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Melhoria Nos Corregos

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Por:   •  1/11/2014  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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Além da distribuição irregular, face aos diversos fatores físicos (circulação do ar atmosférico) que influencia essa distribuição (UNESCO, 1997), temos que considerar ainda, a interferência das ações humanas no ciclo hidrológico. No século XX, o consumo de água aumentou acentuadamente, devido ao considerável crescimento populacional e às atividades humanas que se intensificaram em virtude do desenvolvimento dos setores industrial, agrário (sistemas de irrigação) e energético. Um outro fato a ser ressaltado, é o impacto das ações humanas não planejadas sobre a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, por conta do despejo inadequado de resíduos químicos, de lixo e esgoto.

Rebouças et al. (2002), enfatizam que os problemas de escassez da água se devem ao crescimento desordenado e localizado das demandas, sobretudo a partir da Revolução Industrial, aliados aos processos de degradação da qualidade da água. Para os autores, os sérios problemas de escassez da água são geradores de conflitos de seu uso, mesmo nas regiões onde há excedente hídrico. Nesse contexto, a percepção do valor econômico da água tornou-se praticamente universal e vem adquirindo, segundo os autores, uma importância crescente como “fator competitivo do mercado internacional nas duas últimas décadas, daí a denominação da água como capital ecológico”.

Rebuças et al (2002) comentam ainda, sobre o potencial hidrológico brasileiro, sendo o único, entre os seis países de dimensões continentais, sob condições dominantes de clima tropical úmido, o que resulta na maior descarga de água doce e, ressaltam a importância desse “capital ecológico” como fator competitivo fundamental ao desenvolvimento sustentado.

Apesar do potencial hidrológico brasileiro, boa parte da população brasileira ignora o fato de que a água doce é um bem raro e limitável. A “cultura do desperdício” ainda vigora em nossa sociedade, sobretudo nas regiões de maiores demandas. Isso sem mencionar a poluição das águas por dejetos e resíduos químicos que atingem índices alarmantes e a degradação acentuada das matas nativas ao longo de rios (mata ciliar). Oliveira (2005), no artigo “Recuperando o

A imensidão azul que observamos nos mapas mundiais, nos dá a falsa ilusão de que água é um recurso inesgotável. No entanto, de acordo com dados da CETESB (2005), os oceanos constituem cerca de 97% de toda a água do planeta. Dos 3 % restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75 % é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água.

Desde os primeiros anos escolares aprendemos o ciclo da água e os três estados fiscos da água. Em linhas gerais, o ciclo da água refere-se movimento da água desde a evaporação mediada pela energia solar até o seu retorno à superfície terrestre sob a forma de chuva. Mas, se a água está em constante renovação, então ela nunca acabará?

Tundisi (2003), ao comentar sobre o ciclo da água, faz considerações interessantes:

O ciclo hidrológico é o princípio unificador fundamental referente à água no planeta, sua disponibilidade e distribuição. O ciclo hidrológico opera em função da energia solar que produz evaporação dos oceanos e dos efeitos dos

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