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Mapa eletroforético de proteínas plasmáticas seminal

Artigo: Mapa eletroforético de proteínas plasmáticas seminal. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/9/2014  •  Artigo  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

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Mapa eletroforético das proteínas do plasma seminal

Após análise dos oito géis com o software ImageMaster 2D foram detectados em média 88,5 ± 35,6 “spots”. Quando os géis foram distribuídos de acordo com a taxa de motilidade em >60% e <60%, as médias encontradas foram 76,5 ± 9,0 e 100,5 ± 49,9 respectivamente (Figura 1 e 2). Na classe com motilidade < 60% foram encontrados os géis com o maior e menor número de spots, gel de referência e gel 8, apesar de no presente trabalho não ter sido utilizado marcador pode-se sugerir de acordo com a análise do gel que boa parte das proteínas apresentam alto peso molecular na classe com motilidade <60% (ver figura 2), Baas et al. (1983) em bovinos, afirmaram que proteínas de alto peso molecular são responsáveis por danos aos espermatozóides, alguns trabalhos afirmam que quanto maior a concentração de proteínas totais, menor a motilidade espermática pós-congelamento (MOUSTAFA e MÉZÁROS, 1980). Contudo, no presente trabalho foi observado que o fato de um animal apresentar um alto número de spots em gel de poliacrilamida, não significa que tenha uma alta concentração de proteínas totais, visto que o animal 2 (gel de referência da classe com motilidade <60%), apresentou a menor concentração de proteínas totais. Na realidade os resultados demonstram uma alta variabilidade protéica nessa amostra. No entanto, no gel 8 pode-se sugerir que a baixa motilidade deu-se pelo fato de haver uma variabilidade muito baixa, apesar de ter sido encontrada uma concentração relativamente alta de proteínas totais. Desse modo, alta ou baixa variabilidade não são desejáveis para esse parâmetro.

Quando observadas as figuras 1 e 2, pode-se verificar uma maior concentração de spots em uma área que teoricamente estariam as proteínas de baixo peso molecular nos géis da classe com motilidade <60% (área circulada), com exceção do gel 8.

Figura 1: Géis de poliacrilamida 2D; a: gel de referência da classe com motilidade >60%; b,c e d: demais géis da classe.

Figura 2: Géis de poliacrilamida 2D; a: gel de referência da classe com motilidade <60%; b,c e d: demais géis da classe.

Foi realizado um estudo comparativo entre os géis de referência das duas classes estudadas, no qual foram encontrados 48 spots em comum, onde a grande maioria ficou situada em uma faixa de pI que variou de 5,4 a 6,6 (ver figura 3). Estes resultados diferiram dos encontrados em ovinos por Cardozo et al. (2006) que observaram que a maioria das proteínas tinha baixo peso molecular, porém com pI semelhante ao do presente trabalho.

Figura 3: Géis de referência das classes estudadas; a: motilidade <60% e b: motilidade >60%.

Infelizmente maiores discussões não foram possíveis porque não foi posto o marcador de peso molecular nas amostras, além disso, a leitura ficou prejudicada pelo software devido à presença de impurezas, o que dificultou a detecção dos spots, em especial as BSP’s. Desse modo, a eletroforese 2D será repetida com protocolo diferente antes da publicação dos dados para uma melhor fidedignidade dos resultados, visto que foi comprado material de consumo suficiente para a repetição.

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