudança organizacional, os aspectos da gestão orientada por questões socioambientais e de sustentabilidade, ética, saúde e segurança do trabalhador e governança corporativa, além das tendências em modelo de gestão, são requisitos essenciais e desafiadores considerando que o Sr. Rubens, imprime na empresa HEMEJAN, um modelo burocrático de gestão.

Quando pensamos na SGA proposta na atividade e considerando que prevalece na empresa HEMEJAN o modelo burocrático, considero oportuno descrever o modelo burocrático, segundo Sandrocan (2012):

O modelo burocrático possui a bagagem do próprio nome, que é um modelo excessivamente administrativo e esse excesso interrompe ações que, normalmente, deveriam ser rápidas. Algumas das características de uma empresa burocrática é o formalismo, não o formalismo no cumprimento e no trato entre as pessoas, mas o formalismo no sentido do “engessamento da autonomia”. No formalismo não há espaço para autonomia, e sim para a centralização do poder, com regras e diretrizes. Em uma empresa burocrática, todas as decisões são tomadas por um superior e tudo é decidido via diretriz rígida e incapaz de fugir ao planejamento rígido. Além do formalismo, outra característica do sistema burocrático e é conseqüência do formalismo é a impessoalidade. As pessoas não se relacionam entre si, o relacionamento ocorre entre cargos e funções. As pessoas não falam além do necessário, não se comunicam, não se conhecem. Conhecem o diretor de Operações, mas não conhecem a pessoa que dirige o departamento de operações. Este tipo de comportamento leva a uma outra característica do modelo burocrático, que é o profissionalismo, onde as competências técnicas têm muito mais valor do que competências interpessoais.(SANDROCAN, 2012).

Diante da SGA, onde inicialmente surge a dúvida: será que com o modelo de gestão atual (burocrático) a empresa HEMEJAN conseguirá efetuar a estratégia de ser ágil em entender as tendências de mercado e inovar lançando novos produtos para manter a competitividade? Será que não seria necessário um novo modelo de gestão voltado para atender as exigências de um ambiente turbulento atual?

Nesse sentido considero oportuno apresentar as principais características do Modelo Burocrático, segundo Max Weber:

  1. Caráter legal das normas e regulamentos: A burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito. Em outros termos, é uma organização baseada em uma espécie de legislação própria;
  2. Caráter formal das comunicações: A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas. As regras, decisões administrativas são formuladas e registradas por escrito. Daí o caráter formal da burocracia: todas as ações e procedimentos são feitos para proporcionar comprovação e documentação adequadas;
  3. Caráter racional e divisão do trabalho: A burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho. Essa divisão do trabalho atende a uma racionalidade, isto é, ela é adequada aos objetivos a serem atingidos: a eficiência da organização. Daí o aspecto racional da burocracia. Há uma divisão sistemática do trabalho, do direito e do poder, estabelecendo as atribuições de cada participante, os meios de obrigatoriedade e as condições necessárias;
  4. Impessoalidade nas relações: Essa distribuição de atividade é feita impessoalmente, ou seja, é feita em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas. Daí o caráter interpessoal da burocracia. A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções;
  5. Hierarquia da autoridade: A burocracia é uma organização que estabelece os cargos segundo o princípio da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e supervisão de um posto superior. Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. Daí a necessidade da hierarquia da autoridade para fixar as chefias nos diversos escalões de autoridade. Esses escalões proporcionarão a estrutura hierárquica da organização;
  6. Rotinas e procedimentos estandardizados: A burocracia é uma organização que fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo. O ocupante de um cargo - o funcionário - não pode fazer o que quiser, mas o que a burocracia impõe que ele faça. As regras e normas técnicas regulam a conduta do ocupante de cada cargo, cujas atividades devem ser executadas de acordo com as rotinas e procedimentos fixados pelas regras e normas técnicas;
  7. Competência técnica e meritocracia: A burocracia é uma organização na qual a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoas. A admissão, a transferência e a promoção dos funcionários são baseadas em critérios, válidos para toda a organização, de avaliação e de classificação, e não em critérios particulares e arbitrários;
  8. Especialização da administração: A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre a propriedade e a administração. Os membros do corpo administrativos devem estar completamente separados da propriedade dos meios de produção. Em outros termos, os administradores da burocracia não são os seus donos ou proprietários.O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou um grande acionista da organização, mas um profissional especializado na sua administração;
  9. Profissionalização dos participantes: A burocracia é uma organização que se caracteriza pela profissionalização dos seus participantes. Cada funcionário da burocracia é um profissional, pelas seguintes razões: é um especialista, é assalariado, é ocupante de cargo, é nomeado por superior hierárquico, seu mandato é por tempo indeterminado, segue carreira dentro da organização, não possui a propriedade dos meios de produção e administração, é fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa.    

Ainda referindo-se à profissionalização dos participantes,  considero oportuno enfatizar que o administrador profissional tende a controlar cada vez mais completamente a burocracia pelas seguintes razões:

  1. Aumento do número de acionistas das grandes organizações, ocasionando dispersão e fragmentação da propriedade das suas ações.
  2. Os proprietários que, em função de sua riqueza, controlavam uma única organização, concentrando nela toda a sua fortuna, passaram a dispersar o risco do seu investimento em muitas outras organizações.
  3. Os administradores profissionais, através de sua carreira dentro da organização, chegam a posições de comando e de controle, sem possuírem a propriedade da coisa comandada e controlada.
  1. Completa previsibilidade do funcionamento: A conseqüência desejada da burocracia é a previsibilidade do comportamento dos seus membros. No modelo de weber, todos os funcionários se comportam de acordo com as normas e regulamentos da organização, a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.

Antes de apresentar o modelo de gestão que traria a empresa HEMEJAN um modelo mais participativo, considero oportuno apresentar de forma sintética os modelos pós-burocráticos de gestão:

  • O modelo adhocrático – No ambiente de novos parâmetros de gestão, as estruturas clássicas ou tradicionais não são mais capazes de responder às instabilidades. Assim, a busca de novos modelos que quebrem os paradigmas da gestão clássica, como a formalização, a centralização e a padronização, se torna o centro das reflexões no esforço para a manutenção da eficiência e eficácia organizacional (FERREIRA, CARDOSO, CORRÊA E FRANÇA, 2016).

Na visão adhocrática de Mintzberg (1995 apud FERREIRA-CORREIA-CARDOSO-FRANÇA, 2016, p. 147) as organizações são estruturadas em cinco macrodimensões que desempenham diferentes funções dentro da organização. As cinco macrodimensões são: o vértice estratégico – constituindo pela alta gestão e pessoal operacional; o núcleo operacional  - constituindo pelos que exceutam o trabalho básico; a linha hierárquica média – constituída pela média gerência; a tecnoestrutura – constituída pelos técnicos e o pessoal de apoio – constituído pelos especialistas em apoio não operacional.

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