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Metro De Salvadsr

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Por:   •  23/11/2014  •  4.178 Palavras (17 Páginas)  •  235 Visualizações

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Metrô de Salvador

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Metrô de Salvador, oficialmente Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL),3 é o sistema metroviário das cidades de Salvador e Lauro de Freitas, no estado da Bahia, e operado pela CCR Metrô Bahia.1 Atualmente, restrito à capital baiana, o sistema funciona em operação assistida com o trecho ativo entre Retiro e Lapa, da linha 1, num total de 7,3 quilômetros e cinco estações. Ainda este ano, a operação comercial tem início em setembro.4 5 6

Em comparação mundial de 195 sistemas, o SMSL possui atualmente a 175ª maior rede metroviária em quilômetros, a frente de sistemas de cidades como Gênova, Valência, Detroit e Haifa;7 e é o menor dentre os nove em operação no país. O sistema baiano é ainda o terceiro mais novo no mundo, após ele foram inaugurados em julho de 2014 o de Málaga, no Reino da Espanha, e de Wuxi, na República Popular da China.8

A construção do SMSL se processa numa expansão dividida em seis etapas que integrará o centro da cidade até Pirajá (mais tarde, até o bairro de Águas Claras, nas proximidades de Cajazeiras), e até o município vizinho de Lauro de Freitas através da Linha 1 e Linha 2 respectivamente, somando 41,8 quilômetros de extensão (17,6 da Linha 1 e 24,2 da Linha 2) e 22 estações.2 9 10 11 Como parte dos esforços de implantar transporte integrado na Grande Salvador, é pretendida a articulação do metrô com o Trem do Subúrbio, que funciona atualmente com 13,5 quilômetros de extensão e 10 estações e deve ser transformado em veículo leve sobre trilhos (VLT), e com vias transversais alimentadoras a serem implantadas e percorridas por sistema de trânsito rápido de ônibus (BRT), sem falar com os ônibus convencionais, já exigida no edital da licitação metroviária de 2013

História

Antecedentes

Logomarca inicial do metrô.

Embora já existissem linhas ferroviárias na cidade desde a inauguração de 28 de junho de 1860,19 a idealização de um metropolitano aconteceu em 1985, na gestão do prefeito Mário Kertész.15 Entretanto, a primeira companhia de trem metropolitano na cidade, a Companhia de Transportes de Salvador, foi criada em 2000 pela Prefeitura de Salvador com o objetivo de administrar o Trem do Subúrbio (assumido em 2005) e gerir o metrô de Salvador.20

Primeira licitação e os atrasos

Obras da estação subterrânea sob a Estação da Lapa.

Os primeiros trabalhos para a licitação do metrô foram iniciados em 1997, com apoio financeiro dos governos estadual, municipal e federal, mas sua construção de fato só foi iniciada em abril de 2000 a fim de uma linha única da Lapa a Pau da Lima.21 Um ano antes, o então prefeito de Salvador Antônio Imbassahy abriu concorrência pública para a construção do equipamento. Ela foi vencida pelo consórcio Metrô de Salvador S.A. (Metrosal),22 formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Siemens. A abertura deste primeiro trecho foi programado inicialmente para meados de 2003, mas depois de muitas paralisações nas obras a data foi prorrogada para dezembro de 2008, um dos vários prazos previstos e não concretizados.21

Vista aérea da Rótula do Abacaxi e o teto azul da Estação Acesso Norte, onde vão se encontrar as duas linhas do modal.

Antes da construção da via expressa portuária,23 o projeto metroviário da Prefeitura contemplava duas linhas metroviárias com integração aos trens urbanos, compartilhando a Estação Ferroviária da Calçada. As obras seriam realizadas em quatro etapas. A primeira seria o trecho entre Lapa e Pirajá, na linha 1. A segunda concluiria a linha 1, com as estações de Pau da Lima e de Cajazeiras, e iniciaria a linha 2 na Calçada, passando pelas estações Água de Meninos, Dois Leões, Acesso Norte (integração com a linha 1, que na atualidade se mantém, formando uma operação em X11 ) e Rodoviária. A terceira etapa estenderia a linha 2 da Rodoviária a mais uma estação, Imbuí. Por fim, a última etapa prolonga a linha 2 com as estações do CAB e de Mussurunga.24 25 Ainda mantendo a integração direta entre os dois sistemas ferroviários urbanos soteropolitanos, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) estabelecido pela lei nº 7400 de 2008 pensou os corredores de transporte na cidade com algumas diferenças. Acerca do metrô, foi planejada as mesmas duas linhas, só que com a troca da estação CAB pelas estações Pinto de Aguiar e Flamboyants na linha 2, o direcionamento do início dessa linha não mais para o norte, mas para o sul acrescentando a estação dos Fuzileiros após a Dois Leões conectada com o trem transformado em sistema de veículo leve sobre trilhos e prolongado em ambas extremidades, e apontamento de rotas para expansão do sistema metroviário ao sul da cidade e à vizinhança metropolitana.26

A frota foi adquirida pelo governo estadual em meio aos atrasos da obra. O pátio de manobras, local que poderia abrigar os trens, não estava concluído. Da frota de seis trens (comboios) e 24 vagões, metade chegou à capital em novembro de 2008 e a outra em janeiro de 2009 pelo Porto de Salvador.27 Por isso, os trens foram levados para galpões do Porto Seco Pirajá (Estação Aduaneira do Interior - Eadi/Salvador) alugados pela Prefeitura sob o custo de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) por mês. Foram quase dois anos lá guardados e, sem serem usados, começaram a apresentar sinais de degaste do tempo.28 29 Somente em agosto de 2010, os comboios foram transferidos para os trilhos metroviários. À época, foram previstos testes das composições em movimento depois de seis meses de manutenção, para que no primeiro semestre de 2011, o metrô fosse entregue à população.30

Pista de caminhada sob a linha 1, no canteiro central da Avenida Bonocô.

Em 2011, o metrô passou a gerar mais polêmicas em torno de seu atraso.31 32 33 Em 20 de julho houve protestos no bairro popular de Cajazeiras, cobrando uma solução da Prefeitura para o prazo planejado.34 35

No dia 11 de agosto, vários cidadãos "comemoraram" o aniversário de 12 anos de atraso do projeto do metrô de Salvador com bolo típico de festa de aniversário, em forma de ironia no canteiro central da Avenida Bonocô. Tal protesto começou através da rede social Facebook e mostrou a indignação do povo soteropolitano com tamanha demora e os custos elevados

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